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Intervalo de ano
1.
Ide (São Paulo) ; 39(63): 27-40, jan.-jun 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-975515

RESUMO

A partir de algumas reflexões postas pela antropologia, de experiências etnográficas com povos indígenas, e dos pressupostos teóricos das matrizes fenomenológicas, coloca-se a questão: como se conversa com os outros? Em que medida a aproximação com os outros permite a comunicação e a compreensão de um "outro mundo"? Tomando o conceito de psicanálise implicada como um lugar desde o qual se pode etnografar, algumas aproximações e conexões parecem possíveis.


Considering some reflections on anthropology, ethnographic experiences with indigenous peoples and theoretical assumptions of phenomenological arrays, raises the question: How do you talk to the others? To what extent the approach with others enables communication and understanding of the "another world"? Taking the concept of psychoanalysis implicated as a place from which to ethnography, some approaches and connections seems possible.


Assuntos
Psicanálise
3.
São Paulo; s.n; 2007. 113 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-478176

RESUMO

A proposta inicial da pesquisa foi de realizar um estudo exploratório na Casa de Saúde do Índio de São Paulo (CASAI/SP), onde se hospedam índios de diversas etnias, vindos de diferentes regiões do País, quando necessitam realizar um tratamento de saúde considerado complexo. Como os indígenas vivenciam esta experiência? Como se dá a comunicação entre pacientes e acompanhantes indígenas e a equipe não-indígena? Partiu-se da hipótese de que esta experiência seria vivida de forma submissa e opressora, uma vez que, na cidade, o entendimento da doença e tratamento apresentado seguem as indicações da medicina ocidental. E ainda, as condições de hospedagem nada se assemelham às condições de vida de alguns indígenas atendidos. A metodologia escolhida foi a da observação participante, caderno de campo e entrevista. Ao longo da pesquisa, apareceram temas que se repetiam nas falas de indígenas de diferentes etnias, que deram origem a posteriores reflexões sobre a experiência na CASAI. Foram observados também arranjos por parte dos indígenas que pareciam ser maneiras de vivenciar a situação de forma menos desconfortável. Em vários momentos e de diferentes modos, a pesquisadora foi chamada a participar como intermediadora de um diálogo entre os usuários e a equipe, por ambas as partes. Desta experiência surgiu a indicação de um possível lugar para o psicólogo, devido à especificidade de sua formação, dentro da área de saúde indígena: o psicólogo como intermediador das relações que se estabelecem entre pacientes indígenas e as equipes de saúde não-indígenas.


Assuntos
Comunicação , Fatores Culturais , Serviços de Saúde , Indígenas Sul-Americanos/psicologia , Negociação , Percepção
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