Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 48(4): 554-662, 08/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-721031

RESUMO

OBJECTIVE The objective of this study was to analyze the prevalence of diabetes in older people and the adopted control measures. METHODS Data regarding older diabetic individuals who participated in the Health Surveys conducted in the Municipality of Sao Paulo, SP, ISA-Capital, in 2003 and 2008, which were cross-sectional studies, were analyzed. Prevalences and confidence intervals were compared between 2003 and 2008, according to sociodemographic variables. The combination of the databases was performed when the confidence intervals overlapped. The Chi-square (level of significance of 5%) and the Pearson’s Chi-square (Rao-Scott) tests were performed. The variables without overlap between the confidence intervals were not tested. RESULTS The age of the older adults was 60-69 years. The majority were women, Caucasian, with an income of between > 0.5 and 2.5 times the minimum salary and low levels of schooling. The prevalence of diabetes was 17.6% (95%CI 14.9;20.6) in 2003 and 20.1% (95%CI 17.3;23.1) in 2008, which indicates a growth over this period (p at the limit of significance). The most prevalent measure adopted by the older adults to control diabetes was hypoglycemic agents, followed by diet. Physical activity was not frequent, despite the significant differences observed between 2003 and 2008 results. The use of public health services to control diabetes was significantly higher in older individuals with lower income and lower levels of education. CONCLUSIONS Diabetes is a complex and challenging disease for patients and the health systems. Measures that encourage health promotion practices are necessary because they presented a smaller proportion than the use of hypoglycemic agents. Public health policies should be implemented, and aimed mainly at older individuals with low income and schooling levels. These changes are essential to improve the health condition of older diabetic patients. .


OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de diabetes em idosos e as medidas de controle adotadas. MÉTODOS Foram analisados dados de idosos diabéticos participantes dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo, SP, ISA-Capital, 2003 e 2008, estudos de base transversal. Compararam-se as prevalências e seus intervalos de confiança entre os dois anos de estudo, segundo variáveis sociodemográficas. Realizou-se a junção dos bancos de dados quando ocorreu sobreposição dos intervalos de confiança. Realizou-se teste Qui-quadrado com nível de significância de 5% e o Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott). Variáveis sem sobreposições entre os intervalos de confiança não foram testadas. RESULTADOS Os idosos tinham predominantemente de 60 a 69 anos, eram do sexo feminino, de cor branca, com renda > 0,5 até 2,5 salários mínimos e baixa escolaridade. A prevalência de diabetes foi de 17,6% (IC95% 14,9;20,6) em 2003 e 20,1% (IC95% 17,3;23,1) em 2008, sugerindo crescimento no período (p no limite da significância). O uso de hipoglicemiantes apresentou maiores prevalências, seguido por dieta alimentar, entre os meios adotados para controlar o diabetes. Houve baixa frequência das práticas de atividade física, apesar da diferença significativa encontrada no período. Ocorreram diferenças significativas relacionadas ao acesso e ao uso de serviço público de saúde para controle do diabetes, maior em idosos com menor renda e menor escolaridade nos dois anos analisados. CONCLUSÕES O diabetes é uma doença complexa e desafiadora para o portador e para os sistemas de saúde. São necessárias iniciativas que encorajem práticas de promoção de saúde, uma vez que estas apresentaram percentuais ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Diabetes Mellitus/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Dietoterapia , Avaliação Geriátrica , Inquéritos Epidemiológicos , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Prevalência , Autorrelato , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
2.
São Paulo; s.n; 2006. 118 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1050530

RESUMO

INTRODUÇÃO. Reduzir a morbidade que acompanha o envelhecimento das populações tem sido prioridade em diversos países, incluindo o Brasil. Neste contexto, o incentivo a um estilo de vida saudável é de fundamental importância para promoção da saúde, prevenção e controle das doenças crônicas e das incapacidades a elas relacionadas. OBJETIVO. Analisar as desigualdades no estilo de vida da população adulta, de 20 a 59 anos de idade, segundo características demográficas e sócio-econômicas, em quatro áreas do Estado de São Paulo. METODOLOGIA. Inquérito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro áreas: Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, ltapecerica da Serra e Embu; Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; Município de Campinas; e Município de Botucatu. Para avaliação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (QIAF), versão 8, forma curta, com aplicação da entrevista referente a uma semana usual. A prática regular de esporte ou exercício físico, tabagismo e etilismo também foram interrogados a partir de questionários aplicados por entrevistador. Para investigação da dieta, foi utilizado inquérito recordatório de 24 horas. Análises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regressão de Poisson. Realizou-se análise de agrupamentos (cluster) para identificação de subgrupos de maior vulnerabilidade. Todas as análises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS. Em 826 homens entrevistados, observa-se a formação de quatro agrupamentos. O cluster 1 agrupou homens de baixa renda e escolaridade, de 40-59 anos, tabagistas, etilistas e sedentários, com baixa ingestão de frutas e baixo Índice de Qualidade da Dieta. O cluster 2 propôs um grupo de homens de baixa renda, 4-7 anos de escolaridade, porém que nunca fumaram e têm alta ingestão de gorduras na dieta. O cluster 3 agrupou indivíduos de alta renda e escolaridade, e elevada ingestão de frutas e verduras. E o cluster 4 agrupou os indivíduos mais jovens, praticantes de exercício físico e com 8-11 anos de escolaridade. Em 820 mulheres, houve a formação de dois agrupamentos. No cluster 1 se concentraram as mulheres de mais alta renda, elevada ingestão de frutas, praticantes de exercício físico, que nunca fumaram e que ingerem bebida alcoólica em freqüência de até uma vez/semana. O cluster 2 agrupou mulheres de baixa renda, baixa ingestão de frutas, sedentárias e tabagistas. CONCLUSÕES. Observa-se o agrupamento desigual das variáveis do estilo de vida segundo nível sócio-econômico em ambos os sexos. Para reduzir as desigualdades em saúde é essencial conhecer os segmentos de maior vulnerabilidade e a análise de cluster, neste estudo, mostrou-se um instrumento útil para identificação dos grupos de maior risco.


INTRODUCTION. Reducing the burden of chronic diseases related to aging is a priority in developing countries, including Brazil. Thereby, encouraging a healthy lifestyle is fundamental to health promotion, prevention and treatment of chronic diseases, and rehabilitation. OBJECTIVE. To analyse lifestyle inequalities in adults aged 20-59 y, according to demographic and socio-economic characteristics. METHODS. Household cross-sectional survey carried out in four areas of São Paulo State, Brazil. To investigate levei of physical activity, the Intemational Physical Activity Questionnaire - IPAQ, version 8, short form, was used. We also asked about the regular practice of sports or physical exercise, smoking and alcohol drinking. A one-day dietary recall was carried out to collect data from diet habits. Bivariate and multivariate Poisson regression analyses, and TwoStep Cluster analyses were performed to detect associations and high-risk groups. All analyses were stratified by gender. RESULTS. The cluster analysis in male gender (n=826) produced four groups. The Cluster 1 grouped low-income and low-education men, who usually drank, smoked and had a poor fruit ingestion and low Healthy Eating Index. The Cluster 2 grouped low-income men, 4-7 years of education, who had never smoked and had a high fat consumption. Cluster 3 grouped high-income and high-education men, with a high consumption of fruits and vegetables. And Cluster 4 grouped younger men who practiced physical exercise, 8-11 years of education. In female gender (n=820) the cluster analysis produced two subgroups. The Cluster 1 concentrated high-income women, who practiced physical exercise, never smoked and drank 1 time/week. Cluster 2 grouped sedentary, low-income women who consumed tobacco and had low fruit consumption. CONCLUSION. An unequal clustering of lifestyle factors according to socio-economic level was seen in both genders. In order to reduce health inequalities, it is essential to know the vulnerable sets, and the cluster analysis, in this study, was an useful instrument in identifying the high-risk groups.


Assuntos
Análise por Conglomerados , Saúde do Adulto , Inquéritos Epidemiológicos , Estilo de Vida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA