RESUMO
Após revisäo sumária dos conceitos de "coma" e "coma-alfa", relatamos o caso de uma paciente com doença de Pick provável que, nos estágios teminais da doença, permaneceu várias semanas em estado vegetativo com EEG de vigília normal e reativo à fotoestimulaçäo. Enfatizamos (a) algumas das implicaçöes do aspecto dos olhos nesses pacientes, (b) a importância de distinguir a atividade alfa do ritmo alfa verdadeiro e (c) sugerimos que a categoria "coma-alfa" inclua apenas aqueles com afecçöes do tegmento da junçäo pontomesencefálica, de qualquer natrueza reservando a designaçäo "estado vegetativo-alfa" persistente para os que se encontrem em estado vegetativo e exibam EEG em virgília idêntico ao normal
Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Ritmo alfa , Coma , Demência/fisiopatologia , Coma/fisiopatologia , EletroencefalografiaRESUMO
Três pacientes acometidos de hemiplegia espástica pura apresentaram, à tomografia computadorizada, imagens hipodensas envolvendo regiöes dos hemisférios cerebrais hoje identificadas como locais de passagem dos feixes córtico-nuclear e piramidal. Em nenhum deles se registraram alteraçöes de forma, latência e amplitude dos potenciais evocados sômato-sensitivos. Com base nestes casos e em outros idênticos, recolhidos da literatura, reafirmamos a validade anátomo-clínica da síndrome piramidal, constituída de paresia, hiperreflexia, espasticidade e sinal de Babinski. O reconhecimento da existência de síndromes piramidais deficitárias, levou-nos a postular a heterogeneidade anatômica e funcional do feixe piramidal, através do conceito de <