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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(2): 147-168, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529785

RESUMO

No Brasil, a hanseníase permanece como um importante problema de saúde pública. Embora um grande progresso tenha sido obtido nos Programas de Controle da Hanseníase (PCH), em todos os níveis do governo nos últimos 20 anos, algumas ações não foram potencializadas. O motivo: lacunas de informação relacionadas a áreas específicas da doença, exacerbadas pela ausência de instrumentos apropriados para avaliação e análise sistemática. As Investigações em Sistemas de Serviços de Saúde (ISSS) visam obter dados necessários para a disponibilização de informações relevantes a gestores e coordenadores de programas com vistas à tomada de decisões mais sólidas. No Brasil, quatro cursos de ISSS para o PCH foram organizados por duas organizações não-governamentais (ONGs) Netherlands Leprosy Relief (NLR) e a British Leprosy Relief Association (LRA), entre 2001 e 2005. Equipes chave que atuavam no PCH de vários estados foram convidadas para participar dos cursos. As propostas de pesquisas eram desenvolvidas durante um seminário de ISSS e desenvolvidas no campo. Os temas de pesquisa dos projetos incluíram: integração dos PCH na rede de serviços de atenção primária; porcentagem elevada de casos novos diagnosticados e tratados em centros de referência do estado; impacto psicológico e social de reabilitação cirúrgica; eficácia da neurolise; qualidade do sistema nacional de informações em saúde e efetividade da detecção de novos casos e de campanhas de educação em saúde. Após a conclusão do trabalho de campo, os dados foram analisados com a elaboração de relatórios de pesquisa. Os resultados e a recomendações foram apresentados posteriormente a financiadores e gestores dos estados. Os resultados práticos das oficinas de ISSS incluem a definição de novas diretrizes nos PHC; a melhoria de bancos de dados do sistema nacional de informação em saúde e a revisão dos dados epidemiológicos. Estes resultados foram apresentados em congressos nacionais e internacionais e publicados em revistas...


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde , Hanseníase/prevenção & controle , Sistemas de Informação , Pesquisa Operacional , Brasil
2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(2): 231-242, abr.-jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529791

RESUMO

Tem se como objetivo deste estudo identificar os fatores que levam à concentração do atendimento de hanseníase em unidades de saúde da rede no estado do Ceará. Trata-se de uma investigação de caráter operacional, descritivo, realizada em três municípios do estado, referente aos anos de 2004 e 2005. Foram selecionados três municípios que apresentaram a maior taxa de detecção e de prevalência de hanseníase nos últimos cinco anos. Os dados foram coletados nas unidades de saúde com maior concentração de casos, bem como em uma unidade de saúde mais próxima e em uma mais distante geograficamente da unidade de maior concentração. Os dados foram analisados utilizando se o programa EpiInfo 6.04d. Os fatores identificados como facilitadores da concentração nas unidades de saúde foram: (1) acesso dos usuários às unidades de saúde concentradas; (2) encaminhamentos inadequados por parte dos profissionais; (3) desconhecimento dos procedimentos de referência e contra referência pelos profissionais de saúde e gestores; (4) treinamento inadequado ou insuficiente levando à insegurança no diagnóstico; (5) Aliança Municipal de Eliminação da Hanseníase sem atuação; (6) plano municipal inativo; (7) soluções disfarçadas.


Assuntos
Humanos , Política , Administração de Serviços de Saúde , Hanseníase
3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(2): 293-306, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529793

RESUMO

O objetivo deste artigo é discutir a importância que vem sendo dada às capacitações no âmbito do programa de controle da hanseníase no estado de Alagoas. Trata se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada com gestores, portadores e ex portadores de hanseníase e todas as categorias profissionais das equipes de saúde da família de seis municípios selecionados a partir de indicadores operacionais padronizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. O aspecto mais evidente que garantiu o melhor desempenho dos municípios relaciona-se ao comprometimento dos profissionais envolvidos, mais do que a sua participação em capacitações, incluindo-se, aí, o empenho, ou seja, a vontade política.


Assuntos
Humanos , Hanseníase/prevenção & controle , Programas Governamentais/educação , Tutoria
4.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(2): 273-292, abr.-jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529801

RESUMO

Baseado na percepção dos profissionais de saúde envolvidos nas ações de gerência e assistência do Programa de Controle da Hanseníase desenvolveu se estudo qualitativo para contrução do contexto real dessas ações. Foram incluídos profissionais de estados da região Norte e Nordeste que participaram de Oficinas de Pesquisas Operacionais realizadas em 2006. No total, 16 profissionais participaram do estudo, tendo como atuação principal: gestão em Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, centros de referência (CR) e equipes de Saúde da Família. Os aspectos abordados sobre CR foram: impotância, atendimento de maior e menor complexidade, atendimento e intercorrências, realização de pesquisas, diversidade de CR e necessidade de melhoria da estrutura. Quanto às unidades básicas de saúde: atendimento de menor complexidade, deficiência na assistência, variação nos modelos de assistência, necessidade de sensibilização de profissionais e gestores, descentralização da assistência e formação de profissionais. Quanto às unidades secundárias: ligação entre atenção básica e referência estadual, desconhecimento do funcionamento, existência ou inexistência de atenção secundária. Percebe-se a deficiência e não padronização da assistência na rede básica, com parte de suas ações realizada pelos centros de referência. A rede de assistência secundária é pouco percebida. Revelou-se a fragilidade da rede assistencial em hanseníase, apesar dos avanços nos últimos dez anos.


Assuntos
Humanos , Pessoal de Saúde , Hanseníase/prevenção & controle , Percepção , Desenvolvimento de Programas , Brasil
5.
In. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Investigações em sistema de saúde e controle da hanseníase. Rio de Janeiro, s.n, abr.-jun., 2008. p.147-168, tab.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1247246

RESUMO

No Brasil, a hanseníase permanece como um importante problema de saúde pública. Embora um grande progresso tenha sido obtido nos Programas de Controle da Hanseníase (PCH), em todos os níveis do governo nos últimos 20 anos, algumas ações não foram potencializadas. O motivo: lacumas de informação relacionadas a áreas específicas da doença, exacerbadas pela ausência de instrumentos apropriados para avaliação e análise sistemática. As Investigações em Sistemas de Serviços de Saúde (ISSS) visam obter dados necessários para disponibilização de informações relevantes a gestores e coordenadores de programas com vistas à tomada de decisões mais sólidas. No Brasil, quatro cursos de ISSS para o PCH foram organizados por duas organizações não-governamentais (ONGs), Netherlands Leprosy Relief (NLR) e a British Leprosy Relief Association (LRA), entre 2001 e 2005. Equipes-chave que atuavam no PCH de vários estados foram convidadas para participar dos cursos. As propostas de pesquisas eram desenvolvidas durante um seminário de ISSS e desenvolvidas no campo. Os temas de pesquisa dos projetos incluíram: integração dos PCH na rede de serviços de atenção primária; porcentagem elevada de casos novos diagnosticados e tratados em centros de referência do estado; impacto psicológico e social de reabilitação cirúrgica; eficácia da neurolise; qualidade do sistema nacional de informações em saúde e efetividade da detecção de novos casos e de campanhas de educação em saúde. Após a conclusão do trabalho de campo, os dados foram analisados com a elaboração de relatórios de pesquisa. Os resultados e as recomendações foram apresentados posteriormente a financiadores e gestores dos estados. Os resultados práticos das oficinas de ISSS incluem a definição de novas diretrizes nos PCH; a melhoria de bancos de dados do sistema nacional de informação em saúde e a revisão dos dados epidemiológicos. Estes resultados foram apresentados em congressos nacionais e internacionais e publicados em revistas científicas. As ISSS tiveram um resultado positivo nas rotinas de trabalho dos treinandos por meio do processo de ensino da metodologia de pesquisa, da coleta de dados relevantes e da implementação das recomendações que se originam dos trabalhos. Conclui-se que as ISSS são veículos importantes para o desenvolvimento de profissionais de saúde e como ferramenta prática para melhorar a efetividade dos PCH, principalmente nos níveis estaduais e municipais. As ISSS também são um exemplo de uma cooperação bem sucedida entre /ongs e organizações governamentais que trabalham com PCH.


Assuntos
Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/epidemiologia , Hanseníase/fisiopatologia , Hanseníase/prevenção & controle
6.
In. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Investigações em sistema de saúde e controle da hanseníase. Rio de Janeiro, s.n, abr.-jun., 2008. p.231-242.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1247252

RESUMO

Tem-se como objetivo deste estudo identificar os fatores que levam à concentração do atendimento de hanseníase em unidades de saúde da rede no estado do Ceará. Trata-se de uma investigação de caráter operacional, descritivo, realizada em três municípios do estado, referente aos anos de 2004 e 2005. Foram selecionados três municípios que apresentaram a maior taxa de detecção e de prevalência de hanseníase nos últimos cinco anos. Os dados foram coletados nas unidades de saúde com maior concentração de casos, bem como em uma unidade de saúde mais próxima e em uma mais distante geograficamente da unidade de maior concentração. Os dados foram analisados utilizando-se o programa EpiInfo 6.04d. Os fatores identificados como facilitadores da concentração nas unidades de saúde foram: (1) acesso dos usuários às unidades de saúde concentradas; (2) encaminhamentos inadequados por parte dos profissionais; (3) desconhecimento dos procedimentos de referência e contra-referência pelos profissionais de saúde e gestores; (4) treinamento inadequado ou insuficiente levando à insegurança no diagnóstico; (5) Aliança Municipal de Eliminação da Hanseníase sem atuação; (6) plano municipal inativo; (7) soluções "disfarçadas".


Assuntos
Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/epidemiologia , Hanseníase/fisiopatologia , Hanseníase/prevenção & controle
7.
In. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Investigações em sistema de saúde e controle da hanseníase. Rio de Janeiro, s.n, abr.-jun., 2008. p.273-292.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1247255

RESUMO

Baseado na percepção dos profissionais de saúde envolvidos nas ações de gerência e assistência do Programa de Controle da Hanseníase desenvolveu-se estudo qualitativo para construção do contexto real dessas ações. Foram incluídos profissionais de estados da região Norte e Nordeste que participaram de Oficinas de Pesquisas Operacionais realizadas em 2006. No total, 16 profissionais participaram do estudo, tendo como atuação principal: gestão em Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, centros de referência (CR) e equipes de Saúde da Família. Os aspectos abordados sobre CR foram: importância; atendimento de maior e menor complexidade; atendimento a intercorrências; realização de pesquisas; diversidade de CR e necessidade de melhoria da estrutura. Quanto às unidades básicas de saúde: atendimento de menor complexidade; deficiência na assistência; variação nos modelos de assitência; necessidade de sensibilização de profissionais e gestores; descentralização da assitência e formação de profissionais. Quanto às unidades secundárias: ligação entre atenção básica e referência estadual; desconhecimento do funcionamento; existência ou inexistência de atenção secundária. Percebe-se a deficiência e não padronização da assistência na rede básica, com parte de suas ações realizada pelos centros de referência. A rede de assistência secundária é pouco percebida. Revelou-se a fragilidade da rede assistencial em hanseníase, apesar dos avanços nos últimos dez anos.


Assuntos
Hanseníase/complicações , Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/prevenção & controle
8.
In. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Investigações em sistema de saúde e controle da hanseníase. Rio de Janeiro, s.n, abr.-jun., 2008. p.293-306, tab.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1247256

RESUMO

O objetivo deste artigo é discutir a importância que vem sendo dada às capacitações no âmbito do rpograma de controle da hanseníase no estado de Alagoas. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada com gestores, portadores e ex-portadores de hanseníase e todas as categorias profissionais das equipes de saúde da família de seis municípios selecionados a partir de indicadores operacionais padronizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. O aspecto mais evidente que garantiu o melhor desempenho dos municípios relaciona-se ao comprometimento dos profissionais envolvidos, mais do que a sua participação em capacitações, incluindo-se, ai, o empenho, ou seja, a vontade política.


Assuntos
Humanos , Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/epidemiologia , Hanseníase/prevenção & controle
9.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 16(2)abr.-jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-533100

RESUMO

Baseado na percepção dos profissionais de saúde envolvidos nas ações de gerência eassistência do Programa de Controle da Hanseníase desenvolveu-se estudo qualitativopara construção do contexto real dessas ações. Foram incluídos profissionais de estadosda região Norte e Nordeste que participaram de Oficinas de Pesquisas Operacionaisrealizadas em 2006. No total, 16 profissionais participaram do estudo, tendo comoatuação principal: gestão em Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, centros dereferência (CR) e equipes de Saúde da Família. Os aspectos abordados sobre CRforam: importância; atendimento de maior e menor complexidade; atendimento a intercorrências;realização de pesquisas; diversidade de CR e necessidade de melhoria da estrutura. Quanto àsunidades básicas de saúde: atendimento de menor complexidade; deficiência na assistência;variação nos modelos de assistência; necessidade de sensibilização de profissionais e gestores;descentralização da assistência e formação de profissionais. Quanto às unidades secundárias:ligação entre atenção básica e referência estadual; desconhecimento do funcionamento; existência ouinexistência de atenção secundária. Percebe-se a deficiência e não padronização da assistênciana rede básica, com parte de suas ações realizada pelos centros de referência. A redede assistência secundária é pouco percebida. Revelou-se a fragilidade da rede assistencialem hanseníase, apesar dos avanços nos últimos dez anos.


Based on the views of health care professionals involved with the management anddevelopment of Hansen?s disease control interventions, we developed a qualitativestudy in order to reconstruct the real context of those activities. Professionals fromstates of the north-northeast region that participated in operational research workshopscarried out in 2006 were included. A total of 16 professionals from municipal andstate health secretariats, reference centers (RCs) and the Family Health Programreported their perspectives. Aspects broached at the RC: importance; varied complexityof care; clinical management; research development; diversity of RCs and the need forintra-structure improvement. In the case of primary healthcare units: lower complexityservices; deficiency of care; variation of care-giving models; need for greater professionaland managerial awareness of demands; decentralization of consultations and professionaltraining. For secondary care units: the connection between primary health care andstate RCs; lack of knowledge of referral procedures; existence or inexistence of secondaryattention. There is a deficiency and lack of standardization at the primary health carelevel, with a significant part of their responsibilities completed at the RC level. Thesecondary care network is not well known. The Hansen?s disease service network wasrecognized to be quite fragile.

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