Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 24(4): 216-224, jul.-ago. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-605499

RESUMO

Fundamentos: Uma resposta diminuída da frequência cardíaca (FC) ao dipiridamol ocorre nos portadores de doença renal crônica (DRC) por razões não elucidadas. Após ampla revisão da literatura, não se encontraram estudos sobre a contribuição da fístula arteriovenosa (FAV) para esse fenômeno. Objetivo: Avaliar o papel da FAV para a resposta diminuída da FC ao dipiridamol em renais crônicos submetidos à cintilografia miocárdica. Métodos: Estudados 516 pacientes adultos, sendo 45 renais crônicos (25 com FAV e 20 sem FAV) e 471 comfunção renal normal, submetidos à cintilografia miocárdica em hospital terciário, entre 2006 e 2009. Todos os pacientes foram avaliados quanto à resposta hemodinâmica ao dipiridamol e a alguns parâmetros clínicos e cintilográficos. A resposta anormal da FC ao dipiridamol foi definida como razão FC pico/FC basal≤1,2 e diferença FC pico-Fc basal<12bpm. Resultados: A resposta diminuída da FC ao dipiridamol ocorreu de forma equivalente em ambos os grupos de renais crônicos, com ou sem FAV, e mais frequente do que no grupo de não DRC (68% vs. 70% vs. 29,7%, p<0,001, respectivamente). Pela regressão logística, determinou-se como preditores de resposta anormal daFC ao dipiridamol a DRC, a idade mais elevada e a disfunção ventricular esquerda. Conclusões: Há relação entre DRC e a resposta anormal da FC ao dipiridamol, mas a FAV não explica a influência da doença renal sobre essa resposta.


Background: An abnormal heart rate (HR) response to dipyridamole occurs in patients with chronic renal disease for unknown reasons. A broad-ranging review of the literature did not disclose any studies on the contribution of arteriovenous fistula (AVF) to this phenomenon. Objective: To evaluate the role of AVF in reduced HR response to dipyridamole in patients with CRFundergoing myocardial perfusion scintigraphy. Methods: 516 adult patients were studied, 45 with CRF(25 with AVF and 20 without AVF) and 471 with normal kidney function, consecutively undergoing myocardialscintigraphy in a tertiary care hospital between 2006 and 2009. Hemodynamic responses to dipyridamole wereevaluated in all these patients, as well as clinical and scintigraphic parameters. An abnormal HR response to dipyridamole was defined as the peak HR/basal HR≤1.2 ratio and the difference as the peak HR-HR basal<12bpm. Results: The reduced HR response to dipyridamole was equivalent in both groups of CRF patients (with or without AVF), although more frequent than in patients without CRF (68% vs 70.0% vs 29.7%, p<0.001, respectively). Using logistic regression, the predictors of an abnormal HR response to dipyridamole were found to be the presence of CRF, older age and left ventriculardysfunction. Conclusions: There is a link between CRF and the abnormal HR response to dipyridamole, but the presence of AVF does not explain the influence of kidney disease on this response.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Fístula Arteriovenosa , Cintilografia/métodos , Cintilografia , Dipiridamol/administração & dosagem , Disfunção Ventricular Esquerda/complicações , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Falência Renal Crônica/complicações , Frequência Cardíaca
2.
Arq. bras. cardiol ; 87(6): 701-704, dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-440368

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar o valor de previsão da angina de peito no diagnóstico da DAC em pacientes portadores de EA, a partir da quinta década de vida. MÉTODOS: A população estudada foi constituída por 186 pacientes consecutivos com EA e idade e" 50 anos, referidos para cirurgia de troca valvar aórtica entre junho de 1989 e setembro de 2004. Cinecoronariografia de rotina foi realizada em todos os pacientes. Cento e um eram homens (54,3 por cento) e 85, mulheres (45,7 por cento), com idade de 66±8 anos. Angina estava presente em 124 pacientes (66,7 por cento). O gradiente máximo transvalvar aórtico foi de 89,4±27,6 mmHg e a área valvar aórtica de 0,59±0,17 cm2. Calculamos a sensibilidade, a especificidade, o valor de previsão positivo e negativo e a razão de verossimilhança positiva da angina na predição da presença de DAC. RESULTADOS: DAC estava presente em 93 pacientes (50 por cento). Dos 124 pacientes com angina, 68 (54,8 por cento) apresentavam DAC; enquanto dos 62 sem angina, 25 apresentavam DAC (40,3 por cento). Portanto, a sensibilidade da angina para DAC foi de 73,1 por cento, a especificidade de 39,7 por cento, valor preditivo positivo de 54,8 por cento, valor preditivo negativo de 59,6 por cento e razão de verossimilhança positiva de 1,6. CONCLUSÃO: A angina de peito não é bom preditor da presença de DAC em pacientes com EA a partir da quinta década de vida.


OBJECTIVE: The objective of this study is to evaluate the value of angina pectoris as a predictor of CAD (coronary artery disease) in patients with AS (aortic stenosis) during and beyond the 5th decade of life. METHODS: The study population consisted of 186 consecutive patients with AS and e" 50 years of age, referred for surgical aortic valve replacement (AVR) between June 1989 and September 2004. Routine coronary angiography was performed for all patients. One hundred and one patients were males (54.3 percent) and 85 were females (45.7 percent), and the mean age was 66±8 years. One hundred and twenty-four patients (66.7 percent) had angina. The maximum transvalve gradient was 89.4±27.6 mmHg, and the aortic valve area measured 0.59±0.17 cm2. We calculated the sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, as well as the likelihood ratio of a positive test result for angina in predicting the presence of CAD. RESULTS: Ninety-three patients (50 percent) had CAD. Of the 124 patients with angina, 68 (54.8 percent) had CAD, whereas of the 62 patients without angina, 25 had CAD (40.3 percent) (p=0.087). Therefore, the diagnostic sensitivity of angina to detect CAD was 73.1 percent, specificity was 39.7 percent, positive predictive value was 54.8 percent, negative predictive value was 59.6 percent, and the likelihood ratio of a positive test result was 1.6. CONCLUSION: Angina pectoris is not a good predictor of CAD in patients with AS who are more than 50 years of age.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Angina Pectoris/complicações , Estenose da Valva Aórtica/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Fatores Etários , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Valor Preditivo dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Índice de Gravidade de Doença
3.
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA