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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(3): 566-571, abr. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482588

RESUMO

Paciente masculino, 31 anos, internado com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos, icterícia e febre, iniciado há duas semanas. História de hipertireoidismo e tratamento irregular com propiltiuracil há dois anos, interrompeu a medicação quando iniciou o quadro atual. Apresentava bócio difuso, cerca de 120 g, T4L 22,7 ng/dL (VN 0,8-1,9 ng/dL); TSH < 0,002 µUI/mL (VN 0,4-5 µUI/mL). Transaminases, bilirrubinas total e direta séricas elevadas. Foi mantido sem antitireoidiano e iniciado propranolol até a dose de 480 mg/dia. Ultra-sonografia de abdome foi normal e sorologias para hepatites A, B e C indicaram infecção aguda por vírus B. Ocorreu piora da função hepática e manutenção de níveis elevados de hormônios tireoidianos. Visando evitar necessidade futura de antitireoidiano, obter rápida normalização dos níveis de hormônios tireoidianos e em virtude do tamanho do bócio foi indicado tireoidectomia. O paciente foi submetido a uma sessão de plasmaférese terapêutica, imediatamente antes da cirurgia, e tireoidectomia subtotal sem intercorrências. No quinto dia após a cirurgia, o paciente apresentava melhora da função hepática e baixos níveis séricos de T4 livre. Concluímos que o hipertireoidismo prévio pode exacerbar e perpetuar a disfunção hepática causada por hepatite viral aguda e que a plasmaférese é um meio rápido, seguro e eficaz de reduzir os níveis de hormônio tireoidiano, permitindo uma tireoidectomia bem-sucedida em pacientes com tireotoxicose grave.


A 31-year-old man admitted with abdominal pain, nauseas, vomiting, jaundice and fever that had began 2 weeks before. He had a history of hyperthyroidism and an irregular treatment with propylthiouracil (PTU) for 2 years. He had stopped PTU when the current symptoms started. The patient presented diffuse goiter, about 120g, FT4 22.7 ng/dL (N: 0.8 - 1.9 ng/dL); THS < 0.002 µUI/mL (N 0.4-5 µUI/mL). Transaminases, serum total and direct bilirubins were increased. He was kept without PTU and propranolol was started and increased until the dose of 480 mg/day. Abdominal ultrassonography was normal and serologic markers for hepatitis A, B and C pointed to acute virus B hepatitis. The patient presented a worse of hepatic function and elevated thyroid hormones levels. To avoid the future need of antithyroid drugs, to get a fast normalization of thyroid hormones levels and because of the goiter size thyroidectomy was recommended. The patient underwent one therapeutic plasmapheresis session just before the surgery. A total thyroidectomy was performed without complications. At the 5th day after surgery the patient presented improvement of hepatic function and low FT4 serum levels. We concluded that preexisting hyperthyroidism may aggravate or perpetuate a hepatic failure caused for acute viral hepatitis and plasmapheresis is a rapid, reliable and effective way to lower thyroid hormones serum levels, allowing a successful thyroidectomy in patients with severe thyrotoxicosis.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Hepatite B/complicações , Hipertireoidismo/complicações , Falência Hepática Aguda/etiologia , Bócio Nodular/complicações , Bócio Nodular/terapia , Hipertireoidismo/terapia , Falência Hepática Aguda/terapia , Plasmaferese , Tireoidectomia
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 223-228, maio-jun. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362573

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e os tipos de alterações observadas à tomografia computadorizada e ressonância magnética em pacientes com deficiência aparentemente idiopática de hormônio do crescimento e investigar a possível relação entre imagem neurorradiológica e presença de deficiência isolada e múltipla de hormônio do crescimento. MÉTODOS: Realizamos tomografia computadorizada e ressonância magnética da região hipotálamo-hipofisária em 37 pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. Os pacientes foram divididos em deficiência isolada de hormônio do crescimento (Grupo A) e deficiência múltipla de hormônio do crescimento (Grupo B). RESULTADOS: A tomografia computadorizada foi normal em 25 (68 por cento) e alterada em 12 (32 por cento) pacientes. Observamos sela vazia em 50 por cento dos pacientes, parcialmente vazia em 17 por cento e hipoplasia hipofisária em 33 por cento. Não observamos diferença entre o percentual de alterações à tomografia computadorizada entre os Grupos A e B (p = 0,55). A ressonância magnética foi normal em 17 (46 por cento) e alterada em 20 (54 por cento) pacientes. A ressonância magnética, observamos sela vazia em 10 por cento, parcialmente vazia em 15 por cento e hipoplasia hipofisária em 75 por cento dos pacientes. Entre os pacientes com ressonância magnética alterada, 70 por cento apresentavam neuro-hipófise ectópica, e em 60 por cento a haste hipofisária estava afilada ou ausente. Os pacientes do Grupo B apresentaram maior percentual de alterações à ressonância magnética quando comparados aos do Grupo A (p = 0,03). Houve discordância entre tomografia computadorizada e ressonância magnética em 43 por cento; entretanto, não observamos diferença no percentual de anormalidades quando comparamos tomografia computadorizada e ressonância magnética (p = 0,06). CONCLUSAO: A hipoplasia hipofisária e a neuro-hipófise ectópica são as alterações mais encontradas em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. A associação de hipoplasia hipofisária com outras anormalidades observadas à ressonância magnética pode sugerir a presença de deficiência múltipla de hormônio do crescimento.


Assuntos
Humanos , Transtornos do Crescimento/diagnóstico , Hormônio do Crescimento Humano/deficiência , Hipopituitarismo/diagnóstico , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/anormalidades , Sistema Hipotálamo-Hipofisário , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Tomografia Computadorizada por Raios X , Anormalidades Múltiplas/diagnóstico , Distribuição de Qui-Quadrado , Transtornos do Crescimento , Hipopituitarismo/patologia , Hipopituitarismo , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos , Estatísticas não Paramétricas
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 102-106, fev. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336083

RESUMO

Tireotoxicose ocorre na presença de níveis séricos elevados de triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) totais ou livres (L) e baixos de tirotropina (TSH). Em áreas endêmicas, pode-se encontrar um aumento da concentração de T3 com T4 total e T4L normal ou baixo. Tal condição é conhecida como "tireotoxicose por T3" (TpT3). Uma variante, conhecida como "tireotoxicose por T3 livre" (TpT3L) tem sido descrita, apresentando-se com valores séricos subnormais de TSH e T3 total, T4L normais, mas altos níveis de T3L. A tireotoxicose aumenta a reabsorção óssea e, portanto, a incidência de fraturas; altera o sistema cardiovascular por modificações hemodinâmicas e dos receptores no músculo cardíaco, mostrando a importância do seu diagnóstico e tratamento precoces, a fim de reduzir a morbidade dos riscos de osteoporose e arritmias. O diagnóstico precoce e o tratamento do hipertireoidismo podem previnir estas complicações. Descrevemos três pacientes com critérios para o diagnóstico de TpT3 - um deles com TpT3L. Todos moravam em área não-endêmica e eram portadores de bócio difuso. Como o rastreamento para doenças tireoidianas consta apenas das dosagens de TSH e T4L, sugerimos que, em caso de TSH suprimido, seja avaliado o nível de T3 total. Caso este seja normal, dosar o T3L a fim de se diagnosticar a TpT3L. Acreditamos que o estudo desses casos possa esclarecer melhor tais considerações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Hipertireoidismo , Tireotoxicose , Tri-Iodotironina , Tireotropina , Tri-Iodotironina
4.
Radiol. bras ; 34(4): 217-220, jul.-ago. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352948

RESUMO

Realizamos ultra-sonografia pélvica em tempo real e de alta resolução em 140 meninas com idade entre dois e 18 anos, para descrever a prevalência de ovários policísticos durante o desenvolvimento puberal normal. O volume dos ovários foi calculado e sua estrutura classificada como homogênea, microcística, multicística, policística e folicular. O volume aumentou e a freqüência das classes ovarianas variou de acordo com o status puberal. Os ovários eram de aspecto policístico em 8 por cento (duas meninas pré-puberais e nove pós-puberais), com volume normal em 8/11 pacientes. Consideramos que a utilização do volume como critério diagnóstico de ovários policísticos pode ser de difícil interpretação durante este período e enfatizamos a importância da avaliação da ecogenicidade do estroma pelo ultra-som. Uma hipótese atrativa, mas que necessita de confirmação através de estudos longitudinais, é se essas meninas com ovários policísticos na ultra-sonografia serão destinadas, em alguns casos, a tornar-se adultas com a síndrome dos ovários policísticos


Real-time high-resolution ultrasonography of the pelvic organs was performed in 140 healthy females aged 2-18 years. The aim of this study was to establish the prevalence of polycystic ovaries during normal pubertal development. The volume of the ovaries was calculated and ovarian structure was classified as homogeneous, microcystic, multycystic, polycystic and follicular. The volume of the ovaries increased and the ovarian structure varied according to sexual development. The ovaries exhibited a polycystic appearance in 8% of the cases (two prepubertal and nine postpubertal girls). The volume of the ovaries was normal in 8/11 patients with polycystic ovaries. We consider that the using of the volume of the ovaries as a diagnostic criterion for polycystic ovaries is difficult to interpret and we emphasize the importance of the evaluation of the ovarian stroma with ultrasound. An attractive hypothesis that needs confirmation by longitudinal studies is wether girls with ultrasound diagnosed polycystic ovaries are at risk of developing polycystic ovarian syndrome in adulthood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Cistos Ovarianos , Ovário/anatomia & histologia , Síndrome do Ovário Policístico , Brasil , Estudos Transversais , Hospitais Públicos , Ovário/crescimento & desenvolvimento
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 390-400, ago. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289968

RESUMO

A importância da terapia de reposiçäo hormonal da menopausa (TRHM) na qualidade de vida na pós-menopausa é inquestionável. Entretanto, nem todos os efeitos determinados pelo seu emprego estäo bem estabelecidos. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da TRHM sobre os níveis séricos do hormónio do crescimento (GH), fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I), proteína ligadora 3 do IGF (IGFBP-3), glicose e insulina. Realizamos um ensaio clínico controlado, prospectivo, longitudinal e comparativo, no qual 53 mulheres na pós-menopausa, natural ou cirúrgica, foram submetidas ou näo a TRHM contínua, durante um período de 6 meses, com estrogênios conjugados (EC-0,625mg/d) associados ou näo ao acetato de medroxiprogesterona (AMP-2,5mg/d), pela via oral. As participantes foram subdivididas em 3 grupos: Grupo EC + AMP > 20 mulheres com útero, que utilizaram EC e AMP; Grupo EC > 20 mulheres histerectomizadas, que usaram EC; Grupo C > 13 mulheres, sem TRHM. Ao início e ao final do estudo foram realizadas as dosagens basais do GH; IGF-I e IGFBP-3. Também realizamos o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) de 2 horas, com determinaçäo dos níveis de glicose e insulina; a área abaixo da curva (AAC) de glicose e de insulina e o índice de resistência à insulina (IRI). O emprego da TRHM reduziu os níveis do IGF-I no EC + AMP (p= 0,01) e EC (p= 0,0007), sem alteraçäo nos níveis do IGFBP-3. Os níveis do GH se elevaram mediante a TRHM, (EC + AMP: p= 0,004 e EC: p= 0,0003), entretanto, as concentraçöes séricas do IGF-I e do IGFBP-3 näo parecem ser bons marcadores da secreçäo circadiana do GH. Aos 6 meses observou-se uma correlaçäo negativa do IGF-I com a AAC de glicose nos três grupos (EC + AMP: r= -0,42, p= 0,06; EC: r= -0,58, p= 0,007 e C: r= -0,64, p= 0,01). O IGFBP-3 e a AAC de glicose apresentaram correlaçäo negativa no grupo EC (r= -0,45, p= 0,04) e tendência no EC + AMP (r= -0,42, p= 0,06). A associaçäo do AMP determinou o aparecimento de ITG em 30 por cento das pacientes do grupo EC + AMP (n= 6). Nossos dados sugerem uma interaçäo entre o metabolismo dos carboidratos com o IGF-I e o IGFBP-3. Os efeitos gerados pelo emprego prolongado da TRHM contínua na regulaçäo do GH, IGF-I e IGFBP-3 ainda necessitam elucidaçäo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Glicemia/fisiologia , Hipoglicemiantes/sangue , Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Insulina/sangue , Pós-Menopausa , /sangue , Receptor IGF Tipo 1/sangue , Terapia de Reposição Hormonal/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Prospectivos , Teste de Tolerância a Glucose/métodos
6.
J. bras. patol ; 34(2): 112-6, abr.-jun. 1998. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-229593

RESUMO

Foram analisados por imuno-histoquímica 30 tecidos tireodianos parafinados de pacientes com doença de Graves tratados com drogas antitireoidianas. O método aplicado foi avidina-biotina-peroxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais específicos para lonfócitos B (CD20) e macrófagos (CD68) e anticorpos policlonais para caracterizaçäo de imunoglobulinas de classes IgA,M,G cadeias leves Kappa e Lambda. Os resultados foram comparados com sete espécimes de tecido tireoidiano normal. Constatou-se uma positividade de 40 por cento para CD20 e diferenças significativas para IgA (p=0,0065) Kappa (p=0,017) e Lambda (p=0,0016). A presença de imunoglobulinas confirma o envolvimento de elementos humorais, além dos celulares, na patogênese e persistência dos mecanismos auto-imunes na doença de Graves


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Linfócitos B/metabolismo , Doença de Graves , Tireoidite/enzimologia , Antitireóideos/uso terapêutico , Imunoglobulina A , Cadeias kappa de Imunoglobulina , Cadeias lambda de Imunoglobulina
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 87-92, jun. 1997. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209295

RESUMO

O glicuronídeo de androstanediol (3alpha-diol G) é considerado um bom marcador da açäo periférica dos androgênios e da atividade da 5alpha-redutase, relacionando-se com a presença do hirsutismo. O objetivo deste estudo foi demonstrar a utilidade da determinaçäo do nível sérico do 3alpha-diol G na avaliaçäo do hirsutismo e na resposta ao tratamento. Realizamos dosagens do 3alpha-diol G, testosterona total (TT), testosterona livre (TL), androstenediona (A) e SDHEA em 27 mulheres com hirsutismo devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (HACND), e comparamos com 11 mulheres sem clínica de hiperandrogenismo e com ciclos regulares. Iniciamos tratamento com etinilestradiol 35 mg + 2 mg de acetato de ciproterona e/ou espironolactona 100 mg/d, com reavaliaçäo clínico-hormonal após 6 meses. Para avaliaçäo da resposta ao tratamento consideramos: 1) melhora objetiva: diminuiçäo do escore do hirsutismo; 2) melhora subjetiva: apenas diminuiçäo da freqüência depilatória e, 3) ausência de melhora clínica. Na avaliaçäo inicial encontramos que as pacientes hirsutas com ciclos irregulares apresentaram TT e/ou A maior do que as pacientes com ciclos regulares e o grupo controle (p<0,05). O único marcador da atividade androgênica nas pacientes com ciclos regulares foi o 3alpha-diol G (p<0,0001). Nas pacientes que completaram 6 meses de tratamento (n=13) observamos que a mudança dos níveis do 3alpha-diol G foi a mais concordante com a resposta clínica, diferente dos outros androgênios. Portanto, o 3alpha-diol G é um bom marcador da atividade androgênica em mulheres com hirsutismo, principalmente nas que näo apresentam aumento da produçäo androgênica, podendo sua variaçäo estar relacionada com a resposta clínica ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Androstano-3,17-diol/sangue , Hirsutismo/metabolismo , Hirsutismo/terapia , Androstenodiona/sangue , Anovulação , Sulfato de Desidroepiandrosterona/sangue , Hirsutismo/diagnóstico , Hiperandrogenismo , Biomarcadores , Estudos Prospectivos , Testosterona/sangue
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(4): 250-7, dez. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209568

RESUMO

Comparamos clinicamente 55 mulheres hirsutas e 45 mulheres sem manifestaçöes de excesso de hormônios androgênios, com o objetivo de avaliar diferenças clínicas na fase do desenvolvimento puberal. Para determinar se existe relaçäo entre insulinemia, nível de androgênio, ciclo menstrual e morfologia ovariana, selecionamos as primeira 27 pacientes hirsutas devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (15 com ciclos regulares [grupo 1] e 12 com ciclos irregulares [grupo 2]), e realizamos dosagem dos androgênios, nível de insulina (jejum e após 2 horas da ingesta de 75g de dextrosol) e ultra-sonografia pélvica. Consideramos ovários policísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos envoltos por estroma aumentado e ovários multicísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos sem aumento de estroma. Observamos que as mulheres com hirsutismo tiveram desenvolvimento da menarca e pubarca mais cedo; o hirsutismo e a irregularidade menstrual surgiram na época do desenvolvimento puberal e observamos relaçao entre oligomenorréia nos primeiros ciclos e a persistência da irregularidade até na vida adulta. Considerando apenas as hirsutas com índice de massa corporal (IMC) maior do que 25, observamos que as pacientes do grupo 2 apresentaram maior nível de testoterona, LH e volume ovariano em relaçäo as pacientes do grupo 1. Observamos correlaçao entre testosterona e nsulinemia de jejum. Ovários policísticos foram mais freqëntes no grupo 2 e ovários multicísticos no grupo 1. Concluímos que as pacientes com hirsutismo com ciclos irregulares apresentam uma tendência a apresentarem maior insulinemia e ovários policísticos e as pacientes hirsutas com ciclos regulares menor insulinemia e ovários multicísticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Anovulação/metabolismo , Hiperandrogenismo/metabolismo , Insulina/metabolismo , Androgênios/sangue , Teste de Tolerância a Glucose , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(1): 36-40, jan.-fev. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175951

RESUMO

Este estudo tem como finalidade rever as principais características clínicas, a reserva de gonatropinas hipofisárias, os níveis de estradiol e androgênios, os achados radiológicos e ultra-sonográficos em meninas com puberdade precoce verdadeira para detreminar o valor desses métodos diagnósticos no manejo clínico de tais pacientes e melhor compreender a patogênese dessa desordem. Como observado em outras séries, a aceleraçäo do crescimento é uma das primeiras características da PPV e a idade óssea ja pode estar significativamente avançada no diagnóstico. Em três pacientes (18 por cento) foi evidenciada presença de lesäo intracraniana. A USG pélvica mostrou mudanças similares àquelas vistas na puberdade normal. Concluímos que a introduçäo de métodos de imagem de alta resoluçäo(TC e RM de crânio) e da USG pélvica simplificou a investigaçäo clínica da PPV em meninas.


Assuntos
Técnicas de Laboratório Clínico , Diagnóstico , Puberdade Precoce , Ultrassom
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