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1.
Säo Paulo; s.n; 2002. [79] p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-308642

RESUMO

A caracterizaçao de um marcador de susceptibilidade genética por uma doença permite uma maior compreensao sobre os mecanismos fisiopatológicos etiopatogênicos nela envolvidos.As similaridades entre a Síndrome de Tourette e a Coréia de Sydenham, manifestaçao maior da Febre Reumática, no que diz respeito à etiopatogenia, presença de mesmas comorbidades e alteraçoes imunológicas, suscitou interesse para pesquisa da existência de um marcador antigênico comum a estas duas condiçoes. Em Febre Reumática, alguns autores estabeleceram a presença em aproximadamente 100 por cento dos pacientes, de um antígeno em linfócito B, o antígeno D8/17, considerado marcador de susceptibilidade para esta doença.0 objetivo deste trabalho foi estudar o mesmo marcador em pacientes com Síndrome de Tourette.Foram avaliados inicialmente pacientes com Febre Reumática (controles positivos) e indivíduos saudáveis (controles negativos) com a finalidade de padronizar a metodologia laboratorial para que a mesma pudesse ser aplicada em Síndrome de Tourette. 0 método utilizado foi a Citometria de Fluxo e nao a imunofluorescência, por ser método de execuçao mais rápida, por nao implicar na subjetividade do técnico leitor e por permitir análise de um número muito maior de células. Foram utilizados 4 lotes de anticorpos D8117 enviados pelo Laboratório de Imunologia e Microbiologia da Universidade Rockefeller. Algumas amostras de sangue de pacientes com Febre Reumática e indivíduos saudáveis foram avaliadas pela técnica de imunocitoquímica (APAAP). Os resultados insatisfatórios obtidos na fase de padronizaçao da metodologia, nos levou a estudar um número maior de pacientes com Febre Reumática. 0 material este trabalho passou a ser constituído por: 43 pacientes com Febre Reumática, 48 indivíduos saudáveis e apenas 10 pacientes com Síndrome de Tourette. Esta análise, por Citometria de Fluxo, mostrou positividade do antígeno D8117 em pacientes com Febre Reumática e indivíduos saudáveis de, respectivamente, 29,41 por cento e 29,72 por cento. Nas análises realizadas por APAAP nao obtivemos positividade. Os resultados semelhantes obtidos em pacientes com Febre Reumática e indivíduos saudáveis nao nos permitiu a caracterizaçao de controles positivos para este estudo. A discrepância destes achados, quando confrontados com os da literatura, nos fez questionar a validade, em nossa populaçao, deste marcador de susceptibilidade em Febre Reumática e conseqüentemente em Síndrome de Tourette...(au)


Assuntos
Anticorpos , Antígenos , Linfócitos , Febre Reumática , Síndrome de Tourette
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