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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 56(6): 388-392, ago. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-649281

RESUMO

A tireoidite supurativa aguda é uma desordem rara, mais frequentemente causada pelo Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae, e atinge particularmente crianças com fístula do seio piriforme. Em adultos, a disseminação por via hematogênica a partir de foco infeccioso em orofaringe ou trato respiratório parece ser o principal mecanismo patogênico. Os sinais e sintomas iniciais da tireoidite aguda são semelhantes aos da faringite aguda e da tireoidite subaguda. Esse fato frequentemente retarda o diagnóstico dessa doença e aumenta o risco de complicações. Relatamos o caso de um paciente masculino de 28 anos, previamente saudável, que, após quadro de amigdalite, apresentou tireoidite aguda complicada por tireotoxicose, volumoso abscesso no lobo direito da tireoide, que se estendia à abertura superior do tórax com desvio da traqueia e compressão de grandes vasos, associado à trombose de veia jugular interna e sepse.


Acute suppurative thyroiditis is a rare disorder, most often caused by Staphylococcus aureus or Streptococcus pneumoniae, which affects particularly children with pyriform sinus fistula. In adults, the main pathogenic mechanism seems to be hematogenous dissemination from a focus of infection in the oropharynx or respiratory tract. The initial signs and symptoms of acute thyroiditis are similar to those of acute pharyngitis and subacute thyroiditis. This fact often delays diagnosis and increases the risk of complications. We report the case of a previously healthy, 28-year-old man who, after being affected by tonsillitis, developed suppurative thyroiditis complicated by thyrotoxicosis; a large abscess in the right lobe of the thyroid extending to the thorax introitus, which caused a trachea deviation and compressed large vessels; associated with internal jugular vein thrombosis, and sepsis.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Abscesso/microbiologia , Infecções Estreptocócicas , Tireoidite Supurativa/microbiologia , Tireotoxicose/microbiologia , Doença Aguda , Veias Jugulares , Sepse/microbiologia , Tireoidite Supurativa/diagnóstico , Trombose Venosa/microbiologia
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(3): 566-571, abr. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482588

RESUMO

Paciente masculino, 31 anos, internado com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos, icterícia e febre, iniciado há duas semanas. História de hipertireoidismo e tratamento irregular com propiltiuracil há dois anos, interrompeu a medicação quando iniciou o quadro atual. Apresentava bócio difuso, cerca de 120 g, T4L 22,7 ng/dL (VN 0,8-1,9 ng/dL); TSH < 0,002 µUI/mL (VN 0,4-5 µUI/mL). Transaminases, bilirrubinas total e direta séricas elevadas. Foi mantido sem antitireoidiano e iniciado propranolol até a dose de 480 mg/dia. Ultra-sonografia de abdome foi normal e sorologias para hepatites A, B e C indicaram infecção aguda por vírus B. Ocorreu piora da função hepática e manutenção de níveis elevados de hormônios tireoidianos. Visando evitar necessidade futura de antitireoidiano, obter rápida normalização dos níveis de hormônios tireoidianos e em virtude do tamanho do bócio foi indicado tireoidectomia. O paciente foi submetido a uma sessão de plasmaférese terapêutica, imediatamente antes da cirurgia, e tireoidectomia subtotal sem intercorrências. No quinto dia após a cirurgia, o paciente apresentava melhora da função hepática e baixos níveis séricos de T4 livre. Concluímos que o hipertireoidismo prévio pode exacerbar e perpetuar a disfunção hepática causada por hepatite viral aguda e que a plasmaférese é um meio rápido, seguro e eficaz de reduzir os níveis de hormônio tireoidiano, permitindo uma tireoidectomia bem-sucedida em pacientes com tireotoxicose grave.


A 31-year-old man admitted with abdominal pain, nauseas, vomiting, jaundice and fever that had began 2 weeks before. He had a history of hyperthyroidism and an irregular treatment with propylthiouracil (PTU) for 2 years. He had stopped PTU when the current symptoms started. The patient presented diffuse goiter, about 120g, FT4 22.7 ng/dL (N: 0.8 - 1.9 ng/dL); THS < 0.002 µUI/mL (N 0.4-5 µUI/mL). Transaminases, serum total and direct bilirubins were increased. He was kept without PTU and propranolol was started and increased until the dose of 480 mg/day. Abdominal ultrassonography was normal and serologic markers for hepatitis A, B and C pointed to acute virus B hepatitis. The patient presented a worse of hepatic function and elevated thyroid hormones levels. To avoid the future need of antithyroid drugs, to get a fast normalization of thyroid hormones levels and because of the goiter size thyroidectomy was recommended. The patient underwent one therapeutic plasmapheresis session just before the surgery. A total thyroidectomy was performed without complications. At the 5th day after surgery the patient presented improvement of hepatic function and low FT4 serum levels. We concluded that preexisting hyperthyroidism may aggravate or perpetuate a hepatic failure caused for acute viral hepatitis and plasmapheresis is a rapid, reliable and effective way to lower thyroid hormones serum levels, allowing a successful thyroidectomy in patients with severe thyrotoxicosis.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Hepatite B/complicações , Hipertireoidismo/complicações , Falência Hepática Aguda/etiologia , Bócio Nodular/complicações , Bócio Nodular/terapia , Hipertireoidismo/terapia , Falência Hepática Aguda/terapia , Plasmaferese , Tireoidectomia
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(9): 1448-1451, dez. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-471764

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the consumption of slimming pills (SP) and its association with TSH levels. RESEARCH METHODS AND PROCEDURES: A survey was carried out in Rio de Janeiro (about 5 million inhabitants), Brazil, from June 2004 to April 2005. Households (1,500) were selected using three-stage probability sampling. Women were asked about use of SP, and blood sample was collected. Women were classified as users of SP any time in life, but not in previous two months (n = 293), current users (n = 150), and never users (n = 853). Weighted multivariate regression analyses compared TSH levels among these groups of users. RESULTS: The frequency of use of SP any time in life was 34 percent and the use in the previous two months was 11 percent. Both frequencies were greater among younger and obese women, and among those of high socioeconomic level (p-value < 0.001). TSH level was statistically lower among current users of SP (1.96 mUI/ml; 95 percentCI = 1.93-1.98) compared to previous users 2.83 mUI/ml (95 percentCI = 2.13-3.02) and never users 2.59 mUI/ml (95 percentCI = 2.20-3.21). These differences were still statistically significant after adjusting for age and body mass index. CONCLUSIONS: Use of SP decreased TSH levels among Brazilian women.


OBJETIVO: Determinar a freqüência de uso de fórmulas para emagrecer e sua associação com níveis de TSH. METODOLOGIA: Pesquisa realizada no Rio de Janeiro (5 milhões de habitantes), Brasil, de junho de 2004 a abril de 2005. A população de estudo foram mulheres com 35 anos ou mais, residentes em domicílios particulares permanentes do município do Rio de Janeiro não grávidas e não lactantes. A amostra de domicílios foi obtida por amostragem probabilística conglomerada em três estágios de seleção. As mulheres tiveram amostras de sangue coletadas e responderam a questões sobre uso de fórmulas, chás ou remédios para emagrecer. Quanto ao uso de fórmulas as mulheres foram classificadas em usuárias alguma vez na vida (n = 293), usuárias nos últimos dois meses (n = 150) e não usuárias (n = 853). Os níveis de TSH desses grupos foram comparados através de análise de regressão multivariada, levando em conta o desenho da amostra. RESULTADOS: O uso de fórmulas alguma vez na vida foi relatado por 34 por cento das mulheres e 11 por cento relataram tê-las consumido nos últimos dois meses. As freqüências foram maiores entre as mulheres mais jovens e obesas e de nível sócio-econômico mais elevado (valor de p < 0,001). Os níveis de TSH foram estatisticamente menores entre as usuárias de fórmulas (1,96 mUI/ml; IC 95 por cento = 1,93-1,98) comparados com usuárias prévias 2,83 mUI/ml (IC 95 por cento = 2,13-3,02) e não usuárias 2,59 mUI/ml (IC 95 por cento = 2,20-3,21). As diferenças entre os grupos mantiveram-se estatisticamente significantes após o ajuste por idade e índice de massa corporal. CONCLUSÃO: O uso de fórmulas para emagrecer diminuiu os níveis de TSH em mulheres brasileiras.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Fármacos Antiobesidade/administração & dosagem , Obesidade/tratamento farmacológico , Tireotropina/sangue , Redução de Peso/efeitos dos fármacos , Depressores do Apetite/administração & dosagem , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Inquéritos Epidemiológicos , Renda , Obesidade/epidemiologia , Hormônios Tireóideos/sangue
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(3): 472-477, abr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452190

RESUMO

O hipotireoidismo subclínico (HS) já foi associado a aumento do risco cardiovascular. Na avaliação desse risco, a medida da espessura íntima-média (EIM) carotídea por ultra-sonografia é capaz de detectar alterações iniciais da aterosclerose. O objetivo deste estudo foi avaliar a EIM carotídea em pacientes com HS e sua associação com um provável aumento do risco cardiovascular. Não foi encontrada diferença significativa nas medidas da EIM das pacientes com HS e das controles. Os resultados encontrados nos dois grupos estudados foram, respectivamente: 0,573 ± 0,070 mm vs. 0,576 ± 0,068 mm para as carótidas comuns (p= 0,904) e 0,602 ± 0,079 mm vs. 0,617 ± 0,102 mm para as bifurcações (p= 0,714). Mesmo após estratificação das pacientes de acordo com o TSH e com a presença ou não de auto-imunidade, a diferença entre os sub-grupos permaneceu sem significância estatística. As medidas da EIM nesses grupos nos sítios avaliados foram: TSH 4-8 mUI/L: 0,579 ± 0,070 mm e 0,586 ± 0,063 mm; TSH > 8 mUI/L: 0,569 ± 0,073 mm e 0,616 ± 0,091 mm; anti-TPO+: 0,585 ± 0,070 mm e 0,621 ± 0,085 mm; anti-TPO-: 0,554 ± 0,072 mm e 0,571 ± 0,066 mm. Também não houve diferença no lipidograma e nas dosagens de apoproteína B e de lipoproteína (a). Este fato sugere que o HS, quando leve, sem alterações metabólicas associadas, não promove aumento do risco cardiovascular.


Subclinical hypothyroidism (SH) has been associated with an increased risk for coronary disease. Carotid intima-media thickness (IMT), as assessed by ultrasonography, is a precise marker of atherosclerotic changes and can be used as an endpoint for cardiovascular events. Aims of this study were to determine carotid IMT in a group of patients with SH and its possible association with an increase in cardiovascular risk. There were no significant differences in mean carotid IMT between patients and controls. Results of both groups were, respectively: common carotid arteries, 0.573 ± 0.070 mm and 0.576 ± 0.068 mm (p= 0.904); carotid bifurcation, 0.602 ± 0.079 mm and 0.617 ± 0.102 mm (p= 0.714). Similar results were obtained when analyzing subgroups with serum TSH < or > 8 mIU/L and with positive or negative titers of TPOAb. The mean carotid IMT in these subgroups were: TSH 4-8 mIU/L: 0.579 ± 0.070 mm and 0.586 ± 0.063 mm; TSH > 8 mIU/L: 0.569 ± 0.073 mm and 0.616 ± 0.091 mm; TPOAb+: 0.585 ± 0.070 mm and 0.621 ± 0.085 mm; TPOAb-: 0.554 ± 0.072 mm and 0.571 ± 0.066 mm. No differences in the lipid profile and in the apoprotein B and lipoprotein (a) levels between the groups were found. These findings suggest that mild SH with no related metabolic changes is not associated with an increase in cardiovascular risk, as assessed by carotid IMT.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Carótida Primitiva , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Hipotireoidismo/complicações , Lipídeos/sangue , Túnica Íntima , Apolipoproteínas B/sangue , Índice de Massa Corporal , Biomarcadores/sangue , Estudos de Casos e Controles , Artéria Carótida Primitiva/patologia , Doença da Artéria Coronariana/patologia , Doença da Artéria Coronariana , Hipotireoidismo/sangue , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Lipoproteína(a)/sangue , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Túnica Íntima/patologia
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 223-228, maio-jun. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362573

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e os tipos de alterações observadas à tomografia computadorizada e ressonância magnética em pacientes com deficiência aparentemente idiopática de hormônio do crescimento e investigar a possível relação entre imagem neurorradiológica e presença de deficiência isolada e múltipla de hormônio do crescimento. MÉTODOS: Realizamos tomografia computadorizada e ressonância magnética da região hipotálamo-hipofisária em 37 pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. Os pacientes foram divididos em deficiência isolada de hormônio do crescimento (Grupo A) e deficiência múltipla de hormônio do crescimento (Grupo B). RESULTADOS: A tomografia computadorizada foi normal em 25 (68 por cento) e alterada em 12 (32 por cento) pacientes. Observamos sela vazia em 50 por cento dos pacientes, parcialmente vazia em 17 por cento e hipoplasia hipofisária em 33 por cento. Não observamos diferença entre o percentual de alterações à tomografia computadorizada entre os Grupos A e B (p = 0,55). A ressonância magnética foi normal em 17 (46 por cento) e alterada em 20 (54 por cento) pacientes. A ressonância magnética, observamos sela vazia em 10 por cento, parcialmente vazia em 15 por cento e hipoplasia hipofisária em 75 por cento dos pacientes. Entre os pacientes com ressonância magnética alterada, 70 por cento apresentavam neuro-hipófise ectópica, e em 60 por cento a haste hipofisária estava afilada ou ausente. Os pacientes do Grupo B apresentaram maior percentual de alterações à ressonância magnética quando comparados aos do Grupo A (p = 0,03). Houve discordância entre tomografia computadorizada e ressonância magnética em 43 por cento; entretanto, não observamos diferença no percentual de anormalidades quando comparamos tomografia computadorizada e ressonância magnética (p = 0,06). CONCLUSAO: A hipoplasia hipofisária e a neuro-hipófise ectópica são as alterações mais encontradas em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. A associação de hipoplasia hipofisária com outras anormalidades observadas à ressonância magnética pode sugerir a presença de deficiência múltipla de hormônio do crescimento.


Assuntos
Humanos , Transtornos do Crescimento/diagnóstico , Hormônio do Crescimento Humano/deficiência , Hipopituitarismo/diagnóstico , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/anormalidades , Sistema Hipotálamo-Hipofisário , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Tomografia Computadorizada por Raios X , Anormalidades Múltiplas/diagnóstico , Distribuição de Qui-Quadrado , Transtornos do Crescimento , Hipopituitarismo/patologia , Hipopituitarismo , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos , Estatísticas não Paramétricas
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(5): 566-571, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354423

RESUMO

A fim de avaliar a incidência, comportamento, evoluçäo clínica e determinaçäo de possíveis fatores preditivos da associaçäo entre carcinoma de tireóide (CT) e Doença de Graves (DG), analisamos os prontuários de todos os pacientes submetidos à tireoidectomia para tratamento definitivo de DG em 2 hospitais universitários, entre 01/79 e 11/02. Dos 341 pacientes identificados, o exame histológico das peças cirúrgicas revelou CT em 7 (2,1 por cento). A idade dos pacientes do grupo sem CT variou de 13 a 79 anos (mediana: 34) e naqueles com CT variou de 19 a 50 anos (mediana: 29), sem diferença significativa entre os grupos. Havia 293 mulheres (87,7 por cento) e 41 homens (12,3 por cento) no grupo sem CT e 5 mulheres (71,5 por cento) e 2 homens (28,5 por cento) no grupo com CT. O tipo histológico presente em todos os casos foi carcinoma papilífero de tireóide (CPT), sendo um caso de CPT multicêntrico sem acometimento extra-tireoidiano, 2 casos de variante folicular com 8 e 25mm de diâmetro, sem invasäo capsular, um caso de CPT clássico com 15mm de diâmetro e nos 3 restantes, microcarcinoma (<10mm de diâmetro). O acompanhamento dos pacientes variou de 6 a 16 anos, e nenhum apresentou recorrência local da doença, ou metástases à distância. Nesta casuística, a incidência de CT em pacientes operados por DG foi concordante com dados da literatura. Näo observamos agressividade maior do que a usual, talvez pela grande freqüência de carcinomas ocultos


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma , Doença de Graves/cirurgia , Neoplasias da Glândula Tireoide/epidemiologia , Tireoidectomia
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 102-106, fev. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336083

RESUMO

Tireotoxicose ocorre na presença de níveis séricos elevados de triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) totais ou livres (L) e baixos de tirotropina (TSH). Em áreas endêmicas, pode-se encontrar um aumento da concentração de T3 com T4 total e T4L normal ou baixo. Tal condição é conhecida como "tireotoxicose por T3" (TpT3). Uma variante, conhecida como "tireotoxicose por T3 livre" (TpT3L) tem sido descrita, apresentando-se com valores séricos subnormais de TSH e T3 total, T4L normais, mas altos níveis de T3L. A tireotoxicose aumenta a reabsorção óssea e, portanto, a incidência de fraturas; altera o sistema cardiovascular por modificações hemodinâmicas e dos receptores no músculo cardíaco, mostrando a importância do seu diagnóstico e tratamento precoces, a fim de reduzir a morbidade dos riscos de osteoporose e arritmias. O diagnóstico precoce e o tratamento do hipertireoidismo podem previnir estas complicações. Descrevemos três pacientes com critérios para o diagnóstico de TpT3 - um deles com TpT3L. Todos moravam em área não-endêmica e eram portadores de bócio difuso. Como o rastreamento para doenças tireoidianas consta apenas das dosagens de TSH e T4L, sugerimos que, em caso de TSH suprimido, seja avaliado o nível de T3 total. Caso este seja normal, dosar o T3L a fim de se diagnosticar a TpT3L. Acreditamos que o estudo desses casos possa esclarecer melhor tais considerações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Hipertireoidismo , Tireotoxicose , Tri-Iodotironina , Tireotropina , Tri-Iodotironina
8.
Radiol. bras ; 34(4): 217-220, jul.-ago. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352948

RESUMO

Realizamos ultra-sonografia pélvica em tempo real e de alta resolução em 140 meninas com idade entre dois e 18 anos, para descrever a prevalência de ovários policísticos durante o desenvolvimento puberal normal. O volume dos ovários foi calculado e sua estrutura classificada como homogênea, microcística, multicística, policística e folicular. O volume aumentou e a freqüência das classes ovarianas variou de acordo com o status puberal. Os ovários eram de aspecto policístico em 8 por cento (duas meninas pré-puberais e nove pós-puberais), com volume normal em 8/11 pacientes. Consideramos que a utilização do volume como critério diagnóstico de ovários policísticos pode ser de difícil interpretação durante este período e enfatizamos a importância da avaliação da ecogenicidade do estroma pelo ultra-som. Uma hipótese atrativa, mas que necessita de confirmação através de estudos longitudinais, é se essas meninas com ovários policísticos na ultra-sonografia serão destinadas, em alguns casos, a tornar-se adultas com a síndrome dos ovários policísticos


Real-time high-resolution ultrasonography of the pelvic organs was performed in 140 healthy females aged 2-18 years. The aim of this study was to establish the prevalence of polycystic ovaries during normal pubertal development. The volume of the ovaries was calculated and ovarian structure was classified as homogeneous, microcystic, multycystic, polycystic and follicular. The volume of the ovaries increased and the ovarian structure varied according to sexual development. The ovaries exhibited a polycystic appearance in 8% of the cases (two prepubertal and nine postpubertal girls). The volume of the ovaries was normal in 8/11 patients with polycystic ovaries. We consider that the using of the volume of the ovaries as a diagnostic criterion for polycystic ovaries is difficult to interpret and we emphasize the importance of the evaluation of the ovarian stroma with ultrasound. An attractive hypothesis that needs confirmation by longitudinal studies is wether girls with ultrasound diagnosed polycystic ovaries are at risk of developing polycystic ovarian syndrome in adulthood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Cistos Ovarianos , Ovário/anatomia & histologia , Síndrome do Ovário Policístico , Brasil , Estudos Transversais , Hospitais Públicos , Ovário/crescimento & desenvolvimento
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 390-400, ago. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289968

RESUMO

A importância da terapia de reposiçäo hormonal da menopausa (TRHM) na qualidade de vida na pós-menopausa é inquestionável. Entretanto, nem todos os efeitos determinados pelo seu emprego estäo bem estabelecidos. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da TRHM sobre os níveis séricos do hormónio do crescimento (GH), fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I), proteína ligadora 3 do IGF (IGFBP-3), glicose e insulina. Realizamos um ensaio clínico controlado, prospectivo, longitudinal e comparativo, no qual 53 mulheres na pós-menopausa, natural ou cirúrgica, foram submetidas ou näo a TRHM contínua, durante um período de 6 meses, com estrogênios conjugados (EC-0,625mg/d) associados ou näo ao acetato de medroxiprogesterona (AMP-2,5mg/d), pela via oral. As participantes foram subdivididas em 3 grupos: Grupo EC + AMP > 20 mulheres com útero, que utilizaram EC e AMP; Grupo EC > 20 mulheres histerectomizadas, que usaram EC; Grupo C > 13 mulheres, sem TRHM. Ao início e ao final do estudo foram realizadas as dosagens basais do GH; IGF-I e IGFBP-3. Também realizamos o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) de 2 horas, com determinaçäo dos níveis de glicose e insulina; a área abaixo da curva (AAC) de glicose e de insulina e o índice de resistência à insulina (IRI). O emprego da TRHM reduziu os níveis do IGF-I no EC + AMP (p= 0,01) e EC (p= 0,0007), sem alteraçäo nos níveis do IGFBP-3. Os níveis do GH se elevaram mediante a TRHM, (EC + AMP: p= 0,004 e EC: p= 0,0003), entretanto, as concentraçöes séricas do IGF-I e do IGFBP-3 näo parecem ser bons marcadores da secreçäo circadiana do GH. Aos 6 meses observou-se uma correlaçäo negativa do IGF-I com a AAC de glicose nos três grupos (EC + AMP: r= -0,42, p= 0,06; EC: r= -0,58, p= 0,007 e C: r= -0,64, p= 0,01). O IGFBP-3 e a AAC de glicose apresentaram correlaçäo negativa no grupo EC (r= -0,45, p= 0,04) e tendência no EC + AMP (r= -0,42, p= 0,06). A associaçäo do AMP determinou o aparecimento de ITG em 30 por cento das pacientes do grupo EC + AMP (n= 6). Nossos dados sugerem uma interaçäo entre o metabolismo dos carboidratos com o IGF-I e o IGFBP-3. Os efeitos gerados pelo emprego prolongado da TRHM contínua na regulaçäo do GH, IGF-I e IGFBP-3 ainda necessitam elucidaçäo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Glicemia/fisiologia , Hipoglicemiantes/sangue , Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Insulina/sangue , Pós-Menopausa , /sangue , Receptor IGF Tipo 1/sangue , Terapia de Reposição Hormonal/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Prospectivos , Teste de Tolerância a Glucose/métodos
10.
Rev. bras. oftalmol ; 59(8): 578-85, ago. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-280090

RESUMO

Objetivo: Fazer uma análise estatística dos aspectos clínicos e epidemiológicos dos pacientes portadores de orbitopatia tireóidea. Local: Setor de Oftalmologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Método: Realizou-se um estudo prospectivo de 14 pacientes portadores de orbitopatia tireóidea, os quais foram submetidos a exame oftalmológico completo. Resultado: As queixas mais freqüentes foram ardência e sensaçäo de corpo estranho em 85.71 dos casos. Ao exame, foi detectado diminuiçäo do tempo de ruptura do filme lacrimal em 85.71 por cento dos casos, retraçäo palpebral em 78.57 por cento (unilateral em 28.65 por cento e bilateral em 50 por cento), proptose em 50 por cento (unilateral em 14.29 por cento e bilateral em 35.71 por cento), alteraçöes corneanas em 21.43 por cento e de motilidade extrínseca em 14.29 por cento. Em nehum caso foi diagnosticada neuropatia óptica. Conclusäo: Os pacientes com orbitopatia tireóidea, em grande parte das vezes, apresentam queixas inespecíficas que devem ser consideradas como elementos de suspeiçäo para o diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Graves/epidemiologia , Doença de Graves/patologia
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(3): 210-6, jun. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260656

RESUMO

Realizamos ultra-sonografia (USG) pélvica em tempo real e de alta resolução em 140 meninas normais pré e pós-puberais, entre 2 e 18 anos incompletos, para descrever as mudanças da morfologia e do tamanho do útero e dos ovários com a idade e durante o desenvolvimento puberal. Os volumes do útero (VU) e dos ovários (VO) foram calculados, a morfologia uterina foi descrita como pré-puberal (corpo/colo <1) ou não e a microcística (4-10 cistos < 9mm), multicística (+ 10 cistos < 9 mm), policística (+ 10 cistos e estroma hiperecogênico) e folicular (pelo menos uma área cística ü 9 mm). Na fase pré-puberal, os volumes do útero e ovários foram de 1,0+0,7 cm3 e 0,9+0,5 cm3, respectivamente, mas aumentaram com a puberdade. Consideramos como normal pré-puberal os volumes até 2DP da média (VU £ 2,5 cm3 e VO £ 2,0 cm3) e como sinal de puberdade os volumes maiores que 4DP da média pré-puberal (VU ü 4 cm3 e VO ü 3 cm3). A morfologia uterina, a presença de eco endometrial e a freqüência das classes ovarianas dependem do status puberal (p>0,005). Os ovários homogêneos foram encontrados somente em pré-puberes (52 por cento); a classe microcística foi a mais comum no início (Tanner II-III, 5,1 por cento) e a multicística no final da puberdade (Tanner IV-V, 47 por cento); a estrutura policística foi achada em todos os estádios puberais (4-11 por cento) e a folicular (6 por cento) apenas na puberdade. O útero e os ovários aumentam progressivamente durante a infância e a puberdade. O desenvolvimento normal do ovário é contínuo e dinâmico. Ainda não é claro se a presença de ovários policísticos na infância possa representar uma predisposição futura para a síndrome dos ovários policísticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Ovário , Pelve , Puberdade , Útero , Análise de Variância , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Ovário/anatomia & histologia , Ovário/citologia , Estudos Prospectivos , Útero/anatomia & histologia , Útero/citologia
12.
J. bras. patol ; 34(2): 112-6, abr.-jun. 1998. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-229593

RESUMO

Foram analisados por imuno-histoquímica 30 tecidos tireodianos parafinados de pacientes com doença de Graves tratados com drogas antitireoidianas. O método aplicado foi avidina-biotina-peroxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais específicos para lonfócitos B (CD20) e macrófagos (CD68) e anticorpos policlonais para caracterizaçäo de imunoglobulinas de classes IgA,M,G cadeias leves Kappa e Lambda. Os resultados foram comparados com sete espécimes de tecido tireoidiano normal. Constatou-se uma positividade de 40 por cento para CD20 e diferenças significativas para IgA (p=0,0065) Kappa (p=0,017) e Lambda (p=0,0016). A presença de imunoglobulinas confirma o envolvimento de elementos humorais, além dos celulares, na patogênese e persistência dos mecanismos auto-imunes na doença de Graves


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Linfócitos B/metabolismo , Doença de Graves , Tireoidite/enzimologia , Antitireóideos/uso terapêutico , Imunoglobulina A , Cadeias kappa de Imunoglobulina , Cadeias lambda de Imunoglobulina
13.
Reprod. clim ; 12(4): 197-201, out.-dez. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-203444

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar os efeitos sobre o metabolismo lipídico e de carboidratos do uso contínuo de 0,625 mg de estrogênios conjugados (EC) associados ou näo a 2,5 mg de acetato de medroxiprogesterona (AMP) em mulheres na pós-menopausa. CASUISTICA E NÉTODOS: Foram estudadas 43 mulheres saudáveis na pós-menopausa, sem tratamento hormonal prévio, por um período de 6 meses. As mesmas foram divididas em 3 grupos: o grupo I, constituído de 17 mulheres portadoras de útero intacto e que receberam 0,625 mg de EC associados a 2,5 mg de AMP, por via oral, e o grupo 2 com 17 mulheres histerectomizadas e que receberam apenas 0,625 mg de EC por via oral. Um grupo de mulheres (n=9), que recusaram qualquer forma de terapia de reposiçäo hormonal (TRH) constituíram o grupo controle. Foram determinadas as concentraçöes sangüíneas de glicose, insulina, triglicerídios, colesterol total e a fraçäo lipoproteína de alta densidade (HDLc). Os níveis de pressäo arterial sangüínea sistólica e diastólica foram medidos antes e ao final do estudo. Idade, tempo de menopausa e o índice de massa corporal (IMC), também foram determinados. RESULTADOS: A média de idade e o tempo de menopausa foram similares entre os grupos. A pressäo arterial sistólica e diastólica, o IMC, e os níveis de colesterol total e HDLc, glicemia de jejum e sobrecarga, insulina de jejum e sobrecarga näo sofreram alteraçöes significativas em relaçäo aos valores basais. As concentraçöes de triglicerídios elevaram-se significativamente em todas as mulheres sob reposiçäo hormonal. CONCLUSÖES: O uso contínuo de EC isolado ou associado à baixas doses de AMP, näo alterou os níveis de glicemia e insulinemia de jejum e após sobrecarga, de colesterol total e da fraçäo HDLc, porém elevou as concentraçöes dos triglicerídios.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Carboidratos/metabolismo , Lipídeos/metabolismo , Menopausa/metabolismo , Terapia de Reposição de Estrogênios , Estatísticas não Paramétricas
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 87-92, jun. 1997. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209295

RESUMO

O glicuronídeo de androstanediol (3alpha-diol G) é considerado um bom marcador da açäo periférica dos androgênios e da atividade da 5alpha-redutase, relacionando-se com a presença do hirsutismo. O objetivo deste estudo foi demonstrar a utilidade da determinaçäo do nível sérico do 3alpha-diol G na avaliaçäo do hirsutismo e na resposta ao tratamento. Realizamos dosagens do 3alpha-diol G, testosterona total (TT), testosterona livre (TL), androstenediona (A) e SDHEA em 27 mulheres com hirsutismo devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (HACND), e comparamos com 11 mulheres sem clínica de hiperandrogenismo e com ciclos regulares. Iniciamos tratamento com etinilestradiol 35 mg + 2 mg de acetato de ciproterona e/ou espironolactona 100 mg/d, com reavaliaçäo clínico-hormonal após 6 meses. Para avaliaçäo da resposta ao tratamento consideramos: 1) melhora objetiva: diminuiçäo do escore do hirsutismo; 2) melhora subjetiva: apenas diminuiçäo da freqüência depilatória e, 3) ausência de melhora clínica. Na avaliaçäo inicial encontramos que as pacientes hirsutas com ciclos irregulares apresentaram TT e/ou A maior do que as pacientes com ciclos regulares e o grupo controle (p<0,05). O único marcador da atividade androgênica nas pacientes com ciclos regulares foi o 3alpha-diol G (p<0,0001). Nas pacientes que completaram 6 meses de tratamento (n=13) observamos que a mudança dos níveis do 3alpha-diol G foi a mais concordante com a resposta clínica, diferente dos outros androgênios. Portanto, o 3alpha-diol G é um bom marcador da atividade androgênica em mulheres com hirsutismo, principalmente nas que näo apresentam aumento da produçäo androgênica, podendo sua variaçäo estar relacionada com a resposta clínica ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Androstano-3,17-diol/sangue , Hirsutismo/metabolismo , Hirsutismo/terapia , Androstenodiona/sangue , Anovulação , Sulfato de Desidroepiandrosterona/sangue , Hirsutismo/diagnóstico , Hiperandrogenismo , Biomarcadores , Estudos Prospectivos , Testosterona/sangue
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(4): 250-7, dez. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209568

RESUMO

Comparamos clinicamente 55 mulheres hirsutas e 45 mulheres sem manifestaçöes de excesso de hormônios androgênios, com o objetivo de avaliar diferenças clínicas na fase do desenvolvimento puberal. Para determinar se existe relaçäo entre insulinemia, nível de androgênio, ciclo menstrual e morfologia ovariana, selecionamos as primeira 27 pacientes hirsutas devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (15 com ciclos regulares [grupo 1] e 12 com ciclos irregulares [grupo 2]), e realizamos dosagem dos androgênios, nível de insulina (jejum e após 2 horas da ingesta de 75g de dextrosol) e ultra-sonografia pélvica. Consideramos ovários policísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos envoltos por estroma aumentado e ovários multicísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos sem aumento de estroma. Observamos que as mulheres com hirsutismo tiveram desenvolvimento da menarca e pubarca mais cedo; o hirsutismo e a irregularidade menstrual surgiram na época do desenvolvimento puberal e observamos relaçao entre oligomenorréia nos primeiros ciclos e a persistência da irregularidade até na vida adulta. Considerando apenas as hirsutas com índice de massa corporal (IMC) maior do que 25, observamos que as pacientes do grupo 2 apresentaram maior nível de testoterona, LH e volume ovariano em relaçäo as pacientes do grupo 1. Observamos correlaçao entre testosterona e nsulinemia de jejum. Ovários policísticos foram mais freqëntes no grupo 2 e ovários multicísticos no grupo 1. Concluímos que as pacientes com hirsutismo com ciclos irregulares apresentam uma tendência a apresentarem maior insulinemia e ovários policísticos e as pacientes hirsutas com ciclos regulares menor insulinemia e ovários multicísticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Anovulação/metabolismo , Hiperandrogenismo/metabolismo , Insulina/metabolismo , Androgênios/sangue , Teste de Tolerância a Glucose , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo
16.
Arq. bras. neurocir ; 15(3): 131-4, set. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-184955

RESUMO

Foram estudados 11 pacientes acromegálicos submetidos à adenomectomia transesfenoidal no Serviço de Neurocirurgia da UERJ. Os níveis plasmáticos de Somatomedina C (SmC) após o tratamento foram utilizados como indicadores de atividade acromegálica residual e as variaçoes nos níveis de hormônio do crescimento (GH) na fase pós-operatória foram consideradas como indicadores da eficácia do tratamento. A possibilidade de persistência de resíduos tumorais foi analisada com a realizaçao de tomografia computadorizada da sela turca. As médias dos valores de SmC e GH dos pacientes acromegálicos, após a cirurgia, foram comparadas com as médias desses hormônios de um grupo-controle com 9 indivíduos normais. Houve sensível melhora nas manifestaçoes clínicas. A média dos valores plasmáticos basais de GH variou de 109,23 ng/ml+ 37,17 na fase pré-operatória para 21,11 ng/ml + 4,14, diferença sem significância estatística; ambas foram significativamente maiores do que a média dos valores basais de GH do grupo-controle, 1,33 ng/ml + 0,42 (p< 0,00l). A média dos valores plasmáticos de somatomedina C nos pacientes acromegálicos, após o tratamento, foi de 244,09 ng/ml + 27,35, significativamente maior do que a média dos valores desses hormônios nos indivíduos do grupo-controle, 98,44 ng/ml + 8,39 (p< 0,00l).Três pacientes (27 por cento) apresentaram resíduos tumorais na tomografia computadorizada de controle. A dosagem de SmC mostrou-se extremamente confiável na avaliaçao pós-operatória dos pacientes acromegálicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acromegalia/sangue , Fator de Crescimento Insulin-Like I/análise , Acromegalia/metabolismo , Acromegalia/cirurgia , Adenoma/cirurgia , Hormônio do Crescimento/sangue , Neoplasias Hipofisárias/cirurgia
17.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(1): 50-3, mar. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180160

RESUMO

Com o objetivo de avaliar possíveis alteraçoes da funçao tireóidea durante o período pós-parto, foram estudadas l00 puérperas no período de 1 a 9 dias de pós-parto, atendidas em hospital público da cidade do Rio de Janeiro. As pacientes, inicialmente com anormalidades tireóideas no período pós-parto, foram reavaliadas após 5 meses. Em todas as pacientes foram dosados: tiroxina e triiodotironina livres, tireotrofina (TSH), anticorpos antimicrossomais tireóideos e antitireoglobulina. TSH foi dosado nos recém-natos. No puerpério imediato as alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imutiológicas foram observadas em oito puérperas. Destas, quatro apresentaram elevaçao isolada do TSH sérico, três revelaram apenas anticorpos antimicrossomais positivos e uma apresentou elevaçao do TSH sérico e títulos positivos de anticorpos antimicrossomais, sendo todas assintomáticas. Os níveis dos hormônios tireóideos foram normais e nao foram detectados anticorpos antitireoglobulina. Nao houve associaçao entre as anormalidades tireóideas e hístória familiar de tireopatia, ingesta de iodo, raça e idade. A frequência da disfunçao tendeu a ser maior entre as primíparas. Todos os neonatos apresentaram TSH normal. Entretanto, como o neonato de uma das pacientes, com os maiores níveis de TSH e anticorpos positivos, apresentou TSH muito mais elevado que os demais, sugere-se a possibilidade de associaçao da disfunçao tireóidea matema com a neonatal. As pacientes reavaliadas cinco meses após o parto apresentaram testes de funçao tireóidea normal. Em conclusao, esse estudo sugere que alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imunológicas ocorrem com frequência significativa (8 por cento) e similar à descrita em outros países, diagnosticada por elevaçao de TSH sérico e/ou presença de anticorpos antimicrossomais e apresentaram-se com curso silencioso e transitório, o que leva a se subestimar a sua frequência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Doenças da Glândula Tireoide/diagnóstico , Glândula Tireoide/fisiologia , Período Pós-Parto , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Prevalência
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(1): 36-40, jan.-fev. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175951

RESUMO

Este estudo tem como finalidade rever as principais características clínicas, a reserva de gonatropinas hipofisárias, os níveis de estradiol e androgênios, os achados radiológicos e ultra-sonográficos em meninas com puberdade precoce verdadeira para detreminar o valor desses métodos diagnósticos no manejo clínico de tais pacientes e melhor compreender a patogênese dessa desordem. Como observado em outras séries, a aceleraçäo do crescimento é uma das primeiras características da PPV e a idade óssea ja pode estar significativamente avançada no diagnóstico. Em três pacientes (18 por cento) foi evidenciada presença de lesäo intracraniana. A USG pélvica mostrou mudanças similares àquelas vistas na puberdade normal. Concluímos que a introduçäo de métodos de imagem de alta resoluçäo(TC e RM de crânio) e da USG pélvica simplificou a investigaçäo clínica da PPV em meninas.


Assuntos
Técnicas de Laboratório Clínico , Diagnóstico , Puberdade Precoce , Ultrassom
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