RESUMO
O número de doenças infecciosas e de infecções cruzadas vem grassando dramaticamente entre os profissionais das áreas médica, paramédica e odontológica. É, pois essencial o efetivo controle de infecção do local de trabalho, a fim de minimizar o risco de transmissão de infecção de todos os consultórios odontológicos, especialmente na prática periodontal, em que procedimentos invasivos são rotineiramente executados. Para apropriarmo-nos da orientação seguida por nossos colegas, entrevistamos 106 cirurgiões dentistas (clínica geral) em várias cidades do Sul de Minas Gerais, com o intuito de averiguar as formas e números de prevenção e controle de infecção comumente usados. A apuração destes resultados levou à constatação de que a maioria dos profissionais estão preocupados com a contaminação mas, ainda assim, ignoram ou não utilizam as barreiras protetoras, principalmente devido a fatores econômicos e à falta de costume. Fazendo a sua parte, ou seja, seguindo criteriosamente as barreiras recomendadas, os cirurgiões dentistas afastarão os riscos de contaminação que poderão atingir os pacientes, os profissionais da área e seus respectivos familiares
Assuntos
Assepsia , Controle de Infecções/métodos , Consultórios Odontológicos , Desinfecção/métodos , Esterilização/métodos , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
A infecção cruzada na prática odontológica é uma questão que diz respeito a todos os que se relacionam com a profissão de Cirurgião-dentista. Embora o problema sempre estivesse presente, ainda não houve conscientização e disposição suficientes para se tomarem as providências necessárias e lidar-se com ele, minimizando os riscos para os pacientes e operadores, simultâneamente. Algumas medidas preventivas da infeccção cruzada também são consideradas e discutidas neste trabalho