Tratamento conservador da síndrome do impacto subacromial: estudo em 21 pacientes / Conservative treatment of subacromial impact syndrome: study in 21 patients

A síndrome do impacto subacromial é um distórbio cada vez mais observado na prática clínica. Dentre asa modalidades de tratamento, o fisioterápico é dos mais recomendados. Dessa forma, objetivou-se avaliar a eficácia do tratamento conservador fisioterápico da síndrome do impacto subacromial utilizando-se protocolo adotado na Clínica de Ortopedia e Fisiatria Dr. Giordano Ltda. Foram estudados, prospectivamente, 21 pacientes (28 ombros com diagnóstico de síndrome do impacto subacromial), 16 mulheres (76,2 por cento) e 5 homens (23,8 por cento) com idade média de 58,9 anos (variandode 42 a 79 anos). O lado esquerdo esteve envolvido isoladamente em 9 pacientes (42,9 por cento) e o direito em 5 (23,8 por cento). Em 7 pacientes (33,3 por cneto), o acometimento foi bilateral. O tratamento foi indicado imediatamente após o diagnóstico ser firmado e constituiu inicialmente (fase aguda) de diatermia com ondas curtas (20 minutos), irradiaçäo com laser de baixa energia (gálio-arsênico) (5 minutos), estimulaçäo elétrica transcutânea (20 minutos) e cinesioterapia (exercícios de Codman), com sessöes realizadas três vezes por semana. Passada a fase aguda, foram acrescentados exercícios visando ao ganho de amplitude de movimentos e ao fortalecimento muscular. Os resultados foram avaliados segundo os critérios adotados pela Sociedade Americana de Cirugiöes do Ombro e do Cotovelo e dos 28 ombros envolvidos. Em 7 (25 por cento), os resultados foram considerados excelentes; em 17 (60,7 por cento), bons; em 3 (10,7 por cento), regulares; e em 1 (3,6 por cento), ruim. conclui-se que o protocolo utilizado é eficiente e pode ser adotado para o tratamento da síndrome do impacto subacromial.

Fratura por estresse: etiopatogenia, diagnóstico e tratamento / Stress fracture: etiopathogeny, diagnostic and treatment

Os autores apresentam uma revisão dos aspectos relacionados à fratura por estresse, como fatores de risco, dificuldades diagnósticas, diagnósticos diferenciais e métodos de tratamento, ressaltando a necessidade de se ter um alto grau de suspeita para a identificação desta lesão nos casos de dor musculoesquelética de origem obscura, evitando-se complicações

Tratamento do dedo em gatilho pela injeçäo local de corticosteróide / Treatment of trigger finger by local corticosteroid injection

Os autores realizaram estudo retrospectivo de 31 pacientes que apresentavam 52 dedos em gatilho primários visando avaliar a eficácia do tratamento com injeçäo local de corticosteróide associado a anestésico local sem adrenalina. Foram aplicadas de uma a três injeções ao nível da polia flexora A1, com intervalo mínimo entre elas de duas semanas. O tempo de acompanhamento médio foi de 44 meses (de 6 a 127 meses). Os autores constataram resultados satisfatórios (resoluçäo ou melhora significativa do quadro) em 78,8 por cento e resultados insatisfatórios (sem melhora significativa ou manutençäo do quadro) em 21,2 por cento. No grupo de resultados satisfatórios 53,8 por cento melhoraram após uma injeçäo, 17,3 por cento após duas e 7,7 por cento após três. Para o grupo com resultados insatisfatórios foi indicado tratamento cirúrgico. Os autores concluíram que o tratamento proposto é eficiente e seguro, devendo constituir-se na primeira opçäo em casos de dedos em gatilho primários com menos de seis meses de evoluçäo.

Osteoma osteóide como patologia de joelho: relato de caso / Osteoid osteoma as a knee pathology: report of a case

No presente trabalho, é apresentado um caso de osteoma osteóide (OO) localizado na metáfise proximal da tíbia em uma paciente com dez anos de idade. Os autores descrevem o caso e o tratamento instituido, assim como apresentam os métodos diagnósticos e o diagnóstico diferencial do osteoma osteóide. No final, os autores discutem aspectos importantes e ainda näo bem esclarecidos desta doença

Hidatidosis hepática: cirugía resectiva versus no resectiva / Hepatic hydatidosis: resective versus non-resective surgery

Se presenta la experiencia de 11 años en 73 pacientes operados por hidatidosis hepática en el Servicio de Cirugía del Hospital del Salvador, Santiago. En 48 casos se empleó cirugía no resectiva y en 25 cirugía resectiva, al comparar los dos grupos se constató menor morbilidad en los resectivos de 8% contra 41% en los no resectivos, una mortalidad de 0% en el primer grupo y de 6,25% en el segundo y una hospitalización de 30 días en el grupo resectivo. Se concluye que si existen condiciones ambientales y experiencia, debe efectuarse, en lo posible, cirugía resectiva del quiste hidatídico hepático