Effectiveness of cognitive rehabilitation on mild cognitive impairment using teleneuropsychology / A eficácia da reabilitação cognitiva no comprometimento cognitivo leve usando tele neuropsicologia

ABSTRACT The COVID-19 pandemic has affected the continuity of cognitive rehabilitation worldwide. However, the use of teleneuropsychology to provide cognitive rehabilitation has contributed significantly to the continuity of the treatment. Objectives: To measure the effects of cognitive telerehabilitation on cognition, neuropsychiatric symptoms, and memory strategies in a cohort of patients with mild cognitive impairment. Methods: A sample of 60 patients with mild cognitive impairment according to Petersen's criteria was randomly divided into two groups: 30 treatment cases and 30 controls (waiting list group). Subjects were matched by age, sex, and Montreal Cognitive Assessment. The treatment group received ten cognitive telerehabilitation sessions of 45 minutes duration once a week. Pre-treatment (week 0) and post-treatment (week 10) measures were assessed for both groups. Different linear mixed models were estimated to test treatment effect (cognitive telerehabilitation vs. controls) on each outcome of interest over time (pre/post-intervention). Results: A significant group (control/treatment) x time (pre/post) interaction revealed that the treatment group at week 10 had better scores in cognitive variables: memory (RAVLT learning trials p=0.030; RAVLT delayed recall p=0.029), phonological fluency (p=0.001), activities of daily living (FAQ p=0.001), satisfaction with memory performance (MMQ satisfaction p=0.004) and use of memory strategies (MMQ strategy p=0.000), as well as, and a significant reduction of affective symptomatology: depression (GDS p=0.000), neuropsychiatric symptoms (NPI-Q p=0.045), forgetfulness (EDO-10 p=0.000), and stress (DAS stress p=0.000). Conclusions: Our study suggests that CTR is an effective intervention.

RESUMO A pandemia do COVID-19 afetou a continuidade da reabilitação cognitiva em todo o mundo. No entanto, o uso de tele neuropsicologia para a reabilitação cognitiva tem contribuído significativamente para a continuidade do tratamento. Objetivos: Medir os efeitos da tele reabilitação cognitiva na cognição, nos sintomas neuropsiquiátricos e nas estratégias de memória em uma coorte de pacientes com comprometimento cognitivo leve. Métodos: Uma amostra de 60 pacientes com comprometimento cognitivo leve de acordo com os critérios de Petersen foi dividida aleatoriamente em dois grupos: 30 casos de tratamento e 30 controles (grupo de lista de espera). Os assuntos foram pareados por idade, sexo e Avaliação Cognitiva de Montreal. O grupo de tratamento recebeu dez sessões de tele reabilitação cognitiva de 45 minutos de duração uma vez por semana. As medidas pré-tratamento (semana 0) e pós-tratamento (semana 10) foram avaliadas para ambos os grupos. Diferentes modelos lineares mistos foram estimados para testar o efeito do tratamento (tele reabilitação cognitiva vs. controles) em cada desfecho de interesse ao longo do tempo (pré-/pós-intervenção). Resultados: Uma interação significativa grupo (controle/tratamento) x tempo (pré/pós) revelou que o grupo de tratamento teve melhores pontuações em variáveis cognitivas na semana 10: memória (ensaios de aprendizagem RAVLT p = 0,030; RAVLT recordação tardia p=0,029), fluência fonológica (p=0,001), atividades da vida diária (FAQ p=0,001), satisfação com o desempenho da memória (satisfação MMQ p=0,004) e uso de estratégias de memória (estratégia MMQ p=0,000), bem como uma significativa redução da sintomatologia afetiva: depressão (GDS p=0,000), sintomas neuropsiquiátricos (NPI-Q p=0,045), esquecimento (EDO-10 p=0,000) e estresse (DAS estresse p=0,000). Conclusões: Nosso estudo sugere que a CTR é uma intervenção eficaz.

Argentina-Alzheimer's disease neuroimaging initiative (Arg-ADNI): neuropsychological evolution profile after one-year follow up / Argentina-Alzheimer's disease neuroimaging initiative (Arg-ADNI): evolução do perfil neuropsicológico depois de um ano de seguimento

ABSTRACT The Argentina-Alzheimer's disease neuroimaging initiative (Arg-ADNI) study is a longitudinal prospective cohort of 50 participants at a single institution in Buenos Aires, Argentina. Longitudinal assessments on a neuropsychological test battery were performed on 15 controls, 24 mild cognitive impairment (MCI) patients and 12 Alzheimer's disease (AD) dementia patients. In our study population, there was a high prevalence of positive AD biomarkers in the AD group, 92.3% (12/13); and a low prevalence in the normal controls, 20%; almost half (48%) of the patients diagnosed with MCI had positive amyloid detection. After a one year, the significant differences found at baseline on neuropsychological testing were similar at the follow-up assessment even though the AD group had significantly altered its functional performance (FAQ and CDR). The exception was semantic fluency, which showed greater impairment between the AD group and MCI and normal controls respectively. For these tests, the addition of AD biomarkers as a variable did not significantly alter the variations previously found for the established clinical group's model. Finally, the one-year conversion rate to dementia was 20% in the MCI cohort.

RESUMO El estudio de Argentina-Alzheimer's Disease Neuroimaging Initiative (Arg-ADNI) es una cohorte prospectiva de 50 pacientes seguidos en una misma institución. Fueron evaluados cognitivamente 15 controles normales (CN), 24 sujetos con deterioro cognitivo leve (DCL) y 12 con demencia tipo Alzheimer (DTA) leve. En los DTA, 92,3% tuvieron biomarcadores positivos para Alzheimer y 20% en los CN. Casi la mitad de los DCL presentaron biomarcadores positivos. Después de un año de seguimiento, la diferencias significativas halladas en la visita de inicio en las pruebas cognitivas fueron similares al año aunque los DTA tuvieron empeoramiento funcional medido en el FAQ y CDR. La excepción fue la fluencia semántica, la cual mostró mayor declinación entre DTA y los demás grupos. La incorporación de los biomarcadores como variable no alteró significativamente los hallazgos de grupo. La tasa de conversión a demencia anual fue del 20%.

Cognitive impairment and risk factor prevalence in a population over 60 in Argentina / Comprometimento cognitivo e prevalência dos fatores de risco em uma população acima de 60 anos na Argentina

Epidemiological data on dementia and cognitive impairment are scarce in South America. In Argentina, no dementia/cognitive impairment population-based epidemiological studies are available. The Ceibo Study is a population based epidemiological study of dementia and cognitive impairment in individuals over 60 to be conducted. The present paper reports the results of the pilot phase (survey of cognitive impairment) conducted in Cañuelas (province of Buenos Aires). Methods: In a door-to-door survey, trained high school students evaluated 1453 individuals aged 60 years and over in one day using a demographic data and risk factors questionnaire, the Mini-Mental State Examination (MMSE) and the 15-item Geriatric Depression Scale (GDS). Results: Mean age of the individuals was 70.9 (±7.5) years, 61.4% were women, mean schooling was 5.5 (±3.5) years. Mean MMSE score was 24.5 (±4.7) and mean GDS 3.1 (±2.7). Risk factors of higher prevalence in the population under study were: hypertension (40.6%), smoking (35.1%), alcohol consumption (32.8%), high cholesterol (16.1%), diabetes (12.5%), cranial trauma with loss of consciousness (12.5%), 7 points or moreon the GDS (11.7%). Prevalence of cognitive impairment for the whole sample was 23%, and 16.9% in subjects aged 60-69, 23.3% in 70-79 and 42.5% in subjects aged 80 or over . A significant correlation of cognitive impairment with age, functional illiteracy, cranial trauma, high blood pressure, inactivity and depression was found. Conclusion: In this pilot study, the prevalence of cognitive impairment was comparable with previous international studies.

Dados epidemiológicos em demência e comprometimento cognitivo são escassos na América do Sul. Na Argentina, não há estudos epidemiológicos de base populacional de comprometimento cognitivo/demência. O Estudo Ceibo é um estudo epidemiológico de base populacional a ser conduzido. O presente artigo reporta os resultados da fase piloto (pesquisa de comprometimento cognitivo) conduzido em Cañuelas (província de Buenos Aires). Métodos: Numa pesquisa porta-aporta, estudantes treinados avaliaram 1453 indivíduos de 60 anos ou mais em uma visita, usando dados demográficos e questionários de fatores de risco, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e a escala de Depressão Geriátrica (GDS). Resultados: A idade média foi de 70,9 (±7,5) anos, 61.4% eram mulheres, escolaridade média foi de 5,5 (±3,5) anos.O escore médio do MEEM foi de 24,5 (±4,7) anos e média do GDS de 3,1 (±2,7). Os fatores de risco mais prevalentes foram: hipertensão (40,6%), tabagismo (35,1%), consumo de álcool (32,8%), colesterol elevado (16,1%), diabetes (12,5%), trauma craniano com perda de consciência (12,5%), 7 pontos ou mais no GDS (11,7%). A prevalência de comprometimento cognitive na amostra total foi de 23% e em 16,9% nos sujeitos entre 60-69 anos, 23,3% entre 70-79 e 42,5% naqueles com 80 ou mais. Correlações significativas de comprometimento cognitivo com idade, analfabetismo functional, trauma craniano, hipertensão arterial, inatividade e depressão foram encontradas. Conclusão: Neste estudo piloto a prevalência de comprometimento cognitivo foi comparável aos estudos prévios internacionais.

Perfis diferenciais de perda de memória entre a demência frontotemporal e a do tipo Alzheimer / Differential memory profile between frontotemporal dementia and Alzheimer's disease

Os estados iniciais da demência tipo Alzheimer (DTA) caracterizam-se classicamente por deterioração da memória enquanto que as mudanças de conduta e de personalidade aparecem nas etapas iniciais da demência frontotemporal (DFT). Entretanto, na prática clínica, o diagnóstico diferencial é difícil. O objetivo do presente trabalho foi estudar o rendimento da memória de pacientes com DTA (n=20) e com DFT (n=20) comparando-o com um grupo de controles (n=20). Os pacientes, emparelhados por idade e escolaridade, foram avaliados com uma bateria neuropsicológica exaustiva. Para a avaliação da memória, examinou-se a queixa subjetiva de perda de memória (memória subjetiva), a aprendizagem de uma lista de palavras (memória episódica) e o desempenho no teste de denominação de Boston (memória semântica). As pontuações de ambos os grupos de pacientes, na grande maioria das provas, foram significativamente inferiores às dos controles. Os pacientes com DTA mostraram uma deterioração global da memória episódica (tipo amnésia) e semântica com um alto nível de queixa subjetiva. Os sujeitos com DFT, por outro lado, apresentaram um déficit de memória importante na recuperação da informação, mas com melhores capacidades de registro da informação, apesar das dificuldades de reconhecimento do seu distúrbio

Fluencia verbal en español. Datos normativos en Argentina / Spanish verbal fluency. Normative data in Argentina

Las pruebas de fluencia verbal semántica y fonológica son usadas para evaluar la capacidad de almacenamiento semántico, la habilidad de recuperación de la información y la indemnidad de las funciones ejecutivas. Las normas originales fueron hechas sobre muestras anglosajonas y existen pocos trabajos en otras lenguas. El objetivo del presente estudio es obtener datos normativos de la fluencia semántica y la fonológica en una muestra argentina de sujetos normales y estudiar el efecto de edad, el sexo, la escolaridad, y el estado cognitivo. Fueron evaluados 266 sujetos de habla hispana con edad entre 16 y 86 años (185 mujeres, 81 varones). La escolaridad media fue de 12.8 +/- 4 años. A cada uno se le administró una batería neuropsicológica completa que incluyó el Mini Mental State Examination, la batería Mnésica de Signoret, el test de Denominación de Boston, y el Trail Making Test. Para la evaluación de la fluencia semántica se solicitó al sujeto evocar la mayor cantidad de animales en un minuto, y para la fluencia fonológica, aquellas palabras que se inicien con la letra "p" en un minuto. La muestra fue estratificada en un grupo de sujetos menores de 45 años, y en grupos cada 10 años, hasta mayores de 75 años con 3 niveles de escolaridad. Se obtuvieron las medias y el desvío estándar de cada uno de los grupos útiles para su aplicación en una población de habla castellana. La edad, los años de escolaridad y el nivel cognitivo son predictores del rendimiento en ambas pruebas.

Asimetria funcional cerebral evaluada por el test atencional de cacelacion / Evaluation of hemispatial dominance by the cancellation test

La dominancia cerebral ocupa un papel relevante en el desarrollo y en la clínica de los trastornos neuropsicológicos. La asimetría funcional hemisférica se manifiesta en la mayoría de las áreas cognitivas, así por ejemplo, la atención selectiva es dirigida primariamente por el hemisferio derecho. El objetivo de nuestro trabajo fue estudiar, en sujetos normales, la preferencia por la utilización de un hemiespacio (preferencia operativa espacial), así como su posible relación con factores innatos y culturales. Fueron evaluados 41 sujetos diestros y 14 zurdos con lengua materna (LM) castellana, y 16 individuos diestros con LM hebrea (testeados en Israel) apareados por edad y educación. Para estudiar la preferencia operativa espacial se utilizó una versión modificada del "Test de Cancelación de Mesulam". En los sujetos diestros con LM castellana se observó una preferencia por el hemiespacio izquierdo (p < 0.001). La misma también estaba presente, aunque en forma menos marcada, en los sujetos zurdos. En los individuos con LM hebrea se observó que desaparecía la asimetría derecha/izquierda. Esta asimetría operacional hemiespacial es comparable a la asimetría existente en otras funciones cerebrales. Este fenómeno podría deberse quizás a factores genéticos (zurdos menos asimetría), y estaría también sujeto a influencias culturales (idiomas que se escriben de derecha a izquierda menor asimetría).