Assuntos
Biópsia , Cirurgia Geral , Dermatologia , Documentação , Pele/cirurgia , Transplante de Pele/métodos , Acne Vulgar/cirurgia , Dermabrasão , Unhas/cirurgiaRESUMO
A icterícia persistente como resultado de estenose de colédoco distal, em indivíduos com pancreatite crônica, é encontrada entre dez e 25% de casuísticas publicadas. A conseqüência observada nestes pacientes é, em período variável de evoluçäo, a cirrose biliar. Este fato, no entanto, näo é verificado unanimente por todos os autores. Entre janeiro de 1972 e dezembro de 1980, 149 pacientes foram internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, na Universidade de Säo Paulo para tratamento cirúrgico de pancreatite crônica. Entre eles, 45 (30,2%) foram operados concomitantemente por estenose de ducto biliar. Deste grupo, onze pacientes tiveram, no período pré-operatório colestase persistente e seu tratamento cirúrgico e posterior seguimento säo objeto desta comunicaçäo. Dois dos pacientes deste grupo já haviam sido operados: um havia sido submetido à pancreatojejunostomia e outro à pseudocistojejunostomia associada à colecistojejunostomia. Dois outros pacientes haviam sido submetidos à drenagem externa da via biliar para tratamento de colangite. Os onze pacientes foram submetidos à hepaticojejunostomia em Y de Roux. A exceçäo dos dois pacientes que já haviam tido operaçäo que tratasse a pancreatite crônica, os nove restantes tiveram diferentes abordagens do pâncreas, concomitante à derivaçäo biliar. Seis destes foram submetidos à pancreatojejunostomia à Puestow II, dois a pseudocistojejunostomia e um à operaçäo de Whipple. O seguimento pós-operatório foi de seis meses a sete anos. A ocorrência de fístula biliar que se fechou espontaneamente foi a única complicaçäo pós-operatória imediata. No período tardio houve dois óbitos por úlcera gástrica hemorrágica. Em um desses casos, o evento fatal ocorreu após quadro de colangite, e no outro a úlcera se desenvolveu no período pós-operatório. Com base nestes bons resultados, os autores recomendam o uso da hepaticojejunostomia em Y de Roux para tratamento da colestase persistente concomitante à pancreatite crônica
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pancreatite/etiologia , Colestase Extra-Hepática/complicações , Pancreatite/diagnóstico , Doença CrônicaRESUMO
A importância do fator infecçäo nas necroses pancreáticas é reconhecida por diversos autores existindo, no entanto, grande controvérsia sobre o papel real das infecçöes na evoluçäo das lesöes necróticas. Num estudo retrospectivo de 37 doentes com necroses pancreáticas, comprovadas cirurgicamente, foram verificados seis casos de necroses näo infectadas. A presença de infecçäo do tecido necrótico foi estabelecida através de bacterioscopia e/ou cultura positivas. No grupo com necroses infectadas a litiase biliar foi o fator etiológico mais frequente em 16 casos, enquanto no grupo näo infectado o alcoolismo esteve presente em três casos. No grupo com necrose infectada 14 doentes foram submetidos a cirurgia antes do 10 dia da doença, enquanto no grupo näo infectado todos os doentes foram operados após o 30 dia do inicio da doença. No grupo com infecçäo a mortalidade global foi de 35,4%, enquanto no grupo sem infecçäo näo houve óbitos. Os achados desta investigaçäo sugeram que a infecçäo do tecido necrótico pode ocorrer precocemente na evoluçäo das necroses pancreáticas agudas constituindo-se um importante fator de gravidade da doença. Parece justificável a realizaçäo de um estudo clínico prospectivo visando à avaliaçäo da presença de infecçäo nas pancreatites agudas e sua correlaçäo com a evoluçäo da doença