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São Paulo med. j ; 123(5): 234-241, Sept.-Nov. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418659

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: A prevalência e os fatores correlatos de desordens sexuais masculinas como disfunção erétil e ejaculação precoce têm sido estudados em muitos países, entretanto, bem menos investigações se ocuparam especificamente dos problemas sexuais femininos. Além disso, relativamente pouco se sabe sobre a freqüência usual da atividade sexual e sobre como indivíduos mais velhos tentam lidar com seus problemas sexuais. O objetivo deste estudo foi estudar a atividade sexual, a prevalência de problemas sexuais e os comportamentos de busca de ajuda relacionados a esses problemas, entre homens e mulheres de meia-idade e mais velhos no Brasil.TIPO DE ESTUDO: Inquérito populacional realizado pela Faculdade Oswaldo Cruz. Pesquisa por telefone (discagem aleatória) conduzida no Brasil em 2001 e 2002. MÉTODOS: As entrevistas foram baseadas num questionário padronizado, incluindo informações demográficas, saúde em geral, e comportamentos, atitudes e crenças sexuais. Um total de 1.199 indivíduos no Brasil (471 homens e 728 mulheres) de 40 a 80 anos completou o inquérito. RESULTADOS: Ao todo, 92,6% dos homens e 58,3% das mulheres referiram alguma atividade sexual no ano que precedeu a entrevista, e mais da metade dos homens e mulheres reportaram atividade sexual mais de uma vez uma semana. Ejaculação precoce (30,3%) foi o problema sexual masculino mais comum, seguido por incapacidade de alcançar o orgasmo (14,0%), dificuldades de ereção (13,1%) e falta de interesse sexual (11,2%). Os problemas sexuais relatados mais freqüentemente por mulheres foram dificuldades de lubrificação (23,4%) e falta de interesse sexual (22,7%). Depressão foi correlacionada significativamente com problemas sexuais nos homens e nas mulheres. Mais mulheres do que homens tinham procurado a ajuda de um profissional de saúde para seu problema(s) sexual(is). CONCLUSÕES: Os achados do GSSAB destacam a importância de encorajar o maior uso dos serviços de saúde disponíveis, incluindo consultas médicas sobre queixas ligadas à saúde sexual. Isso deverá não somente possibilitar que homens e mulheres mantenham uma função sexual satisfatória até idades mais avançadas, mas também poderá resultar numa melhora geral da qualidade da assistência à saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Disfunções Sexuais Fisiológicas/epidemiologia , Disfunções Sexuais Psicogênicas/epidemiologia , Entrevistas como Assunto , Brasil , Prevalência , Vigilância da População
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