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1.
Saúde Soc ; 31(4): e210649pt, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410120

RESUMO

Resumo A preocupação com o consumo prejudicial de álcool está na interseção da pandemia com a saúde mental. Mudanças nos padrões de consumo durante a crise sanitária têm sido documentadas no Brasil e internacionalmente. Este estudo avaliou o impacto da pandemia nos procedimentos a usuários de álcool no Brasil, por meio dos registros dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Selecionaram-se dados de janeiro de 2019 a dezembro de 2020, com discriminação por macrorregião geográfica, sexo, idade e raça/cor. Realizou-se análise descritiva, cálculo da variação percentual e distribuição em séries temporais. A análise comparativa apontou redução nos procedimentos no início da pandemia (-52,4%), com diferenças entre sexo e faixa etária. Observou-se diferenças entre macrorregiões, com pior resultado no Norte do país (-70,1%). O segundo semestre de 2020 apresentou retomada nos procedimentos, porém em quantidade aquém do realizado no ano anterior (-41,7%). Houve aprofundamento das desigualdades já existentes, especialmente com a queda mais elevada nas macrorregiões mais pobres, com maior fragilidade na rede de saúde mental. Dada a magnitude do álcool como problema de saúde pública e o papel central dos CAPS, ressalta-se a necessidade de instituir políticas e programas de saúde visando minimizar o impacto da pandemia na redução da assistência psicossocial.


Abstract The concern with harmful alcohol consumption is at the intersection of the pandemic and mental health, with changes in drinking patterns during the health crisis being documented in Brazil and internationally. This study assessed the impact of the pandemic on the mental health care of alcohol users in Brazil by analyzing the attendance records of Psychosocial Care Centers (CAPS). Data were collected from January 2019 to December 2020, broken down by geographic macro-region, gender, age, and ethnicity/color. Descriptive analysis, calculation of percentage variation, and time-series distribution were performed. Comparative analysis showed a reduction in care at the beginning of the pandemic (-52,4%), with differences between gender and age groups. As for the differences observed between macro-regions, the North had the worst results (-70,1%). The second semester of 2020 saw an increase in the number of appointments, but less than in the previous year (-41,7%). Pre-existing inequalities were worsened, especially in the poorest macro-regions, with greater fragility in the mental health network. Given the magnitude of alcohol as a public health issue and the key role played by CAPS, health policies and programs aimed at minimizing the impact of the pandemic in psychosocial care are urgent.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Saúde Mental , Atenção à Saúde , Alcoolismo , Pandemias , COVID-19 , Serviços de Saúde Mental
2.
Trab. educ. saúde ; 16(3): 1079-1094, Sept.-Dec. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-963045

RESUMO

Resumo Este artigo resultou de um estudo transversal sobre o cuidado em saúde mental com 29.778 equipes da Estratégia Saúde da Família de todo o Brasil (87,1% do total), incluindo avaliação normativa dos dados do segundo ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (2013-2014) nas dimensões perfil dos profissionais, promoção da saúde mental, gestão e oferta do cuidado. Os resultados mostraram que 33,8% dos entrevistados tinham vínculo trabalhista precário e 60,3% deles se sentiam despreparados para atuar em saúde mental. A oferta do conjunto de ações avaliadas só ocorreu em 9,5% das equipes em todo o Brasil (2,2% na região Norte). Cerca de metade não desenvolvia estratégias de promoção da saúde e apenas 9,8% efetivavam a gestão do cuidado. Concluiu-se que os baixos percentuais de implantação em nível nacional coexistem com expressivas desigualdades regionais, com piores resultados no Norte. Fazem-se necessários o fortalecimento de ações de promoção da saúde, a qualificação das equipes, a desprecarização de vínculos e o reordenamento da gestão do cuidado.


Abstract The article is the result of a cross-sectional study about care in mental health with 29,778 teams from the Family Health Strategy from all over Brazil (87.1% of the total of teams), including a normative evaluation of the data of the second cycle of the National Program for the Enhancement of Access and Quality in Primary Health Care (2013-2014) in the dimensions of the profile of the professionals, promotion of mental health, management, and offer of care. The results showed that 33.8% of the interviewees had precarious labor relationships, and that 60.3% of them did not feel prepared to work in mental health. The offer of the set of actions evaluated only occurred in 9.5% of the teams in all of Brazil (2.2% in the Northern region). Around half of them did not develop strategies to promote health, and only 9.8% actually carried out the management of care. We concluded that the low percentages of implementation on the national level coexist with significant regional inequalities, with the worst results coming from the Northern region. It is necessary to strengthen the actions of promotion of health, the qualification of the teams, to reverse the precariousness of the labor relationships, and to reorganize the management of care.


Resumen Este artículo resultó de un estudio transversal sobre el cuidado de la salud mental realizado con 29.778 equipos de la Estrategia de Salud de la Familia de todo Brasil (87,1% del total), incluyendo la evaluación normativa de los datos del segundo ciclo del Programa Nacional de Mejora del Acceso y Calidad de la Atención Básica (2013-2014) en las dimensiones perfil de los profesionales, promoción de la salud mental, gestión y oferta del cuidado. Los resultados demostraron que el 33,8% de los entrevistados contaban con una relación laboral precaria y el 60,3% de ellos no se sentía preparado para trabajar en la salud mental. La oferta del conjunto de acciones evaluadas sólo se produjo en el 9,5% de los equipos de todo Brasil (2,2% en la región Norte). Alrededor de la mitad no desarrollaba estrategias de promoción de la salud y sólo el 9,8% hacía efectiva la gestión del cuidado. Se concluyó que los bajos porcentajes de implantación a nivel nacional coexisten con expresivas desigualdades regionales, con peores resultados en el Norte. Se hace necesario el fortalecimiento de acciones de promoción de la salud, la cualificación de los equipos, la desprecarización de las relaciones laborales y la reordenación de la gestión del cuidado.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Planos e Programas de Saúde , Saúde Mental
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