RESUMO
Com o objetivo de analisarmos a incidencia de patologia tireoidiana no Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto da Universidade de Sao Paulo, fizemos um levantamento de dados durante um periodo de dois anos (janeiro de 1980 a dezembro de 1981). Encontramos maior frequencia de bocio tireoidiano no sexo feminino (90%), sendo a faixa etaria predominante de 50 a 60 anos. O bocio foi clinicamente atoxico em 69% e toxico em 28,7%, e com predominio de raca branca (78,2%). As tireoidites e carcinomas tireoidianos sao entidades nosologicas pouco frequentes em nossa estatistica. O tipo de cirurgia mais frequente foi a tireoidectomia subtotal (57,9%) e como complicacoes mais frequentes encontramos a disfonia e a cicatriz queloidiana. Ao exame anatomopatologico o bocio nodular atoxico foi mais frequente nos pacientes que tinham nodulo frio