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1.
Rev. bras. anal. clin ; 29(3): 159-167, 1997. tab, ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-526281

RESUMO

Os autores realizaram um estudo em 126 pacientes portadores de leukemia linfóide aguda (LLA) antes do tratamento, com metodologias que incluiu a análise citomorfológica e imunofenotipagem com painel de anticorpos monoclonais (AC.Mo.) específico para leucemias agudas com CD1a, CD2, CD3, CD4, CD7, CD8, CD10, CD13, CD14, CD19, CD22, CD34, anti IgM, antikappa, anti lambda. Anti cadeia mu e anti TdT, através de técnicas como a imunoiperoxidase e citometria de fluxo. Paralelaamente também foram investigadas informações referentes aos pacientes com a idade e sexo, aqssim como dados clínicos e laboratoriais dentre os quais a presença de massas tumorais, linfadenopatia, hepatomegalia, esplenomegalia, infiltração leucêmica no sistema nervoso central (SNC) e contagem de células blásticas no sangue periférico. Os resultados demonstraram que 71 casos (56,7%) foram de LLA de linhagem B (Null, comum, pré-B e B) e 55 LLA de Células T (pré-T, T-intermediária e T-medular). Relacionando-se estes dados com o sexo, observou-se que o sexo masculino foi o mais acometido pela doença, independente da classificação imunológica. Correlacionando-se a idade com os subtipos imunológicos, observou-se que as LLAs de linhagem B foram mais freqüentes em crianças (idade  que 15 anos) ao passo que as LLAs de Células T estiveram mais presentes em indivíduos adultos. A freqüência da r elação destas imunofenotipagens com os subtipos morfológicos da classificação FAB apresentaram uma correlação direta entre o subgrupo L3 e LLA de células B, ao passo que os subgrupos L1 e L2 correlacionaram-se mais freqüentemente com as LLA pré-B e T respectivamente. A análise da correlação entre a imunofenotipagem e o perfil clínico patológico destas LLA demonstraram que as LLA de Células T estavam mais associadas com formas tumorais da doença com uma maior incidência de linfadenopatias, hepatomegalias, esplenomegalias, massas tumorais e infiltração no SNC, apresentando também uma maior contagem de células blásticas no sangue periférico que os demais subgrupos. Finalizando, estes dados, sugerem que a imunofenotipagem é uma importante metodologia no diagnóstico, na monitoração da avaliação prognóstica e na determinação dos mecanismos de evolução patológica das leucemias linfóides agudas.


Assuntos
Humanos , Anticorpos Monoclonais , Imunofenotipagem/métodos , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras
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