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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 354-360, jul.-set. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042575

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a concordância entre médicos intensivistas que receberam treinamento semelhante para utilização do ultrassom pulmonar à beira do leito, na identificação das linhas B pulmonares visualizadas em tempo real, a fim de verificar a reprodutibilidade do método. Métodos: Foram analisados 67 pacientes que apresentaram alguma piora ventilatória identificada nas últimas 12 horas da realização do ultrassom pulmonar, no período de novembro de 2016 a março de 2017, estando todos internados em um centro de terapia intensiva de um hospital privado de Belo Horizonte (MG). Os ultrassons pulmonares foram realizados por três profissionais diferentes, denominados A, B e C, sendo o intervalo de tempo entre cada ultrassom pulmonar menor que 3 horas. As zonas torácicas visualizadas foram apenas as anteriores e laterais, sendo definidas como zonas anteriores (1) direita e esquerda (Z1D e Z1E, respectivamente), delimitadas pela clavícula, esterno, linha horizontal perpendicular ao processo xifoide e linha axilar anterior; e zonas laterais (2) direita e esquerda (Z2D e Z2E, respectivamente), abrangendo a área entre linha axilar anterior e posterior lateralmente, tendo como limite inferior a mesma linha horizontal correspondente à altura do processo xifoide. Uma zona pulmonar era considerada positiva para linhas B, quando houvesse visualização de três ou mais dessas linhas, caracterizando possível síndrome interstício-alveolar. Por meio do valor Kappa, avaliamos a concordância dentre as quatro zonas, conforme execução de cada dupla de profissional (AB, AC e BC). Resultados: Cerca de 80% das áreas visualizadas tiveram concordância classificada como moderada a substancial, com Kappa variando de 0,41 - 079 (p < 0,05; IC95%). Os maiores graus de concordância ocorreram nas zonas superiores Z1D e Z1E entre os subgrupos AC e BC, com Kappa em torno de 0,65 (p < 0,001). Já a Z2E apresentou uma das menores concordâncias, com Kappa de 0,36. Conclusão: A possível limitação do ultrassom pulmonar quanto ao efeito examinador-dependente não se mostrou presente neste trabalho, sugerindo boa reprodutibilidade dessa modalidade diagnóstica à beira do leito.


ABSTRACT Objective: To evaluate the agreement between intensive care physicians with similar training in the use of bedside lung ultrasonography in identifying pulmonary B lines, visualized in real time, to verify the reproducibility of the method. Methods: A total of 67 patients with some ventilatory deterioration identified within 12 hours after a pulmonary ultrasonography in the period from November 2016 to March 2017 were analyzed, and all were admitted to an intensive care unit of a private hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais. The lung ultrasonographies were performed by three different professionals, termed A, B and C, and the time interval between each lung ultrasonography was less than 3 hours. The only visualized chest zones were the anterior and lateral, defined as right and left anterior (1) zones (Z1R and Z1L, respectively), which were delimited by the clavicle, the sternum and the horizontal line perpendicular to the xiphoid process and anterior axillary line. The right and left lateral (2) zones (Z2R and Z2L, respectively) covered the lateral area between the anterior and posterior axillary lines, with the lower limit being the same horizontal line corresponding to the height of the xiphoid process. A lung zone was considered positive for B lines upon visualization of three or more of these lines, suggesting the presence of alveolar-interstitial syndrome. Using the Kappa value, we evaluated the agreement among the four zones according to the execution of each pair of professionals (AB, AC and BC). Results: Approximately 80% of the areas that were visualized showed a moderate to substantial agreement, with the Kappa values ranging from 0.41 - 079 (p < 0.05; 95% CI). The highest levels of agreement occurred in the upper zones Z1R and Z1L between subgroups AC and BC, with a Kappa of approximately 0.65 (p < 0.001). In turn, Z2L showed one of the lowest agreements, with a Kappa of 0.36. Conclusion: The possible limitation of an examiner-dependent effect on lung ultrasounds was not found in this study, suggesting the good reproducibility of this diagnostic modality at the bedside.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Cuidados Críticos/normas , Testes Imediatos , Pulmão/diagnóstico por imagem , Variações Dependentes do Observador , Estudos Transversais , Reprodutibilidade dos Testes , Ultrassonografia , Formulários como Assunto
2.
Rev. bras. oftalmol ; 75(4): 296-299, July-Aug. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-794869

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar a sensibilidade ao contraste nas faixas etárias de 20 a 25, 40 a 45 e acima de 60 anos de idade. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com indivíduos de diferentes idades, com acuidade visual superior a 20/25, sem doença ocular e sem cirurgia oftalmológica prévia. A acuidade visual foi medida pelo teste de Snellen e, a sensibilidade ao contraste, pelo aparelho OPTEC 3500P(r). A análise estatística foi realizada pelo teste de Wilcoxon, considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Em relação aos pacientes de 20 a 25 anos, os de 40 a 45 anos não apresentaram diminuição significativa da sensibilidade ao contraste em nenhuma das frequências espaciais avaliadas. Comparando os pacientes acima de 60 anos aos de 40 a 45 anos, houve diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências de 6,0 a 18,0 cpg no modo diurno e de 3,0 a 18,0 cpg no noturno. Já quando comparados aos de 20 a 25 anos, os pacientes maiores de 60 anos mostraram diminuição nas frequências de 3,0 a 18 cpg no modo diurno e em todas as frequências no modo noturno. Conclusão: A função de sensibilidade ao contraste parece diminuir com a idade, após os 45 anos, principalmente nas médias e altas frequências espaciais. Isso pode impactar na leitura, na direção e na mobilidade, dentre outras atividades diárias.


ABSTRACT Objective: To compare contrast sensitivity in different age groups: 20 to 25, 40 to 45 and above 60 years old. Methods: We performed a cross sectional study with individuals of different ages, with visual acuity better than 20/25, without eye disease and without prior eye surgery. Visual acuity was measured by Snellen test and contrast sensitivity was evaluated by OPTEC 3500P(r) equipment. Statistical analysis was performed using Wilcoxon test, considering a 95% confidence interval. Results: Compared to patients between 20 and 25 years old, patients between 40 and 45 years old did not presented decreased contrast sensitivity in any of evaluated frequencies. When compared to patients between 40 and 45 years old, patients over 60 years old presented decrease in contrast sensitivity at frequencies of 6,0 to 12,0 cpg in diurnal mode and 3,0 to 18,0 cpg in nocturnal mode. But when compared to patients between 20 and 25 years, patients older than 60 years old showed contrast sensitivity decreased in the frequencies of 3,0 to 18 cpg in diurnal mode and at all frequencies in nocturnal mode. Conclusion: Contrast sensitivity seems to decrease with age, after 45 years old, especially in middle and high spatial frequencies. This condition may affect reading, direction and mobility, as well as other daily activities.

3.
Arq. bras. neurocir ; 27(3): 106-109, set. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551109

RESUMO

Introdução: O acometimento do sistema nervoso central pelo Aspergillus é muito grave e com alto índice de mortalidade. Relato de caso: Descrevemos o caso de uma paciente transplantada hepática em uso de imunossupressores que evoluiu com piora clínica. Tomografia computadorizada e ressonância magnética revelaram múltiplas lesões cerebrais. Em decorrência de má condição clínica da paciente, optou-se pelo tratamento conservador e em três dias ela evoluiu para óbito. Estudo anatomopatológico constatou quadro compatível com aspergilose. Discussão: Em pacientes imunossuprimidos, a suspeita precoce da infecção central fúngica é essencial para tentar evitar uma evolução catastrófica como no caso relatado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Neuroaspergilose/cirurgia , Neuroaspergilose/complicações , Neuroaspergilose/diagnóstico , Neuroaspergilose/terapia , Transplante de Fígado/efeitos adversos , Transplante de Fígado/mortalidade , Imunossupressores/uso terapêutico
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