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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(1): 19-24, jan. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-480056

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a freqüência de efeitos advesos com o uso da nevirapina e suas correlações em gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo retrospectivo foi realizado entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, incluindo todas as mulheres que utilizaram nevirapina durante a gestação. Os critérios de exclusão foram: início da nevirapina antes da gestação; presença de enzimas hepáticas basais aumentadas e dados incompletos de bioquímica hepática no prontuário. Os parâmetros avaliados foram idade, duração de exposição à nevirapina, idade gestacional no início da medicação, semanas de seguimento, carga viral, contagem de CD4 e dosagens de transaminases. A incidência de efeitos adversos hepáticos e/ou cutâneos foi determinada e correlacionada com a contagem de CD4. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste exato de Fisher e o teste t de Student quando apropriado. A significância estatística foi estabelecida quando p<"0,05. RESULTADOS: cento e cinqüenta e sete gestantes foram incluídas nos critérios estabelecidos. Trinta e uma mulheres (19,7 por cento) apresentaram toxicidade cutânea e/ou hepática. Rash cutâneo foi responsável por 77,4 por cento das toxicidades e anormalidade da função hepática por 22,6 por cento. Hepatotoxicidades graus 1, 2 e 3 foram observadas em 0,6, 2,5 e 1,3 por cento, respectivamente. Contagem de CD4, carga viral e dosagem de transaminases basais foram similares em gestantes com e sem reação induzida pela nevirapina. A contagem de CD4 média foi de 465,4 e 416,6 células/µL em mulheres com e sem efeitos colaterais, respectivamente (p=0,3). Todas as pacientes que apresentaram hepatotoxicidade apresentavam contagem de CD4 prévia ao tratamento superior a 250 células/µL. CONCLUSÕES: a incidência de eventos adversos com nevirapina em nosso estudo foi alta, mas a maioria deles foi cutâneo. Não houve correlação entre a alta contagem de CD4 e os eventos adversos quando se analisou conjuntamente as reações cutâneas e hepáticas; entretanto, a hepatotoxicidade ocorreu apenas em gestantes com contagem de CD4 > 250 células/µL.


PURPOSE: The aim of this article is to evaluate the use of nevirapine HIV-infected pregnant women in our service. METHODS: a retrospective study was performed between January 2003 and December 2006 analysing all women prescribed nevirapine in pregnancy. Exclusion criteria included: (1) women who started nevirapine before pregnancy, (2) patients with abnormal baseline liver enzymes, and (3) women with incomplete liver biochemistry data. Evaluated parameters included age, weeks of exposure to nevirapine, gestational age in the begginning of medication, weeks of follow-up, viral load, CD4 cells count and serum aminotransferase levels. The incidence of adverse hepatic and/or cutaneous effects was determined and correlated to the CD4 cells count. Statistical analysis were performed using Fisher’s exact test and t-Student test when appropriate, with a statistical significance level of p<0,05. RESULTS: one hundred fifty-seven women met the inclusion criteria. Thirty-one (19.7 percent) presented cutaneous and/or hepatic toxicity. Skin rash accounted for 77.4 percent of toxicities and liver function abnormalities were noted in 22.6 percent of women exhibiting toxicities. Grade 1, 2 and 3 hepatotoxicities were observed in 0.6, 2.5 and 1.3 percent, respectively. Baseline CD4 counts, viral loads and transaminases were similar in pregnant women with nevirapine adverse effects and those without reaction. Median absolute CD4 cell counts were 465.4 and 416.6 cells/µL in women with and without side effects, respectively (p=0.3). All patients who experienced hepatotoxicity had pretreatment CD4 counts superior to 250 cells/µL. CONCLUSIONS: The incidence of adverse events with nevirapine in our study was high, but most of them were cutaneous. There was no correlation between high CD4 counts and adverse events when analysing both cutaneous and hepatic reactions; nevertheless, hepatotoxicity occurred only in pregnant women with CD4 counts >250 cells/µL.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , HIV-1 , Hepatopatias/induzido quimicamente , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Nevirapina/efeitos adversos , Nevirapina/toxicidade , Complicações Infecciosas na Gravidez
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 4(2): 36-39, mar.-abr. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439131

RESUMO

A velocidade de hemossedimentação (VHS) é solicitada com muita freqüência pelos clínicos. Um problema comum na prática é o achado de um resultado alterado em pacientes com queixas inespecíficas. Objetivo: Demonstrar a correlação da VHS com as subclasses de índice de massa corporal (IMC), sexo e idade. Métodos: Foram coletadas 335 amostras de sangue de pessoas saudáveis entre janeiro e abril de 2004. Foram anotados idade, peso e altura, sendo excluídos portadores de doenças inflamatórias, neoplasias, entre outras. As amostras foram processadas pela técnica de Westergreen. Os pacientes foram classifi cados de acordo com IMC em quatro grupos: magros (IMC ≤ 20), eutrófi cos (21 ≤ IMC ≤25), sobrepeso (26 ≤IMC ≤30) e obesos (IMC ≥ 31). Os resultados foram analisados estatisticamente pelos coeficientes de Spearman, tabelas de freqüência e contingência e análise multivariada, sendo o nível de significância de 5%. Resultados: A média da idade foi de 40,5 anos. Nesta amostra, 53,57% eram do sexo feminino. Dos pacientes avaliados, 6,85% eram magros, 42,26% eutrófi cos, 31,25% com sobrepeso e 19,64% obesos. Correlacionando-se a VHS com IMC, em todas as classes prevaleceu VHS normal, porém nos obesos, 43,94% tiveram sua VHS aumentada (p = 0,00497). Ao se estudar a variabilidade da VHS, de acordo com a idade, sexo e IMC por regressão multivariada, encontrou-se que as variáveis atuam independentemente, sendo a correlação entre IMC e VHS de 0,0119. Conclusão: Pode-se estabelecer correlação positiva entre a VHS e o IMC, além de sexo e idade


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Índice de Massa Corporal , Obesidade/complicações , Distribuição por Idade , Sedimentação Sanguínea , Distribuição por Sexo
3.
Rev. méd. Paraná ; 60(1): 25-29, jan.-jun. 2002. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325061

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar, em vítimas de trauma abdominal, a faixa etária e o sexo mais atingidos, a etiologia dos traumas, assim como as vísceras mais frequewntemente acometidas de acordo com o tipo de trauma, além das regiöes associadas a ele. Foram selecionados 84 pacientes com diagnóstico de trauma abdominal, atendidos no Pronto Socorro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, no período compreendido entre janeiro de 1999 e dezembro de 2000. A coleta dos dados foi realizada com o auxílio de um protocolopreviamente elaborado. Constatou-se que 83,3 por cento das vítimas eram do sexo masuculino. A faixa etária mais atingida foi a terceira década. Quanto à classificaçäo dos traumatismos, 58,5 por cento apresentaram ferimentos fechados (contusöes) e 41,5 por cento ferimentos abertos. Os acidentes automobilísticos foram responsáveis por 48,9 por cento das contusöes, sendo que estas estiveram no atropelamento a sua segunda causa (33,3 por cento). As origens mais comuns dos ferimentos abertos foram aquelas provocadas por armas de fogo em 63,3 por cento e as por armas brancas em 29,9 por cento dos casos. Ocorreu lesäo hepática em 24,4 por cento dos ferimentos abertos por arma branca, e lesäo de intestino delgado em 17,4 por cento dos ferimentos por arma de fogo. Nas contusöes, 24,3 por cento dos pacientes sofreram ferimentos esplênicos. O tórax foi a regiäo mais frequentem,ente associada ao trauma abdominal(39,9 por cento)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Traumatismos Abdominais , Intestino Delgado , Contusões , Ferimentos e Lesões , Fígado/lesões , Armas de Fogo , Acidentes de Trânsito
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