Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 42
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 269-280, jan. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421151

RESUMO

Resumo Objetivou-se avaliar o impacto do consumo de sucos antes dos 6 meses de idade no Índice de Massa Corporal para Idade (IMC/I) e no consumo alimentar em pré-escolares. Estudo longitudinal com amostra composta por mães e seus filhos (n=103) entre 6 meses e 3 a 6 anos. Peso e estatura foram aferidos e convertidos para o escore z de IMC/I. Para avaliar o consumo alimentar, foi utilizado o Questionário de Frequência Alimentar Infantil. Testes de Qui-Quadrado e t de Student foram utilizados para comparação entre os grupos. Não houve diferença nos parâmetros antropométricos entre pré-escolares que receberam ou não suco antes dos seis meses. Aquelas que tiveram introdução de suco mais precoce (≤150 dias de vida) apresentaram consumo mais frequente (≥1x/dia) de suco artificial (63,8% versus 35,7%; p=0,028) e biscoito recheado (21,3% versus 14,3%; p=0,001) na idade pré-escolar. Crianças que receberam suco do tipo artificial antes dos 6 meses tiveram maior prevalência de consumo de refrigerante entre 1 e 4x/semana (69,2% versus 27,4%; p=0,014) e menor prevalência de consumo de achocolatado pelo menos 1x/dia (38,5% versus 69,4%; p=0,027). Sendo assim, crianças com introdução precoce de suco apresentaram maior consumo de alimentos doces e bebidas açucaradas em fase pré-escolar.


Abstract The aim of this study was to evaluate the impact of fruit juice consumption before 6 months of age on Body Mass Index-for-age (BMI-for-age) and food consumption in preschoolers. We conducted a longitudinal study with mothers and their children (n=103) at 6 months and 3-6 years. Weight and height were measured and converted into BMI-for-age z-scores. Food consumption was analyzed using the Food Frequency Questionnaire for Children. Groups were compared using the chi-squared and Student's t-tests. No differences in anthropometric measurements were found at preschool age between children who had been given fruit juice before 6 months and those who had not. Consumption of artificial juice (≥once/day) and sandwich cookies at preschool age was higher in children with early introduction of fruit juice (≤150 days of life) (63.8% versus 35.7%; p=0.028 and 21.3% versus 14.3%; p=0.001, respectively). The prevalence of the consumption of soda (1 to 4 times/week) and chocolate milk (at least once/day) was higher in children who had been given artificial juice before 6 months (69.2% versus 27.4%; p=0.014 and 38.5% versus 69.4%; p=0.027, respectively). It can be concluded that the consumption of sweet foods and sugary beverages was higher in children with early introduction of fruit juice.

2.
Clinics ; 78: 100296, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528413

RESUMO

Abstract In this review, we describe recent advances in understanding the relationship between epigenetic changes, especially DNA methylation (DNAm), with hypersensitivity and respiratory disorders such as asthma in childhood. It is clearly described that epigenetic mechanisms can induce short to long-term changes in cells, tissues, and organs. Through the growing number of studies on the Origins of Health Development and Diseases, more and more data exist on how environmental and genomic aspects in early life can induce allergies and asthma. The lack of biomarkers, standardized assays, and access to more accessible tools for data collection and analysis are still a challenge for future studies. Through this review, the authors draw a panorama with the available information that can assist in the establishment of an epigenetic approach for the risk analysis of these pathologies.

3.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1440908

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the influence of perception of care and maternal protection on breastfeeding practices on the infants' third month of life. Methods: longitudinal study with mother-infant pairs distributed in five groupsof gestational clinical conditions. The recruitment occurred in the period 2011 to 2016 at three hospitals in the public health systems in Porto Alegre, Brazil. The Parental Bonding Instrument and the Edinburgh Postpartum Depression Scale were assessed. Exclusive and prolonged breastfeeding were analyzed by questionnaires. Data were analyzed by one-way ANOVA with Tukey's post-hoc test, Kruskal-Wallis with Dunn's post-hoc test, or Pearson's chi-squared test. The significance was set at 5%. Results: 209 mother-infant pairs were investigated. Among those who did not practice breastfeeding, a lower perception of care, a higher perception of maternal protection, and a higher score of postpartum depression were observed (p=0.022, p=0.038, and p<0.001, respectively), when compared to peers who practiced. The control group had a significantly higher perception of care when compared to thediabetes mellitus group (p=0.006), and the perception of maternal protection and postpartum depression had no differences between the intrauterine groups (p>0.05). Conclusions: the perception of care and maternalprotection and the postpartum depressive symptomatology influenced breastfeeding at three months. It is possible to assume a transgenerational effect on breastfeeding, suggesting the existence of a complex model related to mental health in a sample of women who had different backgrounds of gestational clinical conditions


Resumo Objetivos: avaliar a influência da percepção do cuidado e da proteção materna sobre as práticas de aleitamento materno em lactentes no terceiro mês de vida. Métodos: estudo longitudinal, com pares mães-lactentes distribuídos em cinco grupos de diferentes condições clínicas gestacionais. O recrutamento ocorreu no período de 2011 a 2016 em três hospitais da rede pública de saúde de Porto Alegre, Brasil. Foram utilizados o Parental Bonding Instrument e o Edinburgh Postpartun Depression Scale. O aleitamento materno exclusivo e continuado foi analisado por questionários. Na análise de dados foram utilizados os testes de ANOVA com post-hoc de Tukey, Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn e Qui-quadrado. Resultados: foram investigados 209 pares mães-lactentes. Entre aqueles que não praticaram o aleitamento materno foi observadouma menor percepção de cuidado materno, uma maior percepção de proteção materna e ummaior escore de depressão pós-parto (p=0,022, p=0,038 e p<0,001, respectivamente) quandocomparados aos pares mães-lactentes que praticaram. O grupo controle teve significativamente maior percepção do cuidado materno quando comparado ao grupo com diabetes mellitus (p=0,006) enquanto a percepção de proteção materna e a depressão pós-parto não apresentaram diferenças entre os cinco grupos intrauterinos (p>0,05). Conclusões: a percepção de cuidado e proteção materna e asintomatologia depressiva pós-parto influenciaram o aleitamento materno aos três meses. É possível assumir um efeito transgeracional no aleitamento materno, sugerindo a existência de um modelo complexo relacionado à saúde mental numa amostra de mulheres que tinham diferentes antecedentes de condições clínicas gestacionais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno/psicologia , Depressão Pós-Parto , Comportamento Materno/psicologia , Relações Mãe-Filho , Brasil
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 97(2): 160-166, Mar.-Apr. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1287022

RESUMO

ABSTRACT Objective: Infant sleep problems can affect the child's health. Maternal characteristics have been associated with the quality of infant sleep, but few studies have investigated the impact of intrauterine conditions. The aim of the study was to evaluate the association between adverse intrauterine environments (maternal smoking, hypertension, diabetes, and intrauterine growth restriction) and extrauterine factors on infant sleep in the first 6 months of life. Methods: Prospective cohort study, including singleton and at-term infants. Mothers were interviewed after delivery and at 30 days, 3 months, and 6 months of life. Socioeconomic, breastfeeding, and sleep data were self-reported by mothers using semi-structured interviews. Maternal stress (Perceived Stress Scale) and postpartum depression symptoms (Edinburgh Postpartum Depression Scale) were assessed. Results: There was no statistically significant association between intrauterine environments and the sleep of infants of the 359 mother-child dyads investigated. Total infant sleep time decreased from approximately 13-11 h from 30 days to 6 months of age (p < 0.001) and the longest period of uninterrupted sleep increased from approximately 4-6 h during the same period (p < 0.001). Breastfed infants slept longer in 24-h periods in the first month, but they woke up more often throughout the night when compared to infants receiving formula. Mothers with depressive symptoms reported increased sleep latency time. Conclusions: Adverse intrauterine environments did not significantly affect sleep measures in the first 6 months of life. Maternal characteristics and practices, however, were associated with infant sleep, suggesting that environmental factors significantly contribute to sleep quality early in life.


Assuntos
Humanos , Feminino , Lactente , Criança , Depressão Pós-Parto , Sono , Aleitamento Materno , Estudos Prospectivos , Mães
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3703-3711, Out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133000

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar as causas de internações da FASE do Estado do Rio Grande do Sul e a sua relação com a mortalidade de adolescentes egressos entre os anos de 2002 a 2014. Estudo observacional realizado com o banco de dados de adolescentes privados de liberdade nas unidades da FASE-RS de Porto Alegre, desligados nos anos de 2002 a 2012 (n = 8290). Informações sobre data de desligamento, ato infracional, tempo de internação e variáveis biológicas foram obtidas de banco de dados. Essa amostra foi comparada com o Sistema de Verificação de Óbitos da Secretaria Estadual de Saúde para analisar a mortalidade entre os anos de 2002 e 2014. Os adolescentes foram internados predominantemente por atos infracionais de cunho patrimonial e ligados a entorpecentes, os quais sofreram um aumento de aproximadamente 700% no período. O desfecho óbito associou-se (p < 0,001) às variáveis gênero masculino e número de entradas (≥ 3). Essa amostra apresentou alta taxa de mortalidade sendo a principal causa homicídio. Os achados evidenciam o alto grau de vulnerabilidade psicossocial dos egressos do sistema penal juvenil de internação. Nota-se uma associação entre crimes de baixo poder ofensivo e altas taxas de mortalidade pós-liberdade.


Abstract The objective of this article is to analyze the detention of youth offenders involved in the juvenile justice system in the State of Rio Grande do Sul (FASE-RS), the reason for detention, and mortality among former young offenders. We conducted an observational study with youth offenders discharged from facilities run by FASE-RS in Porto Alegre between 2002 and 2012 (n = 8,290). We collected the following information: date of discharge, offence committed, skin color, gender, and duration of detention. The data was crosschecked with data from the state's Mortality Information System to identify deaths among former young offenders up to December 2014. The predominant offences were crimes against property and drug-related crimes. The large majority of youth detained for drug-related offences were admitted for offences related to drug trafficking. There was a seven-fold increase in drug-related offences over the period. Death was associated (p<0.001) with being male and number of reentries (>3). The sample's mortality rate was high and the main cause of death was homicide. The findings suggest that young offenders face high levels of psychosocial vulnerability. There was an association between minor crimes and high rates of mortality among former young offenders.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Criminosos , Delinquência Juvenil , Brasil/epidemiologia , Homicídio , Hospitalização
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 515-524, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136427

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the association between dietary intake during pregnancy and different gestational clinical conditions (hypertensive, diabetics, smokers, having intrauterine growth restriction and a control group) and associated factors. Methods: cross-sectional study nested in a cohort study from 2011 to 2016 that occurred in three hospitals in Porto Alegre (Brazil). Sociodemographic conditions and prenatal were investigated and maternal feeding practices were analyzed by the Food Frequency Questionnaire. To calculate the caloric percentage from food groups, food items were categorized into:unprocessed or minimally processed, processed and ultra-processed foods. The Kruskal-Wallis test with Dunn's post-hoc compared food consumption between the groups and the Poisson regression evaluated the association between the variables. Results: there was no statistical difference in food intake among 303 mothers of different gestational clinical conditions, but diabetic pregnant women had lower caloric contribution value of ultra-processed foods. In addition, pregnant women from all groups showed adequate consumption in relation to the percentage of caloric contribution of macronutrients in the total energy value. Conclusions: there was no difference in energy consumption according to different gestational clinical conditions.In diabetic, smokers and hypertensive pregnant women, associations between total energy intake and different sociodemographic factors were observed between the groups.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o consumo alimentar gestacional com diferentes condições clínicas das gestantes (hipertensão, diabete, tabagismo, restrição de crescimento intrauterino e um grupo controle) e os demais fatores associados. Métodos: pesquisa transversal aninhada em estudo de coorte realizado de 2011 a2016 em três hospitais de Porto Alegre (Brasil). Foram analisadas, por um questionário estruturado, as condições sociodemográficas e o pré-natal; e práticas alimentares gestacionais pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para o cálculo do percentual calórico referente ao processamento, os itens alimentares foram categorizados em: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn comparou o consumo alimentar entre os grupos e a regressão de Poisson, a associação entre as variáveis. Resultados: não houve diferença de consumo calórico entre as 303 mães dos diferentes grupos pesquisados, porém as gestantes diabéticas apresentaram menor valor de contribuição vinda dos alimentos ultraprocessados. Além disso, as gestantes de todos os grupos apresentaram consumo adequado em relação ao percentual de contribuição calórica de macronutrientes no valor energético total. Conclusões: não foi encontrada associação entre consumo alimentar e diferentes condições clínicas gestacionais. Nas gestantes diabéticas, tabagistas e hipertensas foram observadas associações da ingestão energética total com diferentes fatores sociodemográficos entre os grupos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Ingestão de Alimentos , Nutrição da Gestante , Comportamento Alimentar , Fatores Socioeconômicos , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais , Estatísticas não Paramétricas , Gestantes
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089458

RESUMO

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Peso ao Nascer , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Cesárea , Estudos de Coortes , Idade Materna , Escolaridade , Mães
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 220-229, Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013609

RESUMO

Abstract Objective Different intrauterine environments may influence the maternal prepregnancy body weight (BW) variation up to 6 months postpartum. The objective of the present study was to verify the association of sociodemographic, obstetric, nutritional, and behavioral factors with weight variation in women divided into four groups: hypertensive (HM), diabetic (DM), smokers (SM), and control mothers (CM). Methods It was a convenience sample of 124 postpartum women recruited from 3 public hospitals in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil, between 2011 and 2016.Multiple linear regressions and generalized estimating equations (GEE) were conducted to identify the factors associated with maternal weight variation. For all GEE, the maternal weight measurements were adjusted for maternal height, parity, educational level, and the type of delivery, and 3 weight measurements (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days postpartum) were fixed. Results A hierarchical model closely associated the maternal diagnosis of hypertension and a prepregnancy body mass index (BMI) classified as overweight with maternal weight gain measured up to the 6th month postpartum (the difference between the maternal weight at 6months postpartum and the prepregnancy weight). These results showed that the BW of the HM group and of overweight women increased ~ 5.2 kg 6 months postpartum, compared with the other groups. Additionally, women classified as overweight had a greater BW variation of 3.150 kg. Conclusion This evidence supports the need for specific nutritional guidelines for gestational hypertensive disorders, as well as great public attention for overweight women in the fertile age.


Resumo Objetivo Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar a variação de peso corporal pré-gestacional materno até 6 meses pós-parto. O objetivo do presente estudo foi verificar a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com a variação de peso em mulheres divididas em quatro grupos: hipertensas (HM), diabéticas (DM), tabagistas (SM) e controles (CM). Métodos Amostra de conveniência de 124 puérperas recrutadas em 3 hospitais públicos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2011 e 2016. Regressões lineares múltiplas e modelos de equações de estimativas generalizadas (GEE) foram realizados para identificar os fatores associados à variação do peso materno. Para todas as GEE, as medidas de peso materno foram ajustadas para a estatura materna, paridade, escolaridade e tipo de parto, e três medidas de peso (prégravidez, anterior ao parto e 15 dias pós-parto) foram fixadas. Resultados Um modelo hierárquico associou o diagnóstico materno de hipertensão e o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional de sobrepeso com ganho de peso materno medido até o 6° mês pós-parto (diferença entre o peso materno aos 6 meses pós-parto e o peso pré-gestacional). Estes resultados mostraram que o grupo HM e mulheres comsobrepeso aumentaram o peso corporal em ~ 5,2 kg 6 meses pós-parto, em comparação com os demais grupos. Além disso, as mulheres classificadas com sobrepeso tiveram uma variação maior de peso corporal, de 3,150 kg. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de diretrizes nutricionais específicas para distúrbios hipertensivos gestacionais, bem como de maior atenção dos serviços de saúde públicos para mulheres com excesso de peso em idade fértil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Gravidez Ectópica/patologia , Gonadotropina Coriônica Humana Subunidade beta/metabolismo , Endométrio/anatomia & histologia , Secções Congeladas/normas , Biomarcadores/metabolismo , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(2): 192-199, Mar.-Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894108

RESUMO

Abstract Objectives To transculturally adapt and validate the Karitane Parenting Confidence Scale to the Brazilian Portuguese language and culture and verify the combination of the results with the maternal sociodemographic characteristics. Methodology This is a validation and transcultural adaptation nestled in a longitudinal and observational study in Porto Alegre, RS, Brazil, assessing mother-infant pairs from different gestational and perinatal environments. The original authors authorized the translation into Brazilian Portuguese, unified version creation, back-translation, analysis by specialists, final version implementation, and acceptance. Cronbach's alpha analysis was performed. The Kruskal-Wallis test with post-hoc Dunn's test was used to compare the study groups. Socioeconomic and demographic characteristics, obtained through a questionnaire in the first 24-48 h of the newborns' life, were associated with maternal results by the Brazilian version of the scale, using Spearman's correlation and Mann-Whitney's test. Results The sample consisted of 251 postpartum women, with the confidence maternal questionnaire being applied at 15 days postpartum. The median score of the mothers' confidence was 40.00 (37.00-43.00). The protocol obtained a Cronbach's alpha of 0.717. There were significant weak positive correlations between maternal confidence and age (p = 0.013, r = 0.157) and between maternal confidence and schooling (p = 0.048, r = 0.125). Additionally, a significant association was observed between maternal confidence and parity (p = 0.030). Conclusion The transcultural adaptation and validation of the confidence maternal questionnaire into Brazilian Portuguese language and culture showed good reliability for this sample. The results of its use demonstrated that maternal confidence was associated with schooling, age and parity.


Resumo Objetivos Adaptar transculturalmente e validar a ferramenta Karitane Parenting Confidence Scale para a língua portuguesa e cultura brasileira, além de verificar a associação de seus resultados com as características sociodemográficas maternas. Metodologia Trata-se da validação e adaptação transcultural aninhada a estudo observacional longitudinal feito em Porto Alegre (RS), com puérperas de diferentes condições gestacionais e perinatais. Os processos ocorreram mediante autorização dos autores originais da escala Karitane Parenting Confidence Scale para a tradução para o português brasileiro, montagem de versão unificada, retradução, análise por experts, aplicação da versão final e validação. Realizou-se a análise Alpha de Cronbach. Para a comparabilidade entre os grupos do estudo utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn. As características socioeconômicas e demográficas das puérperas, obtidas através de questionário estruturado nas 24-48 h pós-parto, foram relacionadas com a confiança materna obtida através da aplicação da escala, utilizando-se a correlação de Spearman e o teste de Mann-Whitney. Resultados A amostra foi composta por 251 puérperas, com a aplicação do questionário sobre confiança materna aos 15 dias pós-parto. A mediana da pontuação de confiança materna foi 40,00 [37,00-43,00]. O protocolo obteve valor de Alpha de Cronbach de 0,717. Houve correlações fracas significativas positivas entre confiança e idade materna (p = 0,013; r = 0,157) e entre confiança e escolaridade materna (p = 0,048; r = 0,125). Além disso, houve associação significativa entre a confiança materna e a paridade (p = 0,030). Conclusão A adaptação transcultural e validação da ferramenta sobre a confiança materna para o português brasileiro mostrou boa confiabilidade. Os resultados de sua aplicação demonstraram que a confiança materna esteve associada à escolaridade, à idade e à paridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Inquéritos e Questionários , Período Pós-Parto/psicologia , Comportamento Materno/psicologia , Relações Mãe-Filho/psicologia , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos , Traduções , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , Características Culturais
10.
Clin. biomed. res ; 38(4): 384-395, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1024405

RESUMO

Este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão analítica de estudos observacionais que avaliaram a relação entre o excesso de peso materno e o tempo de início do aleitamento materno, com enfoque nos fatores que podem atuar como mediadores da associação. Extensa revisão foi realizada nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Google Acadêmico e Bireme/Lilacs utilizando um conjunto de termos relacionados ao início do aleitamento materno e ao excesso de peso materno. As referências dos artigos incluídos foram manualmente revisadas para identificar artigos não revelados anteriormente. Os critérios de seleção foram: idioma português, inglês ou espanhol; estudos originais, e estudo realizado em humanos. Vinte e nove artigos, provenientes de 24 diferentes estudos foram incluídos nas análises. A avaliação desses estudos indica que o excesso de peso materno atua como fator de risco importante para o não início do aleitamento materno e que esse risco se acentua com o aumento no grau de excesso de peso materno. Fatores psicológicos, raça, formas corporais e complicações gestacionais/obstétricas são variáveis maternas que parecem interagir com o excesso de peso, influenciando o início da amamentação. (AU)


This paper aims to propose an analytic review of observational studies that addressed the influence of maternal overweight on breastfeeding initiation, with emphasis on the factors that can act as mediators on this association. A search on PubMed/MEDLINE, Google Scholar and Bireme/Lilacs databases was conducted applying a number of descriptors related to breastfeeding and maternal body mass index. The reference lists of included articles were handsearched to identify further relevant studies. Selection criteria were: original articles, with human subjects, published in Portuguese, English or Spanish. A total of 29 papers from 24 different studies were included in the analysis. Maternal overweight was an important risk factor for failure to initiate breastfeeding. The risk was accentuated by the increase in maternal body mass index. Psychological factors, ethnicity, body shape and obstetric complications seem to interact with maternal overweight to interfere in breastfeeding initiation. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno/tendências , Saúde Materno-Infantil , Depressão Pós-Parto , Obesidade/complicações , Obesidade/psicologia , Fatores de Risco , Complicações do Trabalho de Parto
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00039217, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952374

RESUMO

O presente artigo avaliou a qualidade de preenchimento da variável escolaridade da mãe nas capitais brasileiras e sua distribuição regional, por intermédio do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), processado pela Declaração de Nascido Vivo (DNV). Foi realizado um estudo descritivo de uma série temporal no período de 1996 a 2013, com um total de 12.062.064 nascimentos, dos quais 11.442.494 (94,86%) possuíam informação válida para a variável escolaridade da mãe. Os resultados foram calculados por número de incompletude da variável para cada 1.000 nascidos vivos e foi avaliada a tendência por meio do software Jointpoint (versão 4.3.1). A análise regional demonstrou que a Região Sul apresentou uma tendência de redução da incompletude da escolaridade materna, mantida no período do estudo, em todas as suas capitais. Igualmente, de forma geral, a maior parte das outras capitais do país também evidenciou uma melhora na completude da variável. Entretanto, verificaram-se diferentes tendências, com algumas capitais, inclusive, apresentando uma maior incompletude ao final do período, quando comparado ao seu início. O SINASC demonstrou ser um instrumento valioso nas informações sobre as mães e seus recém-nascidos juntamente com as condições de parto e nascimento no país. Particularmente, a escolaridade materna, considerada um fator importante sobre os desfechos obstétricos e neonatais, é uma variável que permite a elaboração e avaliação das políticas e ações na área da saúde materno-infantil. Assim, alcançar a sua máxima completude requer um esforço conjunto, dos profissionais e gestores, garantindo a credibilidade dessas informações.


The article assessed the quality of completion of the maternal school variable in Brazilian state capitals and its regional distribution, based on the Brazilian Information System on Live Births (SINASC) with processed data from live birth certificates. A descriptive study was conducted in the time series from 1996 to 2013, with a total de 12,062,064 births, of which 11,442,494 (94.86%) had valid information on the maternal schooling variable. The results were calculated as the number of incomplete results in the variable per 1,000 live births, and the trend was assessed with the Joinpoint software, version 4.3.1. According to regional analysis, the South of Brazil showed a downward trend in incompleteness of maternal schooling throughout the study in all the state capitals of that region. Most of the country's other state capitals also showed improvement in the variable's completeness. However, there were different trends in some state capitals, even with greater incompleteness at the end of the period when compared to the beginning. SINASC proved to be a valuable source of data on mothers and their newborns, besides information on conditions in labor, delivery, and birth in the country. Maternal schooling, considered an important factor for obstetric and neonatal outcomes, is particularly useful for elaborating and evaluating policies and measures in maternal and child health. Thus, to achieve maximum completeness in data on this variable requires joint effort by health professionals and administrators, thereby guaranteeing the data's trustworthiness.


El presente artículo evaluó la calidad en la cumplimentación de la variable escolaridad de la madre en las capitales brasileñas y su distribución regional, mediante el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), registrado vía la Declaración de Nacido Vivo (DNV). Se realizó un estudio descriptivo de una serie temporal, durante el período de 1996 a 2013, con un total de 12.062.064 nacimientos, de los cuales 11.442.494 (94,86%) contaban con información válida de la variable escolaridad de la madre. Los resultados se calcularon por número de registros con carácter incompleto de la variable por cada 1.000 nacidos vivos y se evaluó la tendencia mediante el programa Jointpoint (versión 4.3.1). El análisis regional demostró que la región sur presentó una tendencia en la reducción de la incompletitud de la escolaridad materna, sostenida durante el período del estudio, en todas sus capitales. Igualmente, de manera general, la mayor parte de las otras capitales del país también evidenció una mejora en la completitud de la variable. No obstante, se verificaron diferentes tendencias con algunas capitales, inclusive, algunas presentando una mayor incompletitud al final del período, cuando se compara con el principio del mismo. El SINASC demostró ser un instrumento valioso para la información sobre las madres y sus recién nacidos, junto a las condiciones de parto y nacimiento en el país. Particularmente, la escolaridad materna, considerada un factor importante sobre los desenlaces obstétricos y neonatales, es una variable que permite la elaboración y evaluación de las políticas y acciones en el área de la salud materno-infantil. De esta forma, alcanzar su máxima completitud requiere un esfuerzo conjunto, de profesionales y gestores, garantizando la credibilidad de esta información.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Sistemas de Informação/estatística & dados numéricos , Declaração de Nascimento , Registro Médico Coordenado/normas , Bases de Dados Factuais/normas , Nascido Vivo , População Urbana , Brasil , Características de Residência , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Bases de Dados Factuais/estatística & dados numéricos , Cidades , Escolaridade
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 253-259, May.-June 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841357

RESUMO

Abstract Objective: This study describes a quantitative and qualitative methodology to assess hedonic responses to sweet stimulus in healthy newborns. Methods: A descriptive, cross-sectional, observational study, with healthy newborns (up to 24 h of life), between 37 and 42 gestational weeks, vaginally born and breastfed previously to all tests. The evaluation of the newborns reactions was performed by hedonic facial expression analysis, characterized by facial expressions with rhythmic serial tongue protrusion after neutral or sweet solution intake. Initially, 1 mL of water solution was provided to the newborn, followed by a 1-minute recording. Afterwards, the same amount of 25% sucrose solution was provided, performing a second recording. The concordance between researchers was analyzed by the Bland-Altman statistical method. Results: A total of 100 newborns (n = 49 males, n = 51 females; mean lifetime = 15 h 12 min ± 6 h 29 min) were recorded for neutral and sucrose solution intake, totaling 197 videos (n = 3 missing in the water treatment). These videos were double-blind analyzed and the test revealed a 90% concordance between the two trained researchers, in relation to both solutions. The intraclass correlation coefficient was 0.99 for both solutions, with a significant increase in frequency of hedonic expressions evoked by sucrose solution intake. Conclusions: These results confirm that the proposed method has an efficient power to detect significant differences between neutral and sucrose stimuli. In conclusion, this evaluation method of hedonic facial reactions in newborns reflects the response to a specific taste.


Resumo Objetivo: Descrever quantitativamente e qualitativamente uma metodologia para avaliar as respostas faciais hedônicas, em recém-nascidos saudáveis, ao estímulo doce. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e observacional, com recém-nascidos saudáveis (com até 24 horas de vida), entre 37-42 semanas gestacionais, nascidos por parto vaginal e alimentados previamente aos testes. A avaliação das reações hedônicas dos recémnascidos foi considerada pelas expressões faciais com séries rítmicas de protrusões de língua após a ingestão de solução neutra ou doce. Inicialmente, 1 mL de solução neutra (água) foi fornecida para o recém-nascido, seguido de uma filmagem de 1 minuto. Sequencialmente, a mesma quantidade de solução de sacarose 25% foi fornecida, realizando-se uma segunda gravação. A concordância entre os pesquisadores foi analisada pelo método estatístico de Bland-Altman. Resultados: Um total de 100 recém-nascidos (n = 49 do sexo masculino, n = 51 do sexo feminino, tempo de vida média = 15 h 12 min ± 6 h 29 min) foram registrados para a ingestão de solução neutra e de sacarose, totalizando 197 vídeos (n = 3 perdas para o tratamento água). Estes vídeos foram analisados em duplo-cego e o teste revelou uma concordância de 90%, para ambas as soluções, entre os pesquisadores treinados. O coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,99 para as duas substâncias, com um aumento significativo nas frequências das expressões faciais hedônicas evocadas pela ingestão de sacarose. Conclusões: Estes resultados confirmam que o método proposto possui poder estatístico eficiente para detectar diferenças entre estímulos neutros e sacarose. Em conclusão, este método de avaliação de reações faciais hedônicas em recém-nascidos reflete a resposta para um gosto específico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sacarose/administração & dosagem , Edulcorantes/administração & dosagem , Recém-Nascido/crescimento & desenvolvimento , Comportamento do Lactente/fisiologia , Expressão Facial , Água Potável , Estudos Transversais
13.
Saúde Redes ; 2(2): 167-178, abr. - jun 2016.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1087283

RESUMO

Objetivo: analisar os fatores associados ao número de consultas pré-natais de mulheres tabagistas e não tabagistas. Métodos: análise transversal de uma amostra de conveniência de mulheres com histórias prévias de tabagismo e um grupo controle. A pesquisa foi aprovada pelos Comitês de Ética das instituições de origem. O desfecho foi o número de consultas pré-natais e as variáveis estudadas foram: idade materna (anos), raça (etnia), escolaridade (anos), renda familiar (reais), situação conjugal, número de filhos (prévios à gestação analisada) e o planejamento da gestação analisada. Os números de consultas prénatais foram comparados pelo teste MannWhitney. A regressão linear foi aplicada para avaliar o número de consultas prénatais e sua relação com as variáveis analisadas. Resultados: selecionaram-se 248 mulheres, distribuídas em controle (n=161) e tabagistas durante a gestação (n=87). Verificou-se que a mediana de idade foi 24 [20-30] anos e a escolaridade 9 [7,25-11] anos. A maioria das mulheres (71,4%) realizou mais de seis consultas pré-natais. Contatou-se maior frequência de mulheres solteiras no grupo tabagista (p=0,001). Tabagistas apresentaram menor escolaridade (p<0,0001), menor renda (p<0,0001), maior número de filhos (p=0,004), menor planejamento da gestação (p<0,0001) e menor número de consultas pré-natais (p<0,0001). O número de consultas pré-natais foi influenciado negativamente pelo tabagismo materno durante a gestação (p=0,009), pelo número de filhos (p<0,0001) e positivamente pela idade materna (p<0,0001). Conclusões: o tabagismo durante a gestação está associado a condições de maior vulnerabilidade socioeconômica, evidenciando a necessidade de um pré-natal adequado e cuidados mais intensos por profissionais de saúde para esta população.(AU)


Objective: To analyze the factors associated with the number of prenatal consultations of smokers and nonsmokers women. Methods: Cross-sectional analysis of a convenience sample of women with previous historic of smoking and a control group. The study was approved by the Ethics Committee of the institutions of origin. The outcome was the number of prenatal consultations and studied variables were: maternal age (in years), race (ethnicity), education (in years), family income (in reais), marital status, number of children (prior to the current analyzed pregnancy) and planning the current pregnancy. Prenatal consultations frequencies were compared by MannWhitney test. Linear regression was used to assess the number of prenatal consultations and its relation to the analyzed variables. Results: 248 women were selected, distributed in control (n=161) and smokers during pregnancy (n=87). It was found that the age median was 24 [20-30] years and the educational level was 9 [7.25 to 11] years. Most women (71.4%) performed more than six prenatal consultations. It was observed a higher frequency of single women among smoker mothers (p=0.001). Smoker mothers displayed lower education period (p<0.0001), lower familiar income (p<0.0001), higher number of children (p=0.004), lower planning pregnancy (p<0.0001) and fewer prenatal consultations (p<0.0001). The number of prenatal consultations was negatively influenced by maternal smoking (p=0.009), number of children (p<0.0001) and positively modulated by maternal age (p<0.0001). Conclusions: smoking during pregnancy is associated with conditions of greater socioeconomic vulnerability, demonstrating the need for adequate prenatal care and more intense care by health professional for this population.(AU)

15.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(3): 279-287, jul.-set. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-761664

RESUMO

Estudar a retenção de peso em mulheres nos primeiros três meses pós-parto e sua correlação com ganho de peso gestacional (GPG) e consumo alimentar.Métodos:estudo de coorte com 61 mulheres. Aplicou-se: Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e questionário referente à amamentação e dados antropométricos. Realizaram-se avaliações entre 24 e 48 horas pós-parto, 7, 15, 30 e 90 dias. A retenção de peso deu-se pela subtração entre peso aos três meses pós-parto e peso pré-gestacional. Os testes estatísticos usados foram: correlações de Pearson e Spearman, teste t de Student, de comparação múltipla com ajuste de Bonferroni e regressão linear.Resultados:a média de idade foi 28±7,0 anos, com medianas: de consumo alimentar diário na gestação de 3.670,3 kcal, GPG de 12,0 kg e retenção de peso nos primeiros três meses de 3,2 Kg. Observou-se associação significativa entre retenção de peso nos primeiros três meses pós-parto e o GPG (p<0,001) e a paridade (p<0,05). Para cada quilo ganho durante a gestação 0,8 kg foi retido nos primeiros três meses.Conclusões:a retenção de peso três meses pós-parto mostrou-se maior quanto maior o GPG durante a gestação e a paridade...


To study weight retention in women in the first three months post-partum and its correlation with gestational weight gain (GWG) and diet.Methods:a cohort study of 61 women was conducted. The Food Intake Frequency Questionnaire (FIFQ), International PhysicalActivity Questionnaire (IPAQ) and a questionnaire on breastfeeding and anthropometric data were applied. Evaluations were conducted between 24 and 48 hours post-partum, and after 7, 15, 30 and 90 days. Weight retention was calculated by subtractingpre-gestational weight from weight three months post-partum. The statistical tests used were the Pearson and Spearman correlations, Student’s t test, multiple comparisons with Bonferroni’s adjustment, and linear regression.Results:the mean age was 28±7.0 years, with median daily food intake duringpregnancy of3,670.3 kcal, GWG of 12.0 kg and weight retention in the first three months of 3.2 Kg. A significant association was found between weight retention in the first three months post-partum and GWG (p<0.001) andparity (p<0.05). For each kilo gained during pregnancy, 0.8 kg was retained in the first three months.Conclusions:Conclusions: weight retention three months post-partum was found to be greater the greater the GWG and the number of previous births...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ingestão de Alimentos , Estudos de Coortes , Aumento de Peso , Período Pós-Parto , Aleitamento Materno , Antropometria
16.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 36(4): 305-312, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-730597

RESUMO

Objective: To investigate whether internalizing disorders are associated with quality of life (QoL) in adolescents, even after accounting for shared risk factors. Methods: The sample comprised 102 adolescents from a community cross-sectional study with an oversampling of anxious subjects. Risk factors previously associated with QoL were assessed and divided into five blocks organized hierarchically from proximal to distal sets of risk factors. Results: Multiple regression analysis yielded a hierarchical model accounting for 72% of QoL variance. All blocks were consistently associated with QoL (p < 0.05), accounting for the following percentages of variance: 12% for demographics; 5.2% for family environment; 37.8% for stressful events; 10% for nutritional and health habits; and 64.2% for dimensional psychopathological symptoms or 22.8% for psychiatric diagnoses (dichotomous). Although most of the QoL variance attributed to internalizing symptoms was explained by the four proximal blocks in the hierarchical model (43.2%), about 21% of the variance was independently associated with internalizing symptoms/diagnoses. Conclusions: QoL is associated with several aspects of adolescent life that were largely predicted by our hierarchical model. Our findings reinforce the hypothesis that internalizing disorders and internalizing symptoms in adolescents have a high impact on QoL and deserve proper clinical attention. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Transtornos de Ansiedade/psicologia , Transtorno Depressivo/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Transtornos de Ansiedade/etiologia , Transtornos de Ansiedade/fisiopatologia , Estudos Transversais , Transtorno Depressivo/etiologia , Transtorno Depressivo/fisiopatologia , Comportamento Alimentar , Acontecimentos que Mudam a Vida , Modelos Psicológicos , Valor Preditivo dos Testes , Inquéritos e Questionários , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Autoavaliação (Psicologia) , Meio Social
17.
Br J Med Med Res ; 2014 Feb; 4(4): 957-968
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-174979

RESUMO

Aim: the aim of this study was to induce obesity in rats using the neonatal overfeeding protocol and evaluate in adult male animals standard chow intake, sweet food intake, the preference between sweet food and standard chow, locomotor activity and anxiety-like behavior. Methodology: The neonatal overfeeding protocol consisted of reducing the litter size to 4 animals (small litters = SL) compared to 8 animals in normal litters (NL). In these experiments we used 55 offspring from 18 litters. Results: obesity was successfully induced as observed by increased body weight and depots of abdominal fat in SL animals compared to NL; [F(1, 53)=15.018; P<.001] for body weight and [t(48.06)=2.186 P=.03] for abdominal fat.No difference between groups was found in standard chow [t (16)=1.843 P=.08] and sweet food intake [t(53)=0.453 P=.65], however in the test that evaluated the preference between both foods SL animals consumed more sweet food than NL [t(48) =2.481 P=.02]. Additionally, there was no difference between groups regarding locomotor activity [t(52)=0.073 P=.94] but SL animals showed reduced anxiety-like behavior compared to NL [t(39.36)=2.205 P=.03]. Conclusion: this study supports the use of neonatal overfeeding protocol as a model of early obesity and showed for the first time the increased preference for sweet food in adult neonatal overfed animals.

19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(4): 339-345, ju.-ago. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-684131

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a associação entre grau de escolaridade materna e peso de nascimento, considerando-se a hipótese de que a utilização em excesso das tecnologias na área da saúde, assim como a escassez de recursos, pode produzir desfechos similares. MÉTODOS: Realizou-se uma meta-análise com estudos transversais e de coorte, selecionados por revisão sistemática na base de dados bibliográficos MEDLINE com os descritores: socioeconomic factors; infant, low birth weight; cohort studies; cross-sectional studies. As medidas de sumário de efeito foram obtidas pelo modelo de efeito aleatório, e os seus resultados apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O viés de publicação foi analisado pelo Teste de Egger, e a avaliação da qualidade dos estudos utilizou a Escala de Newcastle-Ottawa. RESULTADOS: A busca inicial encontrou 729 artigos. Destes, foram excluídos 594, após a leitura do título e do resumo; 21, após reuniões de consenso entre os três revisores; 102, após leitura do texto completo; e três, por não possuírem o desfecho adequado. Dos nove artigos finais, 88,8% apresentavam uma qualidade igual ou superior a seis estrelas (Escala de Newcastle-Ottawa), configurando boa qualidade aos estudos. A heterogeneidade dos artigos foi considerada moderada. A escolaridade materna elevada mostrou um efeito protetor de 33% sobre o baixo peso ao nascer, enquanto que o grau médio não apresentou proteção significativa, quando comparados à escolaridade materna baixa. CONCLUSÕES: A hipótese de similaridade entre os graus extremos da distribuição social, traduzidas pelo nível de escolaridade materna, em relação à proporção de baixo peso ao nascer, não foi confirmada.


OBJECTIVE: To assess the association between maternal education level and birth weight, considering the circumstances in which the excess use of technology in healthcare, as well as the scarcity of these resources, may result in similar outcomes. METHODS: A meta-analysis of cohort and cross-sectional studies was performed; the studies were selected by systematic review in the MEDLINE database using the following key words: socioeconomic factors, infant, low birth weight, cohort studies, cross-sectional studies. The summary measures of effect were obtained by random effect model, and its results were obtained through forest plot graphs. The publication bias was assessed by Egger’s test, and the Newcastle-Ottawa scale was used to assess study quality. RESULTS: The initial search found 729 articles. Of these, 594 were excluded after reading the title and abstract; 21, after consensus meetings among the three reviewers; 102, after reading the full text; and three for not having the proper outcome. Of the nine final articles, 88.8% had quality > six stars (Newcastle-Ottawa Scale), showing good quality studies. The heterogeneity of the articles was considered moderate. High maternal education showed a 33% protective effect against low birth weight, whereas medium degree of education showed no significant protection when compared to low maternal education. CONCLUSIONS: The hypothesis of similarity between the extreme degrees of social distribution, translated by maternal education level in relation to the proportion of low birth weight, was not confirmed.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Escolaridade , Recém-Nascido de Baixo Peso/fisiologia , Mães , Classe Social , Pesquisa Biomédica/métodos , Estudos de Coortes , Estudos Transversais , Modelos Estatísticos , Viés de Publicação
20.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(2): 179-188, mar.-abr. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-671454

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a prevalência e os fatores associados ao excesso de peso em crianças matriculadas em escolas públicas dos estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com crianças de idade entre quatro e seis anos. O desfecho estudado foi o excesso de peso, definido através do escore Z > 2DP para o Índice de Massa Corporal (IMC)/idade, em comparação com a população de referência da OMS 2006/2007. As medidas antropométricas de massa corporal e altura foram aferidas em duplicata, utilizando-se técnicas padronizadas conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados foram duplamente digitados utilizando o software EPI-INFO, versão 6.04. Foram calculadas frequências absolutas e relativas e médias (DP). Associações entre excesso de peso e demais variáveis foram avaliadas em modelo de Poisson de variância robusta. Foi utilizado o programa STATA versão 12.0 (p < 0,05). RESULTADOS: Foram avaliadas 4.914 crianças (RS 2.578 e SC 2.336). No RS, o excesso de peso foi de 14,4% (IC 95% = 13,1-15,8%) e, em SC, de 7,5% (IC 95% = 6,5-8,7%). As variáveis que apresentaram associação com o excesso de peso foram: número de moradores no domicílio; escolaridade materna; situação conjugal; número de filhos; idade materna ao nascimento do primeiro filho; idade gestacional; e o peso ao nascer. CONCLUSÃO: As crianças matriculadas nas pré-escolas públicas do RS apresentaram uma prevalência de excesso de peso duas vezes maior do que a identificada em SC, demonstrando uma diferença significativa na magnitude da obesidade infantil em dois estados brasileiros situados em uma mesma região.


OBJECTIVE: To study the prevalence and factors associated with excess weight in children enrolled in public schools in the states of Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC). METHODS: This was a cross-sectional study, carried out with children aged 4 to 6 years. The studied outcome was excess weight, defined by z-score > two standard deviations for body mass index (BMI)/age, compared with the World Health Organization (WHO) reference population of 2006/2007. Anthropometric measurements of body mass and height were measured in duplicate using standard techniques, in accordance with the WHO. Data were double entered using EPI-INFO software, release 6.04. Absolute and relative frequencies were calculated, as well as mean values and standard deviations. Associations between excess weight and other variables were assessed by using Poisson model with robust variance. STATA software release 12.0 was used (p < 0.05). RESULTS: A total of 4,914 children were evaluated (2,578 in RS and 2,336 in SC). In RS, the incidence of excess weight was 14.4% (95% CI = 13.1% to 15.8%) and in SC, 7.5% (95% CI = 6.5% to 8.7%). The variables associated with excess weight were number of household members, maternal education, marital status, number of children, mother's age at birth of first child, gestational age, and birth weight. CONCLUSIONS: Children enrolled in public preschools in RS had a two-fold higher excess weight prevalence than that identified in SC, demonstrating a significant difference in the magnitude of childhood obesity in two Brazilian states located in the same region.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Peso ao Nascer , Características da Família , Idade Gestacional , Obesidade/epidemiologia , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Distribuição de Poisson , Prevalência , Setor Público/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA