RESUMO
Objetivo: Avaliar os resultados clínicos da adaptação de lentes de contato Acuvue Toric®. Método: Quarenta pacientes amétropes astigmatas recrutados para o estudo foram submetidos à avaliação oftalmológica completa e testes com as lentes Acuvue Toric® parra a escolha dos parâmetros das lentes a serem prescritas. Ao final destes exames, 35 pacientes foram eleitos para participar do estudo. Os 35 pacientes retornaram para receber as lentes prescritas. Trinta pacientes retornaram, 15 dias depois, para o controle da adptação das lentes anteriores. Vinte e nove retornaram 30 dias depois para avaliação das lentes em uso. Em cada retorno mediu-se a AV monocular para longe, avaliou-se a centralização, movimento e posição da marca de orientação das lentes, assim como o desempenho visual, conforto, manuseio e satisfação geral. Para a graduação das respostas de desempenho adotou-se uma escala de notas que variava de 0 (péssimo) a 100 ( excelente). Resultados: Nas avaliações, o movimento das lentes foi considerado adequado em mais de 89 porcento dos olhos e a centralização em mais de 83 porcento dos olhos. Em metade dos olhos as lentes mantiveram a posição da marca de orientação em até 5° porcento e em mais de 75 porcento dos olhos dentro de 10°. Os valores de desempenho para acuidade visual foram superiores a 75, manuseio mais de 79, conforto mais de 89 e satisfação geral mais de 80. Conclusão: Neste estudo, as lentes Acuvue Toric® foram adaptadas em número expressivo dos indivíduos testados e tiveram desempenho bastante favorável em todas as categorias de avaliação.
Assuntos
Humanos , Lentes de Contato de Uso Prolongado , Acompanhamento Ocular Uniforme , Acuidade Visual , Resultado do TratamentoRESUMO
Estudar o comportamento e características de usuários de lentes de contato ligados á área de saúde. Método: Realizou-se um levantamento entre universitários da área de saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, no período de 23 a 27 de novembro de 1998. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário auto-aplicável previamente testado. Resultados e Discussäo: Dentre 1.173 estudantes, 207 (17,2 por cento) usavam lentes de contato, sendo 78,3 por cento do sexo feminino e 21,7 por cento sexo masculino. Eram usuários de lentes rígidas 12,1 por cento e 87,9 por cento utilizavam hidrofílicas, demonstrando um aumento progressivo das últimas quando se compara a estudos nacionais anteriores. Dos usuários de lentes de contato hidrofílicas, 57,6 por cento utilizavam descartáveis e desses 88,5 por cento näo utilizavam de acordo co os padröes de uso e descartabilidade estabelecidos. Do número total de usuários, 37,7 por cento relataram algum problema ocular durante o uso. Embora 97,1 por cento tenham feito a adaptaçäo com o oftalmologista, 14,2 por cento dos usuários de descartáveis näo obtiveram novas lentes em clínicas oftalmológicas. Por outro lado, 81,1 por cento procuraram o oftalmologista, semestral ou anualmente, para revisäo da adaptaçäo. Recomendaçäo: Para reduzir o número de complicaçöes e a desistência do uso de lentes de contato, o usuário deve ser educado sobre a forma correta de utilizá-las, ser orientado sobre os sinais e sintomas de alerta para problemas oculares e receber as informaçöes também por escrito.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Lentes de Contato/efeitos adversos , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Lentes de Contato de Uso Prolongado , Orientação , Serviços de Saúde para EstudantesRESUMO
Com os objetivos de detectar glaucomatosos e encaminha-los para tratamento, conscientizar a populaçäo para a necessidade de prevençäo a cegueira e colaborar para o conhecimento da prevalência e condiçöes de tratamento dos glaucomatosos no Brasil, realizamos uma campanha comunitária que durou três meses, na cidade de Joinville - Santa Catarina. Foram triados 8.061 pessoas com mais de 20 anos de idade. Dessas, 571(7,08%), suspeitas de serem portadoras de glaucoma, foram encontradas para completar os exames que incluíram estudo do campo visual e curva diária da pressäo ocular. A prevalência de glaucoma crônico simples na populaçäo estudada demonstrou ser 1,48% a partir de 20 anos, 1,75% quando se consideravam glaucomatosos a partir de 40 anos de idade, subindo para 2,07% acima dos 50 anos. Dos suspeitos de serem portadores de glaucoma, 6% näo tiveram seu diagnóstico confirmado. Para esse grupo foi recomendado controle periódico, porque alguns deles deveräo evoluir para o estabelecimento da doença. Näo encontramos diferença que fosse significativa com relaçäo ao sexo, na prevalência de glaucoma. 19,79% dos glaucomatosos relataram glaucoma na família. Apenas 7(7,29% dos glaucomatosos sabiam ser portadores da doença, sendo que somente 3(3,12) utilizam as medicaçäo recomendada. Isso demonstra a grande carência de programas educativos de prevençäo a cegueira