RESUMO
Analisa-se a incidência, etiologia e características das fístulas oronasais pós-palatoplastias. Faz-se uma revisäo de 428 palatoplastias primárias efetuadas na 38ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, onde observou-se o aparecimento de fístulas oronasais em 10,28% dos casos. Foram revistas também 90 palatoplastias primárias onde as fístulas oronasais aparecem em 8,89% dos casos operados. Realizou-se também um estudo sobre o tratamento cirúrgico efetuado em 54 casos de fístulas oronasais na 38ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e de 41 fístulas tratadas pelo primeiro autor pessoalmente. Conclui-se que näo deve haver um método único para o tratamento das fístulas oronasais, devendo ser considerada a sintomatologia, as repercussöes funcionais e as características anatômicas das fístulas para a determinaçäo do tratamento ideal. Finalmente, propöe-se uma conduta própria para o tratamento de cada tipo de fístula oronasal