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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 71(4): 504-509, jul.-ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419336

RESUMO

Avaliar o uso em longo prazo de próteses fonatórias (PF) para reabilitação fonatória de pacientes submetidos à laringectomia total (LT). Foram estudados a influência do tempo de realização da punção tráqueo-esofágica (PTE), o uso de radioterapia pós-operatória (RTXpos-op), idade e seguimento do paciente, sobre a taxa de sucesso de uso da PF. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Setenta e um pacientes submetidos à LT e reabilitados com PF de longa permanência. Todos foram avaliados por otorrinolaringologista e fonoaudióloga, quanto aos aspectos funcionais vocais, durante o seguimento. Os dados relativos a tempo de colocação da PF, tempo de utilização da PF, uso de RTXpos-op, idade do paciente, tempo de seguimento e tempo de duração de cada PF foram anotados. RESULTADOS: Houve 87 por cento de pacientes com PTE primária e 13 por cento com secundária. O tempo de seguimento variou de 12 a 87 meses, com média de 38 meses para a PTE primária e 51 meses para a secundária. Houve 59 por cento de pacientes submetidos a RTXpos-op. A taxa de sucesso geral foi de 94 por cento. Na PTE primária foi de 97 por cento e na secundária 78 por cento (p=0,07) e, após dois anos, foi de 96 por cento na PTE primária e 75 por cento na secundária (p=0,07). Utilização de RTXpos-op e idade do paciente não influenciaram no sucesso de utilização de PF, independentemente do tempo de seguimento. CONCLUSÕES: Houve tendência de maior sucesso na reabilitação vocal de pacientes submetidos à LT com a PTE primária. O uso de RTXpos-op e idade não influenciou nesta taxa de sucesso.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Fonoterapia/normas , Laringe Artificial/normas , Laringectomia/reabilitação , Voz Alaríngea , Seguimentos , Fonoterapia/métodos , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 68(4): 546-549, jul.-ago. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338816

RESUMO

Introduçäo: A traqueotomia está indicada em condiçöes com obstruçäo respiratória alta ou doença pulmonar obstrutiva crônica. As válvulas fonatórias (VF) de traqueotomia já foram anteriormente descritas, porém apresentam alto custo para o paciente, pois säo todas importadas. Objetivo: Demonstrar a VF, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, confeccionada em aço inox, para cânula de traqueotomia e a possibilidade de sua utilizaçäo na reabilitaçäo fonatória desses pacientes. Forma de estudo: Clínico prospectivo. Material e Método: A VF, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, foi utilizada em dez pacientes consecutivos. A válvula tem diafragma dentro de um corpo em aço inox com encaixes de plástico. Ela permite o direcionamento do ar para a laringe durante a fonaçäo com oclusäo do traqueotoma e abertura do mesmo na inspiraçäo, sob baixa pressäo. Resultados: Atualmente dez pacientes estäo utilizando estas VF com fonaçäo sem necessidade de oclusäo do orifício externo da cânula e confortavelmente, inclusive durante o sono. Discussäo: As VF para cânulas de traqueotomia melhoram a comunicaçäo, inteligibilidade, higienizaçäo e umidificaçäo das vias aéreas dos pacientes traqueotomizados. Há também melhora no aspecto emocional e diminuiçäo das secreçöes orais e traqueais. O custo de produçäo dessa VF nacional é baixo e milhares de pacientes poderäo ser beneficiados no Brasil. As crianças com traqueotomia podem apresentar retardo no desenvolvimento da linguagem. O uso da VF facilitará a comunicaçäo e a interaçäo social dessas crianças. Conclusäo: A válvula fonatória metálica, desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas, acoplada a uma cânula de traqueotomia metálica permite fonaçäo, sem a oclusäo digital da cânula, e respiraçäo sob conforto

3.
São Paulo med. j ; 112(3): 612-21, 1994 July-Sept. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-147282

RESUMO

O grupo de carcinoma espinocelulares da cabeça e pescoço em pacientes com alto risco de desenvolver metástases à distância, tem sido bem definidos do ponto de vista prognóstico em nossaa instituiçäo. Com intuito de selecionar fatores de risco preditivos no desenvolvimento de metástases à distância, Leemans e col analisaram um grupo de 281 pacientes com carcinoma epidermóide que näo desenvolveram doença recorrente acima da clavículas (79). Todos os pacientes foram primariamente operados e submetidos à radioterapia complementar diante de 3 ou mais linfonodos histológicos metastáticos na avaliaçäo da peça operatória, sendo que neste grupo, a incidência de metástases à distânacia a 5 anos foi de 10,7 por cento. O número de metástases em linfonodos em n§ de 3 ou mais, foi determinante do desenvolvimento de metástases à distância em 50 por cento dos casos, fato este näo detectado quando esta cifra estava abaixo de 3 linfonodopatias. Em contrapartida, a presença de ruptura extra-capsular foi um fator dramático de mudança de prognóstico no que diz respeito à presença de metástases à distância (3 vezes mais que nos casos onde a ruptura extra-capsular estava ausente). Outro aspecto que mereceu a atençäo dos autores, foi aquele relacioando com os pacientes recidivados loco-regionalmente ocorrendo nestes pacientes duas vezes mais metástases sistêmicas (80,81). A opçäo proposta no sentido de introduzir uma terapia adjuvante para os pacientes com alto risco de desenvolver metástases à distância, é o emprego de anticorpos monoclonais marcados. Recentemente, apresentamos um primeiro estudo experimental em carcinoma epidermóide da cabeça e pescoço tratados por radio-imunoterapia. Foi demonstrado que a IgG E48 de anticorpos monoclonais marcados com I131 foi capaz de eliminar implantes humanos de carcinoma escamocelular em tumores transplantados para ratos (82). Em 20 por cento dos experimentos desenvolvidos (2 em 10 tumores), foi observada uma regressäo em ratos tratados com 400µCi de IgG E48 de anticorpos monoclonais marcados com iodo 131 com 800 µC , 2 em 7 tumores (29 por cento) mostraram completa remissäo sem recidiva durante o seguimento (> 3 meses). Nos mesmos casos, a utilizaçäo de quimioterapia com doxorubicina, 5 fluor-uracil, cisplatinum e methotrexate exibiram uma resposta menor, demonstrando um efeito antitumoral mais fugaz, näo ocorrendo nenhuma cura com o emprego da antiblásticos. Estes dados sugerem que o emprego da radio-imunoterapia no tratamento do câncer da cabeça e pescoço pode se transformar numa nova alternativa no tratamento das lesöes com altas capacidade de recidiva e disseminaçäo


Assuntos
Camundongos , Humanos , Animais , Radioimunoterapia , Anticorpos Monoclonais , Carcinoma de Células Escamosas/radioterapia , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/radioterapia , Radioisótopos/uso terapêutico , Incidência , Fatores de Risco , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Carcinoma de Células Escamosas , Carcinoma de Células Escamosas/epidemiologia , Linfonodos/patologia , Metástase Linfática , Neoplasias de Cabeça e Pescoço , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/epidemiologia , Pescoço , Prognóstico
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