Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-14, jan.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-969409

RESUMO

Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico dos pacientes atendidos na Estratégia Saúde da Família de quatro capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza) com dor lombar e investigar a associação entre dor lombar e depressão, ansiedade e somatização. Métodos: Estudo de corte transversal com 1857 pacientes atendidos nos anos de 2009 (setembro a novembro) e 2010 (junho a agosto). Instrumentos: rastreio de somatização (SOMS-2), avaliação de ansiedade e depressão (HAD), Questionário Geral do Paciente, para dados sociodemográficos e o Formulário do Profissional Assistente, com as informações referentes as consultas. A dor lombar foi analisada a partir da frequência de três diferentes formas de apresentação: queixa autorreferida pelo paciente, sintoma registrado pelo médico e diagnóstico de lombalgia confirmado pelo médico. Resultados: 77,3% eram mulheres com mais de quatro anos de estudo e renda per capita inferior a um salário mínimo e meio. Encontramos associação significativa de queixa de dor lombar com ansiedade (OR=1,5, 95% IC 1,02-2,16) e somatização (OR=1,8, 95% IC 1,12-2,88), mas não com depressão. Pacientes que apresentavam queixa de dor lombar, porém sem registro do sintoma pelo médico, apresentaram associações ainda mais fortes com ansiedade (OR=1,6, 95% IC 1,03-2,63) e somatização (OR=2,3, 95% IC 1,33-3,99). A confirmação do diagnóstico de dor lombar pelo médico não se associou significativamente com nenhum transtorno. Conclusão: Considerando a dor lombar como uma das queixas de maior prevalência na Atenção Primária e sua associação significativa com ansiedade e somatização, recomenda-se a abordagem da ansiedade e somatização em pacientes com queixa de dor lombar.


Objective: To describe the demographic profile of the patients assisted in the Family Health Strategy of four Brazilian capitals (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre and Fortaleza) with low back pain and investigate the association between low back pain and depression, anxiety and somatization. Methods: Cross-sectional study with 1857 patients served in the years 2009 (September to November) and 2010 (June to August). Instruments: Screening of somatization (SOMS-2), evaluation of anxiety and depression (HAD), General Questionnaire of the Patient, for sociodemographic data and the Form of the Professional Assistant, with the information regarding the consultations. The low back pain was analyzed from the frequency of three different forms of presentation: auto reference complaint by the patient, symptom recorded by the doctor and diagnosis of backache confirmed by the doctor. Results: 77.3% were women with more than four years of study and per capita income less than a minimum wage and a half. We found significant association of low back pain complaints with anxiety (OR=1.5, 95% IC 1,02-2,16) and somatization (OR=1.8, 95% IC 1,12-2,88) but not with depression. Patients who complained of low back pain, but there was no record of the symptom by the doctor, presented even stronger associations with anxiety (OR=1.6, 95% IC 1,03-2,63) and somatization (OR=2.3, 95% IC 1,33-3,99). Confirmation of the diagnosis of low back pain by the doctor has not been associated significantly with any disorder. Conclusion: Considering low back pain as one of the most prevalence complaints in Primary Care and its significant association with anxiety and Somatization, it is recommended to approach anxiety and somatization in patients with a complaint of low back pain.


Objetivo: Describir el perfil demográfico de los pacientes asistidos en la Estrategia Salud de la Familia de cuatro capitales brasileño (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre y Fortaleza) con dolor lumbar e investigar la asociación entre el dolor lumbar y la depresión, ansiedad y somatización. Métodos: Estudio transversal con 1857 pacientes atendidos en los años 2009 (septiembre a noviembre) y 2010 (junio a agosto). Instrumentos: seguimiento de la somatización (SOMS-2), evaluación de la ansiedad y depresión (HAD), Cuestionario General del Paciente, para datos sociodemográficas y el Reporte del Profesional Asistente, con la información relativa a las consultas. El dolor lumbar fue analizado a partir de la frecuencia de tres diversas formas de presentación: queja auto-referida por el paciente, síntoma registrado por el médico y diagnosis del lumbago confirmado por el médico. Resultados: 77,3% fueron mujeres con más de cuatro años de estudio y renta per cápita menos de un salario mínimo y medio. Encontramos la asociación significativa de queja del dolor lumbar con la ansiedad (RM=1,5, el 95% IC 1,02-2,16) y somatización (RM=1,8, el 95% IC 1,12-2,88) pero no con la depresión. Los pacientes que se quejaron de dolor lumbar, pero no había registro del síntoma por el médico, presentaron asociaciones incluso más fuertes con la ansiedad (RM=1,6, el 95% IC 1,03-2,63) y somatización (RM=2,3, el 95% IC 1,33-3,99). La confirmación del diagnóstico de dolor lumbar por el médico no se ha asociado significativamente con ningún trastorno. Conclusión: Considerando el dolor lumbar como una de las quejas prevalentes de la mayoría en la Atención Primaria y su asociación significativa con la ansiedad y la somatización, se recomienda abordar a la ansiedad y a la somatización en pacientes con quejas de dolor lumbar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ansiedade , Atenção Primária à Saúde , Transtornos Somatoformes , Dor Lombar , Estratégias de Saúde Nacionais , Depressão , Transtornos Mentais
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-13, jan.-dez. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-969285

RESUMO

Home Care (HC) is an expertise area for several specialists, such as Family Physicians, Geriatricians, Pediatricians and Internal Medicine. Due to its specificities and within its practice field, it demands competences that are not contemplated apart in any medical specialty, and the time and structure required to acquire them surpasses the insertion capacity in the current programs. This care type expansion represents a growing demand for training, requiring HC inclusion as a potential field of work for these specialists, conceiving the need for an additional year for the formation of specific features as an activity area. We discuss training strategies, practice fields and programmatic structure required to consolidate this proposal. We expect that this article can subsidize the natural construction of this specialty within the scope of health medical practice.


La Atención Domiciliaria (AD) se configura en un área de actuación de diversos especialistas, como Médicos de Familia, Geriatras, Pediatras y Medicina Interna. Debido a sus especificidades y dentro de su campo de práctica, exige competencias que no están contempladas aisladamente en cualquier especialidad médica, y el tiempo y la estructura necesaria para adquirirlas sobrepasa la capacidad de inserción en los programas actuales. La expansión de este tipo de atención representa una demanda creciente de capacitación, requiriendo la inclusión de la AD como un potencial campo de trabajo para estos especialistas, concibiendo la necesidad un año adicional para la formación en las especificidades de esta área de actuación. Se discuten las estrategias de formación, los campos de práctica y la estructura programática necesaria para la consolidación de esta propuesta. Se espera que este artículo pueda subsidiar la natural construcción de esta especialidad en el ámbito de la actuación médica en salud.


A Atenção Domiciliar (AD) configura-se numa área de atuação de diversos especialistas, como Médicos de Família e Comunidade, Geriatras, Pediatras e Internistas. Por suas especificidades e dentro do seu campo de práticas, demanda competências que não estão contempladas isoladamente em nenhuma especialidade médica, sendo que o tempo e a estrutura necessários para a aquisição destas ultrapassa a capacidade de inserção ao longo dos programas atuais. A expansão desta modalidade de cuidados representa uma demanda crescente de formação, exigindo a inclusão da AD como potencial campo de trabalho destes especialistas, concebendo a necessidade de terceiro ano de residência, enquanto área de atuação. Discutem-se as estratégias de formação, campos da prática e estrutura programática, necessários para a consolidação desta proposta. Espera-se que este artigo possa subsidiar a natural construção desta especialidade no âmbito da atuação médica em saúde.


Assuntos
Educação em Saúde , Educação Médica , Serviços de Assistência Domiciliar , Visita Domiciliar , Internato e Residência
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(7): 2339-2350, jul. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952685

RESUMO

Resumo A rede de apoio é considerada um agente protetor da saúde em seus aspectos físico, mental e psicológico, proporcionando melhor qualidade de vida, favorecendo adaptação à condições adversas, promovendo resiliência e a mobilização de recursos no enfrentamento de eventos de vida negativos que podem levar ao adoecimento. O nosso objetivo foi estudar a relação entre doenças físicas, transtorno mental comum e a rede de apoio social dos pacientes atendidos na Atenção Primária à Saúde no Rio de Janeiro e São Paulo em um estudo de corte transversal com 1466 pacientes entre 18 e 65 anos. Para aferir o tipo de rede de apoio foi utilizado o Índice de Rede Social por meio das categorias: isolamento e integração. Para aferir o diagnóstico de doença física foi utilizado o questionário pelo médico/enfermeiro e para detecção dos transtornos mentais foi utilizado o Hospital Anxiety and Depression Scale. Verificou-se que o padrão da rede de apoio foi diferente entre as doenças físicas e os transtornos mentais. Foram detectadas associações negativas entre diabetes e isolamento; integração e ansiedade; integração e depressão e associações positivas do isolamento com ansiedade e isolamento e depressão.


Abstract The social support network is a health protective factor involving physical, mental and psychological aspects, providing a better quality of life, favoring better adaptation to adverse conditions, promoting resilience and mobilizing resources for a more effective coping with negative life events that can lead to illness. We aimed to analyze the association between physical diseases, common mental disorders and the social support network of patients serviced at primary care facilities in the cities of Rio de Janeiro and São Paulo through a cross-sectional study with 1,466 patients in the 18-65 years age group. We used the Social Network Index (SNI) to assess the support network through the categories of isolation and integration. The doctor/nurse completed the questionnaire to evaluate the physical disease diagnosis, while the Hospital Anxiety and Depression Scale was used to detect mental disorders. We found that the pattern of social support was different depending on the presence of physical diseases or mental disorders. Negative associations were found between diabetes and isolation; integration and anxiety; integration and depression. Positive associations were identified between isolation and anxiety and isolation and depression.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Apoio Social , Transtornos Mentais/terapia , Isolamento Social/psicologia , Brasil , Adaptação Psicológica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Diabetes Mellitus/psicologia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Transtornos Mentais/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 497-508, Fev. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-773548

RESUMO

Resumo A qualidade de vida (QV) é um constructo subjetivo, que pode ser associado negativamente a fatores como os transtornos mentais e os eventos de vida produtores de estresse (EVPE). O objetivo deste artigo é identificar a associação entre variáveis demográficas, socioeconômicas, transtorno mental comum, sintomas sugestivos de ansiedade e depressão, EVPE com QV na Atenção Primária (AP). Estudo transversal realizado com 1.466 pacientes atendido na AP, nos munícipios de São Paulo e Rio de Janeiro, em 2009 e 2010. Realizou-se análise bivariada por meio do Teste-t e regressão linear múltipla para cada domínio de QV. Os escores de QV para os domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente foram, respectivamente de, 64,7, 64,2, 68,5 e 49,1. Pela análise multivariada foram encontradas associações do domínio físico com os problemas de saúde e discriminação, do psicológico com discriminação, das relações sociais com problemas financeiros/estruturais, causas externas e problemas de saúde, e do meio ambiente com problemas financeiros/estruturais, causas externas e discriminação. As variáveis de saúde mental, os problemas de saúde e os problemas/financeiros estruturais foram os que se associaram negativamente à QV.


Abstract Quality of life (QoL) is a subjective construct, which can be negatively associated with factors such as mental disorders and stressful life events (SLEs). This article seeks to identify the association between socioeconomic and demographic variables, common mental disorders, symptoms suggestive of depression and anxiety, SLEs with QoL in patients attended in Primary Care (PC). It is a transversal study, conducted with 1,466 patients attended in PC centers in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro in 2009 and 2010. Bivariate analysis was performed using the T-test and four multiple linear regressions for each QoL domain. The scores for the physical, psychological, social relations and environment domains were, respectively, 64.7; 64.2; 68.5 and 49.1. By means of multivariate analysis, associations of the physical domain were found with health problems and discrimination; of the psychological domain with discrimination; of social relations with financial/structural problems; of external causes and health problems; and of the environment with financial/structural problems, external causes and discrimination. Mental health variables, health problems and financial/structural problems were the factors negatively associated with QoL.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Estresse Psicológico , Acontecimentos que Mudam a Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde Mental
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00165115, 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828403

RESUMO

The objective of this study was to identify the association between emotional distress and social support networks with quality of life in primary care patients. This was a cross-sectional study involving 1,466 patients in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro, Brazil, in 2009/2010. The General Health Questionnaire, the Hospital Anxiety and Depression Scale and the brief version of the World Health Organization Quality of Life Instrument were used. The Social Support Network Index classified patients with the highest and lowest index as socially integrated or isolated. A bivariate analysis and four multiple linear regressions were conducted for each quality of life outcome. The means scores for the physical, psychological, social relations, and environment domains were, respectively, 64.7; 64.2; 68.5 and 49.1. In the multivariate analysis, the psychological domain was negatively associated with isolation, whereas the social relations and environment domains were positively associated with integration. Integration and isolation proved to be important factors for those in emotional distress as they minimize or maximize negative effects on quality of life.


O estudo teve como objetivo identificar a associação entre sofrimento emocional e redes de apoio social com qualidade de vida em pacientes de atenção primária. O estudo transversal incluiu 1.466 pacientes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil, entre 2009 e 2010. Foram utilizados o General Health Questionnaire, a Hospital Anxiety and Depression Scale e a versão breve do World Health Organization Quality of Life Instrument. O Índice de Redes Sociais de Apoio classificou os pacientes com as pontuações mais altas e baixas como sendo socialmente integrados ou isolados, respectivamente. Para cada resultado de qualidade vida, foram realizadas uma análise bivariada e quatro regressões lineares múltiplas. As médias para os domínios físico, psicológico, social e ambiental foram, respectivamente: 64,7; 64,2; 68,5 e 49,1. Na análise multivariada, o domínio psicológico mostrou associação negativa com o isolamento, enquanto os domínios social e ambiental foram associados positivamente com a integração. A integração e o isolamento apareceram como fatores importantes para aqueles com sofrimento emocional, já que minimizam ou maximizam os efeitos negativos sobre qualidade de vida.


El estudio tuvo como objetivo identificar la asociación entre sufrimiento emocional y redes de apoyo social con la calidad de vida en pacientes de atención primaria. El estudio transversal incluyó a 1.466 pacientes en las ciudades de São Paulo y Río de Janeiro, Brasil, entre 2009 y 2010. Se utilizaron el General Health Questionnaire, la Hospital Anxiety and Depression Scale y la versión breve del World Health Organization Quality of Life Instrument. El Índice de Redes Sociales de Apoyo clasificó a los pacientes con las puntuaciones más altas y bajas como estando socialmente integrados o aislados, respectivamente. Para cada resultado de calidad vida, se realizó un análisis bivariado y cuatro regresiones lineales múltiples. Las medias para los dominios físico, psicológico, social y ambiental fueron, respectivamente: 64,7; 64,2; 68,5 y 49,1. En el análisis multivariado, el dominio psicológico mostró una asociación negativa con el aislamiento, mientras los dominios social y ambiental se asociaron positivamente con la integración. La integración y el aislamiento aparecieron como factores importantes para aquellos con sufrimiento emocional, ya que minimizan o maximizan los efectos negativos sobre la calidad de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Apoio Social , Saúde Mental , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
6.
Cad. saúde pública ; 30(3): 623-632, 03/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-705914

RESUMO

Mental health problems are common in primary health care, particularly anxiety and depression. This study aims to estimate the prevalence of common mental disorders and their associations with socio-demographic characteristics in primary care in Brazil (Family Health Strategy). It involved a multicenter cross-sectional study with patients from Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará State) and Porto Alegre (Rio Grande do Sul State), assessed using the General Health Questionnaire (GHQ-12) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). The rate of mental disorders in patients from Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza and Porto Alegre were found to be, respectively, 51.9%, 53.3%, 64.3% and 57.7% with significant differences between Porto Alegre and Fortaleza compared to Rio de Janeiro after adjusting for confounders. Prevalence proportions of mental problems were especially common for females, the unemployed, those with less education and those with lower incomes. In the context of the Brazilian government's moves towards developing primary health care and reorganizing mental health policies it is relevant to consider common mental disorders as a priority alongside other chronic health conditions.


Problemas de saúde mental são comuns na atenção primária e são geralmente relacionados à ansiedade e à depressão. Este estudo tem o objetivo de avaliar a taxa de transtornos mentais comuns e suas associações com características sociodemográficas em unidades de saúde da família. É um estudo multicêntrico, transversal, com os usuários da atenção primária do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Brasil. Utilizou-se o General Health Questionnaire (GHQ-12) e o Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). A taxa de transtornos mentais nos usuários do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre foram, respectivamente, 51,9%, 53,3%, 64,3% e 57,7%, com diferenças significativas entre Porto Alegre e Fortaleza comparando-se ao Rio de Janeiro. Problemas de saúde mental foram especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade e com baixa renda. Dadas as iniciativas do governo brasileiro para o desenvolvimento os cuidados primários e para reorganização da política pública de saúde mental, é importante considerar os transtornos mentais comuns como uma prioridade tal como outras morbidades crônicas.


Los problemas de salud mental son comunes en la atención primaria y están relacionados con la ansiedad y la depresión. Este estudio tiene como objetivo evaluar las tasas de trastornos mentales comunes y sus asociaciones con las características sociodemográficas de los usuarios de la atención primaria. Se trata de un estudio multicéntrico, transversal, con usuarios de Río de Janeiro, São Paulo, Fortaleza y Porto Alegre, Brasil. Se utilizó el General Health Questionnaire (GHQ-12) y el Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). La tasa de trastornos mentales en pacientes de Río de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará) y Porto Alegre (Río Grande do Sul) fueron, respectivamente, 51,9%, 53,3%, 64,3% y 57,7%, con diferencias significativas entre Porto Alegre y Fortaleza. Los problemas de salud mental fueron especialmente altos en las mujeres, desempleados, personas con bajo nivel educativo y quienes tienen bajos ingresos. Teniendo en cuenta los esfuerzos del gobierno brasileño para el desarrollo de la atención primaria y las políticas para la reorganización de la salud mental es importante considerar los trastornos mentales como una prioridad junto a otras afecciones crónicas.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos Mentais/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Mapeamento Geográfico , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
7.
J. bras. psiquiatr ; 63(1): 23-32, Jan-Mar/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-709775

RESUMO

Objective: To identify the associations among quality of life (QoL), social determinants and psychological distress in primary care in two cities in Brazil. Methods: A cross-sectional study with 1,466 patients from 2009 to 2010. The statistical analysis used the t-test to compare the variables of interest to the study. Results: The prevalence of Common Mental Disorders (CMD3), severe forms of Common Mental Disorders (CMD5), anxiety and depression were 20.5%, 32%, 37% and 25.1% respectively. Thes presence of psychological distress is associated with worse QoL among the patients studied, especially those older than 40 years of age. In cases of CMD3, those with higher income and educational levels presented higher QoL in the psychical and psychological domains. For the cases of probable anxiety, those with higher educational levels presented lower scores on the physical and social relationship scores. Conclusion: Psychological distress can be associated with a worse QoL among those studied and can be influenced by socioeconomic conditions. Therefore, it is important to structure patient-centered help, which should also include patients’ social contexts. .


Objetivo: Identificar as associações entre qualidade de vida (QV), determinantes sociais e sofrimento psíquico na Atenção Primária (AP) em dois municípios do Brasil. Métodos: Estudo transversal com 1.466 pacientes atendidos na AP de São Paulo e Rio de Janeiro nos anos de 2009 e 2010. Resultados: As prevalências de Transtorno Mental Comum (TMC-3), Transtorno Mental Comum de intensidade grave (TMC-5), casos sugestivos de ansiedade e de depressão foram de 20,5%, 32%, 37% e 25,1%, respectivamente. Observou-se a associação entre as variáveis socioeconômicas e a presença de sofrimento psíquico, em especial para aqueles com idade superior a 40 anos. Nos casos de TMC-3, aqueles com maior renda e nível educacional apresentaram maiores escores nos domínios físico e psicológico. Para os casos sugestivos de ansiedade, maior nível educacional apresentou menores escores nos domínios físico e relações sociais. Conclusão: Entre os pesquisados, o sofrimento psíquico associou-se a menores escores de qualidade de vida, podendo ser influenciado pelas condições socioeconômicas. Dessa forma, é importante estruturar uma assistência centrada no paciente, que também deve incluir o contexto social dos pacientes. .

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA