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Intervalo de ano
1.
Rev. adm. pública ; 39(4): 849-874, jul.-ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431764

RESUMO

A década de 1970 é identificada como a da retomada da teoria institucional nas ciências sociais. Desde então, pesquisas em diferentes áreas, como na ciência política, na economia e na sociologia, reavivaram o interesse pelas instituições como elementos determinantes para o entendimento da realidade social. No Brasil, a teoria institucional vem sendo crescentemente adotada como base para estudos empíricos. Embora o visível crescimento do número de trabalhos empíricos sob a abordagem sugira a emergência de um campo de pesquisa relativamente forte, considera-se importante que discussões teóricas sejam também realizadas por pesquisadores brasileiros de modo a que se possa ocupar espaço no campo da produção do conhecimento e não meramente de sua reprodução. Este artigo pretende contribuir com a discussão teórica, recuperando as origens da teoria institucional, situando as principais temáticas e formas de abordagens em suas versões originais, surgidas em fins do século XIX, contrapondo-se às versões do final da década de 70. O argumento central é que, nesse percurso, houve uma inflexão da teoria para uma orientação conservadora e que isso, por si só, deveria representar uma preocupação da intelligentsia no Brasil.


Assuntos
Ciências Sociais/métodos
2.
Rev. adm. pública ; 37(4): 921-938, jul.-ago. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386152

RESUMO

Os reflexos das amplas mudanças societais que vêm acontecendo ao longo das três últimas décadas podem ser percebidos nas bibliotecas universitárias, por meio de uma crescente homogeneidade estrutural indicativa da presença de tendências isomórficas dominantes. Este artigo defende que esse processo é indutor de práticas formalísticas cujas consequências moldam as configurações organizacionais. O artigo mostra a evolução do contexto institucional das bibliotecas universitárias, a progressiva adaptação das ações organizacionais a esse processo e o caráter da interação dos atores sociais no campo organizacional, incluindo elementos simbólicos, culturais e cognitivos. Realiza, ainda, um estudo longitudinal, com base em duas pesquisas levadas a efeito nas décadas de 1970 e 80, complementadas por um estudo empírico efetuado entre 2000 e 2001. Concluí-se que o direcionamento homogêneo das ações de modernização mediante mecanismos isomórficos coercitivos e a negligência quanto às diversidades e especificidades locais em favor de práticas acriticamente implementadas fortalecem o caráter formalístico das mudanças estruturais das bibliotecas universitárias brasileiras afastando-se de sua realidade.


Assuntos
Institucionalização , Administração de Biblioteca
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