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1.
Arq. bras. cardiol ; 91(6): 395-401, dez. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-501797

RESUMO

FUNDAMENTO: Os eventos arrítmicos ventriculares têm forte impacto na mortalidade dos pacientes com insuficiência cardíaca. O benefício do tratamento farmacológico otimizado da insuficiência cardíaca na redução da arritmia ventricular não foi ainda muito bem documentado. OBJETIVO: Análise dos efeitos do tratamento farmacológico otimizado da insuficiência cardíaca sobre a arritmia ventricular. MÉTODOS: Estudo clínico com desenho não aleatorizado, envolvendo 85 pacientes consecutivos (coorte aberta), não selecionados, idade média de 63,8±12,2 anos, 42 homens, 43 mulheres, com diagnóstico de insuficiência cardíaca, classes funcionais II a IV (NYHA - New York Heart Association), FE (fração de ejeção) < 0,40, que após otimização do tratamento foram acompanhados de janeiro de 2002 a maio de 2004, quanto ao comportamento da arritmia ventricular, à admissão e ao término do estudo. RESULTADOS: No início do estudo 60 por cento dos pacientes apresentaram mais de 1000 extra-sístoles ventriculares/24h, 100 por cento pares e 100 por cento taquicardia ventricular não sustentada (TVNS). Num seguimento que variou de 8 a 27 meses (20,0 + 4,8 meses) observou-se redução significativa do número total de extra-sístoles ventriculares/24h, do número de pares e do número de episódios de taquicardia ventricular não sustentada (p<0,05). Observou-se também melhora da classe funcional e do desempenho ao teste de caminhada de seis minutos. Em relação à fase anterior à inclusão no estudo observou-se diminuição das internações hospitalares (4,8 hospitalizações/paciente/ano e ao término do estudo 2,7 hospitalizações/paciente/ano) (p<0,005). CONCLUSÃO: O tratamento otimizado da insuficiência cardíaca diminuiu a ocorrência de arritmias ventriculares. A melhora da classe funcional, do desempenho físico e do número de hospitalizações podem ser atribuídas ao tratamento otimizado.


BACKGROUND: Ventricular arrhythmic events have a strong impact on the mortality of patients with heart failure. The benefits of the optimized drug treatment of heart failure in reducing ventricular arrhythmia have not been well documented yet. OBJECTIVE: To analyze the effects of the optimized drug treatment of heart failure on ventricular arrhythmia. METHODS: This is a clinical study with a non-randomized design of 85 consecutive (open cohort) non-selected patients, with a mean age of 63.8±12.2 years; 42 were males and 43 were females. All patients had a diagnosis of heart failure (HF), NYHA Functional Class II to IV, EF < 0.40 and, after treatment optimization, they were followed from January 2002 to May 2004, regarding the ventricular arrhythmia behavior, at admission and at the end of the study. RESULTS: At the start of the study, 60 percent of patients presented more than 1,000 ventricular extrasystoles in 24 hours, 100 percent pairs and 100 percent nonsustained ventricular tachycardia (NSVT). During a follow-up period of 8 to 27 months (20.0 + 4.8 months) a significant decrease in the total number of ventricular extrasystoles/24 hrs, number of pairs and number of NSVT episodes was observed (p<0.05). The improvement in functional class and performance at the six-minute walk test was also observed. A decrease in hospital admissions was also observed in relation to the period prior to the study inclusion (4.8 hospital admissions/patient/year and at the end of the study, 2.7 hospital admissions/patient/year) (p<0.005). CONCLUSION: The optimized treatment of HF decreased the incidence of ventricular arrhythmias. The improvement in the functional class, physical performance and the decreased number of hospitalizations can be attributed to the optimized treatment of HF.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas/tratamento farmacológico , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II/uso terapêutico , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Brasil , Teste de Esforço , Seguimentos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo , Taquicardia Ventricular/patologia , Complexos Ventriculares Prematuros/patologia , Caminhada/fisiologia
2.
Arq. bras. cardiol ; 71(4): 601-8, out. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-242047

RESUMO

Objetivo - Estudo multicêntrico, aberto e não comparativo, para avaliar a eficácia e a tolerabilidade de dois agentes anti-hipertensivos combinados em doses baixas: o beta-bloqueador cardiosseletivo bisoprolol (2,5 e 5,0mg) com 6,25mg de hidrocloratizada. Métodos - Cento e seis pacientes com hipertensão arterial nos estágios I e II (leve a moderada) receberam a combinação bisoprolol/hidrocloratizada, em uma única dose diária, e foram submetidos a uma avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), durante 8 semanas. Resultados - A combinação bisoprolol/hidrocloratiazida reduziu significativamente os valores médios iniciais da PAS (157,4mmHg para 1373,3mmHg) e da PAD (98,8mmHg para 87,4mmHg). Ao final do estudo, 61 por cento haviam normalizado a PA (<90mmHg) e 22,9 por cento deles foram responsivos ao tratamento, resultando em elevada taxa de resposta terapêutica (normalizados + responsivos) - total de 83,9 por cento dos casos. Eventos adversos foram descritos em 18,9 por cento dos pacientes, sendo os mais freqüentes: tontura e cefaléia. Não se observaram alterações clinicamente significativas nos níveis plasmáticos de glicose, potássio, ácido útico e perfil lipídico. Conclusão - A combinação bisoprolol/hidroclorotiazida em baixas doses pode ser considerada uma alternativa racional, eficaz e bem tolerada para o tratamento inicial da hipertensão arterial leve ou moderada.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Bisoprolol/uso terapêutico , Hidroclorotiazida/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Combinação de Medicamentos , Tolerância a Medicamentos , Seguimentos
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