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Rev. méd. Minas Gerais ; 18(4,supl.1): S98-S106, nov. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557667

RESUMO

Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação e funcionalidade dos grupamentos neuronais. O propósito do presente estudo é mostrar a importância da abordagem desses pacientes e seus transtornos fora do ictus epiléptico. Sabe-se que os transtornos mentais são mais comuns em epilépticos do que na população em geral, entretanto, esta correlação ainda é motivo de controvérsias. A diversidade de linhas de pesquisas tenta desvendar esta instigante relação de causa-efeito. Estudos revelam que essa vinculação se deve à inadequada avaliação de grupos-controle, isto é, falhas metodológicas ou, ainda, conseqüência dos mecanismos envolvidos com a própria doença: neuropatologia comum, predisposição genética, transtornos de desenvolvimento, efeitos epilépticos ictal e subictal, hipometabolismo, alterações de receptores sensitivos, alterações secundárias endocrinológicas, doenças psiquiátricas primárias, efeitos colaterais de drogas antiepilépticas e transtornos psicossociais. Outras linhas de pesquisas, contudo, ressaltam a importância de se focalizarem esses transtornos como depressão, ansiedade e psicoses e sua relação com a epilepsia nas fases pré-ictal, interictal e pós-ictal. Destacam também que a maior incidência desses transtornos ocorre em pacientes que têm focos de suas crises no lobo frontal, lobo temporal – sistema límbico. Estima-se que 30% a 70% dos pacientes epilépticos tenham algum déficit cognitivo ou alterações de humor e, em menor incidência, psicoses.


Patients suffering from epilepsy are prone to cognitive and/or psychical alterations, whether for their multiplicity opportunities for the development of irritative focus or it is proportional to the diverse functions neuronal groupings. The aim of the present study is to demonstrate the importance of assisting these patients and taking care of their disorders out of an epileptic ictus. It is known that mental disorders are more frequent in epileptic patients than in the general population, but there are still some voices of dissent about this correlation. Several different lines of research are striving to understand this instigating cause and effect relationship. Studies have revealed that this correlation results from an inadequate evaluation of control groups; that is, methodological shortcomings or, still, the consequence of some mechanisms inherent to the disease itself: common neuropathology, genetic predisposition, development disorders, subictal and ictal epilepti effects, hypometabolism, sensitive receptor alterations, secondary endocrinologic alterations, primary psychiatric diseases, side effects of antiepileptic drugs and psychosocial disorders. Other lines of research, however, highlight the importance of regard these disorders as depression, anxiety and psychoses and their relationship with the pre-ictal, interictal and post-ictal stages of epilepsy. They also point out that these disorders are more frequent in patients whose crises’ focal points are the frontal lobe, temporal lobe – limbic system. It is estimated that 30 to 70% of the epileptic patients have a cognitive deficit or humor alterations, and less frequently, psychoses.


Assuntos
Humanos , Epilepsia/complicações , Transtornos Mentais/etiologia , Epilepsia/etiologia , Transtornos Psicóticos/fisiopatologia
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