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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(10): 525-531, out. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472166

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a densidade mamográfica (DM) de mulheres na pós-menopausa submetidas ao tratamento com raloxifeno. MÉTODOS: em estudo aberto prospectivo, não randomizado, avaliaram-se 80 mulheres (média de idade=61,1 anos). Quarenta pacientes receberam 60 mg/dia de raloxifeno e 40 mulheres compuseram o grupo não tratado (controle), pareadas pela idade e tempo de menopausa. O grupo tratado foi composto por pacientes com osteoporose da coluna lombar. Foram excluídas aquelas com história de cirurgia mamária e usuárias de terapia hormonal (TH) até seis meses prévios. A DM foi avaliada de forma qualitativa (subjetiva) e quantitativa (objetiva) em dois momentos: inicial e após seis meses de seguimento. As 320 mamografias (crânio-caudal e oblíqua) foram interpretadas qualitativamente pela classificação do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) e quantitativamente pela digitalização computadorizada da imagem. Para análise estatística empregaram-se os testes t, Wilcoxon Mann-Whitney, correlação de Spearman e teste de concordância de kappa. RESULTADOS: na comparação estatística inicial, os grupos foram homogêneos para todas as variáveis analisadas (idade, tempo de menopausa, paridade, amamentação, TH prévia e índice de massa corpórea). Na DM inicial, pelos métodos qualitativo e quantitativo, houve correlação negativa com a idade, em ambos os grupos (p<0,05). Para as demais variáveis analisadas, não houve correlação significativa. Após seis meses não se encontrou alteração na DM em 38 usuárias de raloxifeno e 38 controles pela análise qualitativa, enquanto que pela análise quantitativa, a imagem manteve-se inalterada em 30 usuárias de raloxifeno e em 27 controles (p>0,05). Observou-se fraco valor de concordância (kappa=0,25) entre a classificação de BI-RADS e a digitalização da imagem. CONCLUSÕES: mulheres na pós-menopausa com osteoporose, submetidas ao tratamento com raloxifeno por seis meses, não apresentaram alterações no padrão de DM.


PURPOSE: to evaluate changes in mammographic breast density in postmenopausal women using raloxifene. METHODS: in this clinical trial, 80 women (mean age=61.1 years) were studied prospectively. Forty patients received 60 mg/day raloxifene, and 40 women comprised the non-treated group (control), paired by age and time of menopause. The treated group was composed of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with history of breast surgery and users of hormone therapy up to six months prior to the study were excluded. The breast density was assessed qualitatively (subjective) and quantitatively (objective) in two moments, initial and final, after a 6-month follow-up. The 320 mammograms (craniocaudal and oblique) were interpreted qualitatively by the Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) classification and quantitatively by digital scanning and computer-assisted segmentation. For statistical analysis t-test, Wilcoxon Mann-Whitney, Spearman correlation and the kappa index were used. RESULTS: on the initial statistical comparison, the groups were considered homogenous for the variables: analyzed age, time of menopause, parity, breast feeding, previous hormonal therapy and body mass index. Baseline breast density, by qualitative and quantitative methods, correlated negatively with the age in both groups (p<0.05). Concerning the other variables, there was no correlation. After six months, no alteration was observed in the mammographic breast density in 38 women of raloxifene group and 38 of the control group, by qualitative method. However, by quantitative method, no alteration was observed in 30 women of the raloxifene group and 27 controls (p>0.05). It was observed a weak agreement rate (kappa=0.25) between the BI-RADS classification and digital scanning/computer-assisted segmentation. CONCLUSIONS: in post-menopausal women with osteoporosis, submitted to raloxifene treatment for six months, no alterations were observed...


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Terapia de Reposição de Estrogênios , Mamografia/métodos , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Pós-Menopausa , Cloridrato de Raloxifeno/uso terapêutico , Moduladores Seletivos de Receptor Estrogênico
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(2): 235-241, mar.-abr. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434171

RESUMO

O trauma facial apresenta incidência crescente nas últimas quatro décadas, principalmente devido ao aumento dos acidentes automobilísticos e da violência urbana, que continuam sendo as principais causas desses traumatismos em indivíduos jovens. OBJETIVO: Estudar as características da população vítima de trauma facial através das variáveis sexo, idade, profissão, tipo de fratura e suas causas. FORMA DE ESTUDO: clínico retrospectivo com coorte transversal. MAETERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo por consulta a prontuários de 513 pacientes vítimas de trauma facial. RESULTADOS: Houve maior incidência de trauma de face em homens (84,9 por cento), brancos (82,7 por cento) e com idade média de 29 anos. Quanto à profissão, estudantes (16,6 por cento) e pedreiros (11,2 por cento) foram os mais acometidos. A mandíbula foi o local mais afetado (35 por cento), seguido do zigoma (24 por cento) e do nariz (23 por cento), sendo que a maioria dos pacientes tinha fratura única de face (81,5 por cento). Dentre as causas, destacaram-se os acidentes automobilísticos (28,3 por cento), agressões (21 por cento) e as quedas acidentais (19,5 por cento). CONCLUSÕES: Os acidentes automobilísticos continuam sendo a principal causa de trauma de face, principalmente de fraturas múltiplas devido à grande transmissão de energia cinética.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fraturas Cranianas/epidemiologia , Fraturas Cranianas/etiologia , Ossos Faciais/lesões , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos
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