Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 90(6): 388-395, jun. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-485183

RESUMO

FUNDAMENTO: Otimização da veia safena na revascularização miocárdica. OBJETIVO: Apresentar a técnica no-touch de preparo da veia safena. Essa técnica consiste na retirada da veia safena do seu leito, com um pedículo de tecido adiposo, protegendo-a contra espasmos, sendo desnecessário distendê-la. MÉTODOS: Estudo prospectivo e randomizado, incluindo 156 pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica. Comparação da técnica no-touch com duas outras técnicas: convencional e intermediária. Procedeu-se à avaliação da morfologia endotelial, utilizando a microscopia. A perviabilidade das pontes foi determinada com exame angiográfico num período médio de 18 meses após a operação. A enzima óxido nítrico sintetase endotelial (eNOS) foi identificada por meio do estudo imunohistoquímico. RESULTADOS: A avaliação morfológica mostrou integridade endotelial de 97 por cento nas veias do grupo no-touch; enquanto quase metade da superfície endotelial das veias tratadas pelas outras técnicas exibiu ausência de células endoteliais. A angiografia revelou perviabilidade de 95,4 por cento para as pontes do grupo no-touch, 88,9 e 86,2 por cento para as pontes do grupo convencional e intermediária, respectivamente. O estudo imunohistoquímico revelou a presença da eNOS nas três camadas que compõem a parede da veia no grupo no-touch e redução dessa enzima no grupo convencional. CONCLUSÃO: A integridade endotelial e a atividade da eNOS foram melhor preservadas com o uso da técnica no-touch. A proteção mecânica fornecida pelo tecido gorduroso circundante à veia e a atividade vasodilatadora e bloqueadora da agregação plaquetária causada pelo óxido nítrico podem ser responsáveis pela proteção da veia contra o espasmo, como também por sua alta perviabilidade imediata.


BACKGROUND: Optimization of the saphenous vein for myocardial revascularization. OBJECTIVE: To present the no-touch technique of the saphenous vein preparation. This technique consists of harvesting the vein with a pedicle of surrounding tissue, which protects the vein from spasms, obviating the need for distension. METHODS: A prospective, randomized study with 156 patients who underwent artery bypass grafting was performed comparing three saphenous vein harvesting techniques: conventional, intermediate, and no-touch. A morphological study of the endothelium was carried out using scanning microscopy. An angiographic assessment of the vein graft patency was performed at a mean follow-up time of 18 months. Also, an immunohistochemical assessment was carried out to identify the endothelial enzyme nitric oxide synthase (eNOS) in the vein wall RESULTS: The preservation of the endothelial cell integrity was greater in the no-touch technique than in the other procedures. At angiographic follow-up, the patency for the no-touch group was 95.4 percent, 88.9 percent for the grafts of the conventional technique group, and 86.2 percent for the grafts performed in the intermediate technique group. The immunohistochemical assessment revealed eNOS in all three layers of the vein wall in the no-touch group and reduction of this enzyme in the conventional group. CONCLUSION: The endothelial integrity and eNOS activity were better preserved when using the no-touch technique for vein graft harvesting. The mechanical protection provided by the cushion of surrounding tissue in the no-touch group, the vasorelaxation and thromboresistant activities of nitric oxide may be responsible for the reduction of vasospasms and improved patency rate.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Endotélio Vascular/ultraestrutura , Óxido Nítrico/metabolismo , Veia Safena/transplante , Coleta de Tecidos e Órgãos/métodos , Grau de Desobstrução Vascular/fisiologia , Angiografia Coronária , Ponte de Artéria Coronária/instrumentação , Seguimentos , Oclusão de Enxerto Vascular , NADPH Desidrogenase/metabolismo , Óxido Nítrico Sintase Tipo III/metabolismo , Óxido Nítrico Sintase/metabolismo , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Veia Safena/enzimologia
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 18(3): 261-267, July-Sept. 2003. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-360611

RESUMO

OBJETIVO: Nos últimos anos, tem-se observado um grande avanço na cirurgia de revascularizaçäo miocárdica sem circulaçäo extracorpórea (RMSCEC). Esse desenvolvimento deveu-se à combinaçäo dos avanços da técnica cirúrgica e ao desenvolvimento de instrumentos que possibilitam a realizaçäo deste procedimento nas mais variadas situações. Este é um estudo retrospectivo, que visa avaliar nossa experiência com este procedimento nos últimos 11,5 anos. Os autores enfatizam o rápido progresso do método nos últimos anos, suas indicações, contra-indicações e resultados. MÉTODO: No período de agosto de 1991 e dezembro de 2002, 3.410 pacientes consecutivos, portadores de angina do peito, foram submetidos a cirurgia de revascularizaçäo miocárdica sem circulaçäo extracorpórea. A idade variou de 13 a 93 anos (63 +/- 12,0 anos), sendo 58 por cento dos pacientes do sexo masculino. A angina foi classificada segundo a Canadian Cardiovascular Society, sendo 6,1 por cento na classe I, 6,8 por cento na classe II, 46,3 por cento na classe III e 40,8 por cento na classe IV. RESULTADOS: A mortalidade intra-operatória foi baixa (0,4 por cento). A mortalidade hospitalar (trinta dias de pós-operatório) foi de 2,58 por cento. A mortalidade e morbidade, no grupo dos pacientes octogenários, foram extremamente baixas em relaçäo aos pacientes operados com circulaçäo extracorpórea (2,2 por cento x 12,6 por cento) (p<0,001). As complicações pós-operatórias que näo resultaram em óbito foram de 7,6 por cento. No último ano, näo observamos diferença entre o número de condutos nos pacientes operados com e sem CEC [com CEC 2,8+/-1,2 e sem CEC 2,8+/-0,8 (NS)]. Infarto agudo do miocárdio foi a complicaçäo näo fatal mais freqüente, observada em 2,8 por cento dos pacientes. O tempo médio de permanência na UTI foi de 22,3 horas. CONCLUSÕES: A RMSCEC, usada como técnica de revascularizaçäo em pacientes multiarteriais, é um procedimento reproduzível e apresenta resultados semelhantes aos obtidos com a operaçäo convencional com CEC. Nesta série foi possível revascularizar o miocárdio sem circulaçäo extracorpórea em mais de 95 por cento dos pacientes, tornando assim, a princípio, todos os pacientes, com indicaçäo de revascularizaçäo miocárdica, potenciais candidatos à operaçäo de RMSCEC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/cirurgia , Revascularização Miocárdica , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio , Estudos Retrospectivos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA