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Intervalo de ano
1.
J. psicanal ; 43(79): 101-115, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603355

RESUMO

Considero a estranheza que os espelhos são capazes de provocar em nós. Comparo o espelho frio de vidro com o espelho vivo do olhar das mães. Procuramos no espelho aquilo que não conseguimos encontrar no olhar das mães. A tônica das reflexões decorre dessa analogia. Destaco vivências de aprisionamento nessa procura. Vivências primitivas intrauterinas e do nascimento são cogitadas, como registros factíveis de procura no espaço virtual do espelho. Atribuo à memória a função psíquica de transformar estímulos físicos, como a luz, em libido, ocorrendome o caso de Schreber. Comento a importância de não podermos nos ver diretamente. A função simbólica é destacada como promovedora da possibilidade do desaprisionamento do espelho. Questiono também se o mundo interno reluz no espelho. Encontro em Guimarães Rosa e Valiéri Briússov um universo de sentimentos gerados pelo mirar-se no espelho.


I consider the strangeness that mirrors are able to arouse in us. I compare the cold glass mirror with the living mirror of a mother’s look. In the mirror, we search for what we couldn’t find in our mother’s look. The basis for these reflections derives from this analogy and I underline the experiences of imprisonment throughout this searching. Primal intrauterine and birth experiences are also considered as possible registers of this search in the mirror’s virtual space. I attribute to memory the psychic function of transforming physical stimuli, such as light, in libido, and I allude to Schreber’s case for some considerations. I comment on the importance of the impossibility of seeing ourselves directly. The symbolic function is emphasized as the element that promotes the possibility of dis-imprisonment from the mirror. I also question whether the inner world glitters in the mirror. I find in Valiéri Briússov and Guimarães Rosa a universe of feelings aroused by the act of looking into the mirror.


Considero la extrañeza que los espejos pueden provocar en nosotros. Comparo el frio espejo de vidrio con el espejo vivo de la mirada de las madres. La tónica de esas reflexiones resulta de esta analogía. Destaco vivencias de aprisionamiento en esta búsqueda. Vivencias primitivas intrauterinas y del nacimiento son pensadas como registros factibles de búsqueda en el espacio virtual del espejo. Atribuyo a la memoria la función psíquica de transformar estímulos físicos como la luz, en libido, ocurriéndoseme el caso de Schreber. Comento la importancia de no podernos ver directamente. La función simbólica es destacada como promovedora de la posibilidad de liberación del espejo. Cuestiono también si el mundo interno reluce en el espejo. Encuentro en Guimarães Rosa y Valiéri Briússov un universo de los sentimientos generados al mirar-se en el espejo.


Assuntos
Memória , Autoimagem
2.
Psicol. USP ; 10(1): 239-57, jan.-jun. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248466

RESUMO

Muitas säo as vivências que se expressaräo em SILÊNCIOS. Muitos säo os silêncios. No bloco A, o silêncio denuncia a retirada para um outro mundo, a queda num abismo. No bloco B, o silêncio é controlador, exigindo a fala do analista, um jogo em que o que é falado näo tem a menor importância. Surge ainda como expressäo da necessidade de discriminar-se do analista e, na sua evoluçäo, como um enfrentamento a um estado sem sentido. No bloco C, o silêncio é agressivo, e a sobrevivência do analisando e analista ao mesmo criará um espaço que propiciará sonhos que surgiräo no bloco D. Esses momentos de silêncio-sonho säo situaçöes em que näo há discriminaçäo eu-näo eu


Assuntos
Idioma , Psicanálise , Processos Psicoterapêuticos , Inconsciente Psicológico
3.
Rev. bras. psicanál ; 33(4): 763-776, 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430518

RESUMO

O autor usa um modelo geológico para fazer analogia com o processo cultural e as crises no mesmo. Portanto, volta-se para um universo mais amplo nas reflexões que faz em torno das crises. Do modelo proposto deriva a idéia da mobilização de grande intensidade de energia que e capaz de promover transformações de qualidade na libido. Entende que as diferentes configurações objetais com que se apresentam nossas percepções de mundo tem relação com diferentes qualidades da libido envolvidas no fenômeno perceptivo. Traz inúmeros flashes do mundo do virtual e especula sobre a possibilidade da transformação na qualidade de libido - que vai chamar de virtualização da libido - estar envolvida nessa nova dimensão de mundo. Entende que a política econômica megaespeculadora que governa o planeta pertence a esse espaço da virtualidade. Usa os termos mundo virtual, virtualização da libido, virtualidade de forma específica e não sensu lato, pois obviamente todos os fenômenos mentais são virtuais, razão pela qual todas as expressões envolvendo o termo virtual serão sempre colocadas entre aspas. Finaliza, estranhando o tácito acordo e o silêncio cúmplice das ciências, e especialmente da psicanálise, as mazelas e às misérias gritantes e diuturnas que assolam a humanidade, entendendo-os também como crise, como expressão da progressiva lobotomia afetiva, quiçá uma das manifestações primevas da virtualização da libido.


Assuntos
Humanos , Cultura , Crise de Identidade , Libido , Psicanálise , Interface Usuário-Computador
4.
Rev. bras. psicanál ; 29(4): 893-912, 1995. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-169015

RESUMO

Pretende o autor, neste trabalho, apontar estados de men te, vivências complexas causadoras de sofrimento mental. Entende serem úteis mo delos que possam formular e conter tais estados, o que possibilitaria um estudo comparativo, analógico, quiçá um estágio intermediário para outros níveis de ar ticulaçao e significaçao. Lança mao de uma figura que passa a ser chamada Figura F e entende ter a mesma propiciado um elo de conexao com os chistes, cujo estu do crítico compoe a segunda parte do trabalho. Vê, no uso de modelos, um instrumento valioso para pensar sobre aspectos de "O" de Bion. Ao desenvolver reflexoessobre os chistes da obra de Freud (Os chistes e sua relaçao com o inconsciente), considera-os também como um treinamento para uma descida às profundezas da men te, para uma aproximaçao com "O", bem como "tubos de ensaio" de vivências psicó ticas com intençoes EP<->D, predominando EP em sua técnica e D na elaboraçao da compreensao


Assuntos
Humanos , Transtornos Mentais , Psicanálise
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