RESUMO
Estudo prospectivo com o objetivo de verificar qual das fraçoes do colesterol sanguíneo, HDL ou LDL, é mais significativa para o desenvolvimento da aterosclerose das artérias carótidas (AC). Constou de 125 indivíduos de ambos os sexos, com idade enttre 45 a 75 anos, incluídos aleatoriamente. Em todos foi procedida a dosagem sanguínea do colesterol total e das fraçoes HDL e LDL e estudo ultrassonográfico (através de ultrasonografia modo B) das AC. Os resultados mostraram que a presença de placa de ateroma, com ou sem estenose nas AC, é inversamente proporcional aos níveis de HDL. Estes achados forma estatísticamente significantes (x2=6,57 e x2=9,24), respectivamente para placa sem estenose e com estenose; x2 crítico = 5,99 para alfa=5 por cento). Foi também constatada associaçao entre a presença de placa aterosclerótica na AC e níveis sanguíneos elevados de LDL: quanto maiores os níveis de LDL, maior a proporçao de indivíduos com placas, porém este achado nao foi estatisticamente significante (x2=0,97, x2 crítico 5,99 para alfa=5 por cento) Nao foi encontrada nesta casuística relaçao entre níveis elevados de LDL a presença de estenose nas AC. Estes resultados, ainda que iniciais, sugerem níveis baixos de HDL sao mais aterogênicos para as AC comparativamente a níveis elevados de LDL.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Aterosclerose/sangue , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Artérias Carótidas/fisiopatologia , Artérias Carótidas , Estenose das Carótidas/sangue , Técnicas Imunoenzimáticas , Estudos Prospectivos , Distribuição Aleatória , Fatores de RiscoRESUMO
Investigou-se sintomatologia estrógeno-dependente em 97 mulheres, escolhidas ao acaso, com menopausa natural há mais de um ano, cuja idade variou entre 42 e 66 anos, em relaçäo à massa corpórea, dosagem de esteróides sexuais e tempo de pós-menopausa. Näo se constatou diferença significativa entre a referida sintomatologia e a massa corpórea e, nem desta em relaçäo aos níveis de estrona, estradiol e androstenediona. Também näo se evidenciou diferença entre as dosagens desses esteróides em relaçäo à presença ou näo de sintomas vasomotores e de dispareunia. O tempo de pós-menopausa, da mesma forma, näo apresentou influência na incidência dos sintomas estudados e nos níveis dos referidos hormônios. Assim, as investigaçöes hormonais parecem ser dispensáveis, sendo a sintomatologia o melhor indicador para uma terapêutica adequada