RESUMO
Estuda as alternativas de assistência a pacientes em fase terminal através de revisäo bibliográfica sobre o tema, com particular ênfase no conceito hospice de assistência, que visa atender o paciente integralmente, em suas necessidades físicas, mentais, sociais e espirituais. Verifica a emergência - no sentido de constataçäo e acolhimento - da necessidade de se prestar uma assistência melhor qualificada a doentes com AIDS em fase terminal, no Brasil, tomando-se como caso o Instituto de Infectologia Emílio Ribas da Secretaria de Estado da Saúde de Säo Paulo, centro de referência nacional para o tratamento e ensino de AIDS e doenças infecciosas em geral. Conclui que novas práticas assistenciais vêm surgindo nessa instituiçäo, dirigidas a pacientes adultos com AIDS em fase terminal, como as realizadas por uma equipe multiprofissional que presta cuidados paliativos. Os profissionais pesquisados percebem a necessidade de melhora dessa assistência, tendo contribuído com várias sugestöes para minorar o sofrimento dos pacientes. Ao mesmo tempo, notou-se que as propostas de incorporaçäo de cuidados paliativos no atendimento a pacientes com AIDS em fase terminal também vêm sendo aceitas pela administraçäo do hospital e que estäo sendo promovidas pelos responsáveis pelas diretrizes programáticas nacionais de controle da AIDS.
Assuntos
Assistência ao Paciente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/terapia , Assistência Terminal , Cuidados Paliativos , Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida , Hospitais para Doentes Terminais , Equipe de Assistência ao PacienteRESUMO
Relata a historiografia das propostas de ação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SESSP), no período 1983-1992, em resposta às necessidades de atenção à saúde, expressas pela população, em decorrência do aparecimento da AIDS. Tem como objetivo apresentar as intencionalidades técnico-políticas desta instituição, em termos de uma política sanitária, no seu enfrentamento dessa questão. Não tem como objetivo analisar, neste momento, as práticas efetivamente operadas pela SESSP.