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Artigo em Português | LILACS | ID: lil-621781

RESUMO

Objetivo: Conhecer as experiências de gestantes com HIV/Aids em relação à adesão à terapia anti-retroviral em dois hospitais públicos de referência para HIV/Aids em Fortaleza- CE, Brasil. Métodos: Estudo descritivo, realizado com 24 mulheres grávidas que estavam em acompanhamento pré-natal e em uso da terapia anti-retroviral. Os dados sociodemográficos, obstétricos e informações relativas à experiência com a adesão à terapia antirretroviral foram colhidos nos meses de julho a setembro de 2009, por meio de uma entrevista semiestruturada. Resultados: As mulheres tinham média de idade de 29 anos, baixa renda, baixa escolaridade e parceiro fixo. Identificou-se que alguns fatores interferem para que as gestantes façam adesão ao tratamento com antirretrovirais. Dentre estas se destacam a não aceitação do diagnóstico e a ausência de sinais e sintomas de Aids. Entretanto, o medo de transmitir o vírus para o bebê serviu de estímulo para as gestantes aderirem ao tratamento. Conclusão: A não aceitação do diagnóstico e a ausência de sinais e sintomas de Aids interferem negativamente para que as gestantes façam adesão ao tratamento antirretroviral. Por outro lado, o medo do filho nascer com o vírus e a vontade de continuar a viver são estímulos para a adesão.


Objective: To learn the experiences of pregnant women with HIV/AIDS in relation to adherence to antiretroviral therapy in two public hospitals of reference for HIV/AIDS in Fortaleza-CE, Brazil. Methods: A descriptive study conducted with 24 pregnant women who were in prenatal care and use of antiretroviral therapy. Sociodemographic and obstetric data and information regarding the experience with antiretroviral therapy adherence were collected from July to September 2009, through a semi-structured interview. Results: Women had a mean age of 29, low income, low education and a stable partner. It was found that some factors affect pregnant women adherence to antiretroviral therapy. Among these, stand out not accepting the diagnosis and the absence of signs and symptoms of AIDS. However, the fear of transmitting the virus to the baby acted as a stimulus for pregnant women adhere to treatment. Conclusion: The non-acceptance of diagnosis and the absence of signs and symptoms of AIDS negatively affect pregnant women adherence to antiretroviral treatment. On the other hand, the fear that the child be born with the virus and the desire to continue to live are stimuli to adherence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sorodiagnóstico da AIDS , Terapia Combinada , Gestantes
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