Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(2): e-213601, abr.-jun. 2023.
Artigo em Espanhol, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1511532

RESUMO

Introdução: Os tratamentos cirúrgicos ou adjuvantes dos cânceres ginecológicos podem desencadear sequelas, entre elas, as disfunções miccionais: incontinência urinária, retenção urinária e bexiga hiperativa. A primeira linha de tratamento dessas disfunções consiste em tratamentos conservadores, incluindo a fisioterapia, o que torna importante revisar a literatura vigente sobre o tema. Objetivo: Revisar na literatura a atuação do fisioterapeuta nas disfunções miccionais em mulheres tratadas de cânceres pélvicos. Método: Revisão sistemática, com estratégias de busca nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane, utilizando a ferramenta PICO: P ­ mulheres tratadas de cânceres pélvicos, I ­ fisioterapia ou eletroterapia, C ­ "nenhum/não se aplica", e O ­ disfunções pélvicas. Resultados: Foram encontrados 93 estudos. Destes, selecionaram-se sete para leitura do texto completo e extração de dados. Dos três artigos que abordam o manejo da incontinência urinária, todos utilizaram o treinamento da musculatura do assoalho pélvico como pelo menos um dos procedimentos fisioterapêuticos, tendo metodologia semelhante. Dos quatro artigos que abordam a retenção urinária, em dois, houve utilização de estimulação elétrica transcutânea e, nos outros dois, treinamento funcional da musculatura do assoalho pélvico. Os estudos mostraram uma melhora dos sintomas relacionados à incontinência e retenção urinária, no entanto, a qualidade metodológica de alguns estudos foi baixa. Conclusão: A fisioterapia é um tratamento promissor no manejo de disfunções miccionais no pós-tratamento de cânceres pélvicos. Todavia, a evidência atual deve ser vista com parcimônia em razão da qualidade metodológica dos estudos


Introduction: Surgical or adjuvant treatments of gynecological cancers may cause various sequelae, and, among them, urination disorders: urinary incontinence, retention and overactive bladder. The first line of treatment for voiding disorders consists in conservative treatments, including physiotherapy, therefore, it is important to review the current literature on the theme. Objective: To review the literature on physiotherapeutic treatments for urination disorders in women who have been treated of genital neoplasms. Method: A systematic review has been conducted with specific search strategies applied in the databases PubMed, Embase and Cochrane, utilizing the PICO strategy: P ­ women who have been treated for their genital neoplasms, I ­ physiotherapy or electrotherapy, C ­ "none/ doesn't apply", and O ­ pelvic dysfunctions. Results: 93 studies were found. Of these, seven were selected for full text reading and data extraction. Of the three studies that discuss how to deal with UI, all utilized pelvic floor exercises with at least one of the physiotherapy procedures with similar methodology. Four studies discussed urinary retention and two of them utilized transcutaneous electrical stimulation and the other two, functional pelvic floor training. The studies showed a betterment of the symptoms related to urinary incontinence and retention; however, the methodological quality of a few studies was low. Conclusion: Physiotherapy is a promising form of treatment for urination disorders post-female genital neoplasm treatment. Nevertheless, current evidence must be seen cautiously due to the methodological quality of the studies


Introducción: Los tratamientos quirúrgicos o adyuvantes de los cánceres ginecológicos pueden desencadenar secuelas, entre ellas trastornos de la micción: incontinencia, retención urinaria y vejiga hiperactiva. La primera línea de tratamiento de los trastornos de la micción consiste en tratamientos conservadores, incluida la fisioterapia, por lo que es importante revisar la literatura actual sobre el tema. Objetivo: Revisar en la literatura la actuación del fisioterapeuta en las disfunciones miccionales en mujeres tratadas por cáncer pélvico. Método: Revisión sistemática, con estrategias de búsqueda en PubMed, Embase y Cochrane, utilizando la estrategia PICO: P ­ mujeres tratadas por cáncer pélvico, I ­ fisioterapia o electroterapia, C ­ "ninguna/ no aplicable", y O ­ disfunciones pélvicas. Resultados: Se encontraron 93 estudios. De ellos, se seleccionaron siete para la lectura del texto completo y la extracción de datos. De los tres que abordan el manejo de la IU, todos utilizaron el entrenamiento muscular del piso pélvico como al menos uno de los procedimientos fisioterapéuticos, utilizando una metodología similar. De los cuatro artículos que abordan la retención urinaria, dos utilizaron estimulación eléctrica transcutánea y dos utilizaron entrenamiento funcional del piso pélvico. Los estudios mostraron mejoría en los síntomas relacionados con la incontinencia y la retención urinaria, sin embargo, la calidad metodológica de algunos estudios fue baja. Conclusión: La fisioterapia es un tratamiento prometedor en el manejo de la disfunción miccional después del tratamiento del cáncer pélvico. No obstante, la evidencia actual debe verse con parsimonia debido a la calidad metodológica de los estudios


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Incontinência Urinária , Retenção Urinária , Modalidades de Fisioterapia , Neoplasias dos Genitais Femininos
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(6): 530-536, June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-956481

RESUMO

SUMMARY Breast cancer is one of the most common types of tumor in the world and the most common among women. There are several treatments for breast cancer; however, the condition often can be accompanied by severe complications in a woman's life. OBJECTIVE: o evaluate and compare body image perception, quality of life, tenderness, and pain in women with breast cancer during preoperative and postoperative periods of 30, 60 and 90 days. MATERIALS AND METHODS: We conducted a prospective longitudinal study. The patients answered the questionnaire "How I relate to my own body", EORTC QLQ-C30 and EORTC QLQ-BR23. We assessed upper limb and breast sensitivity with an esthesiometer. Patients were questioned about the presence and level of pain on a scale of 0 to 10. RESULTS: For body image, it was possible to observe a significant difference between pre and postoperative at 30 days. There were changes in some areas of the EORTC QLQ C30 and EORTC QLQ BR23 questionnaires, such as arm and breast symptoms, social function, constipation, sexual function and satisfaction, among others. For evaluation of breast and axilla sensitivity and assessment of pain, all postoperative periods showed significant differences when compared to the preoperative period. The sensitivity of the inner region of the arm presented no significant change. CONCLUSION: The difference found in the study shows that evaluations on all scales should be done in several periods, using a proper treatment for the changes and individuality of each patient.


RESUMO O câncer de mama é um dos tipos mais comuns de tumores no mundo e o tipo mais comum entre as mulheres. Existem tratamentos severos para o câncer de mama, no entanto, em muitos casos, podem ser acompanhados por complicações sérias para a vida da mulher. OBJETIVO: Avaliar e comparar a percepção da imagem corporal, a qualidade de vida, a sensibilidade e a dor em mulheres com câncer de mama nos períodos pré-operatório e pós-operatório de 30, 60 e 90 dias. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal prospectivo. Os pacientes responderam ao questionário "Como me relaciono com meu próprio corpo", o EORTC QLQ-C30 e o EORTC QLQ-BR23. Fizemos uma avaliação da sensibilidade do membro superior e da mama com um estesiômetro. Os pacientes foram questionados sobre a presença de dor e seu nível em uma escala de 0 a 10. RESULTADOS: Para a imagem corporal, foi possível observar uma diferença significativa entre o pré e pós-operatório de 30 dias. Mostrou mudanças em algumas áreas dos questionários EORTC QLQ C30 e EORTC QLQ BR23, como sintomas de braço e mama, função social, constipação e função sexual e satisfação, entre outros. Para avaliação da sensibilidade mamária e axilar e avaliação da dor, todos os períodos de pós-operatório apresentaram diferenças significativas quando comparados ao período pré-operatório. A sensibilidade da região interna do braço não apresentou mudanças significativas. CONCLUSÃO: A diferença encontrada no estudo mostra que as avaliações em todas as escalas devem ser feitas em vários períodos, utilizando um tratamento adequado que enfrente as mudanças e a individualidade de cada paciente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Qualidade de Vida/psicologia , Imagem Corporal/psicologia , Neoplasias da Mama/cirurgia , Percepção do Tato , Orgasmo , Período Pós-Operatório , Fatores de Tempo , Medição da Dor/psicologia , Neoplasias da Mama/psicologia , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Estudos Longitudinais , Estatísticas não Paramétricas , Período Pré-Operatório , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA