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1.
REME rev. min. enferm ; 22: e-1085, 2018.
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-905071

RESUMO

Buscou-se analisar as concepções de profissionais de Estratégia Saúde da Família acerca da escuta às mulheres em situação de violência. Trata-se de pesquisa qualitativa, participante, desenvolvida com 38 profissionais (enfermeiros, técnicos de enfermagem a agentes comunitários de saúde). Os dados foram produzidos em seis oficinas pedagógicas no período de novembro de 2015 a janeiro de 2016. Os dados obtidos foram submetidos à análise temática. A escuta foi concebida pelos profissionais como uma prática que precisa ir além do que a mulher relata, sendo necessárias empatia, sensibilidade, calma e ausência de julgamento. Necessita também de questionamentos indiretos, em ambiente privado, sigiloso e protegido. Os limites indicados foram falta de tempo, demanda excessiva na unidade, ausência de empatia, despreparo do profissional e vigilância do agressor. Como ações e soluções, ressaltam a valorização e qualificação da escuta como técnica e a organização e planejamento de atividades com escuta individual e coletiva. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a unidade de Estratégia Saúde da Família é um serviço em que a escuta deve ser incentivada a partir da qualificação dessa prática, visando ao acolhimento e integralidade no atendimento às mulheres em situação de violência


The aim of the study was to analyze the conceptions of Family Health professionals about listening to women in situations of violence. This is a qualitative, participant research developed with 38 professionals (nurses, nursing technicians and community health agents). Data were produced in six pedagogical workshops held from November 2015 to January 2016 and were submitted to thematic analysis. Listening was conceived by professionals as a practice that needs to go beyond what the woman reports and requires empathy, sensitivity, serenity and a non-judgmental attitude. It also needs indirect questioning, in a private, confidential and protected environment. The limiting factors indicated by respondents were lack of time, excessive demand on the unit, lack of empathy, unpreparedness on the part of professionals and lack of vigilance of the aggressor. As actions and solutions, the valorization and qualification of listening as a technique and the organization and planning of activities with individual and collective listening were emphasized. We conclude that the Family Health Strategy unit is a service in which listening should be encouraged through the qualification of this practice, aiming at the embracemeng and integral care of women in situations of violence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Comunicação , Assistência Integral à Saúde , Violência contra a Mulher
2.
Ciênc. cuid. saúde ; 16(3)jul. -set. 2017.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-967660

RESUMO

Este estudo objetivou apreender potencialidades e limites da visita domiciliar para identificar e abordar mulheres em situação de violência. Trata-se de uma pesquisa participante da qual participaram 38 profissionais (enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) de seis equipes da Estratégia Saúde da Família de um município localizado na região Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. A produção dos dados ocorreu entre novembro de 2015 e março de 2016, a partir de seis oficinas pedagógicas. Os dados foram analisados mediante análise temática. A visita domiciliar é potencial para identificar situações de violência contra as mulheres e observar as relações conjugais e familiares no ambiente doméstico. Como limites, constatou-se a presença do agressor e de familiares, a sobrecarga de trabalho na unidade e pouco tempo para abordar a questão. Para superá-los, os profissionais apontaram a criação de uma atmosfera privada e segura como proposta a ser efetivada através da persistência e planejamento das visitas. Incluir a visita domiciliar como tecnologia leve-dura voltada às mulheres em situação de violência como rotina na Estratégia Saúde da Família possibilita aprimorá-la como técnica de abordagem do problema. [AU]


This study aimed to capture the potential and limits of home visits to identify and address women in situation of violence. It is a participant research with 38 professionals (nurses, nursing and community health agents) of six teams from the Family Health Strategy of a municipality located in the northwestern region of Rio Grande do Sul, Brazil. The data production occurred between November 2015 and March 2016, from six educational workshops. Data were analyzed by means of thematic analysis. The home visit is potential to identify situations of violence against women and observe the marital and family relations at home. The limits of the research were the presence of the aggressor and relatives, the workload in the unit and short time to address the issue. To overcome them, professionals identified that creating a private and secure atmosphere can be a proposal to be carried out through persistent and planned visits. Including the home visits as hard-light technology geared to women in situation of violence as a routine in the Family Health Strategy, may be a technique to approach the problem. [AU]


Este estudio tuvo el objetivo de comprender potencialidades y límites de la visita domiciliaria para identificar y abordar a mujeres en situación de violencia. Se trata de una investigación participante de la cual hicieron parte treinta y ocho profesionales (enfermeros, técnicos de enfermería y agentes comunitarios de salud) de seis equipos de la Estrategia Salud de la Familia de un municipio ubicado en la región Noroeste del Rio Grande do Sul, Brasil. La producción de los datos ocurrió entre noviembre de 2015 y marzo de 2016, a partir de seis talleres pedagógicos. Los datos fueron analizados por medio de análisis temático. La visita domiciliaria es potencial para identificar situaciones de violencia contra las mujeres y observar las relaciones conyugales y familiares en el ambiente doméstico. Como límites, se constató la presencia del agresor y de familiares, la sobrecarga de trabajo en la unidad y poco tiempo para abordar la cuestión. Para superarlos, los profesionales indicaron la creación de una atmósfera privada y segura como propuesta para llevarse a cabo a través de la persistencia y planificación de las visitas. Incluir la visita domiciliaria como tecnología blanda-dura dirigida a las mujeres en situación de violencia como rutina en la Estrategia Salud de la Familia posibilita perfeccionarla como técnica de abordaje del problema. [AU]


Assuntos
Violência contra a Mulher , Tecnologia , Visita Domiciliar
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