Ultraestrutura do Paracoccidioides brasiliensis. I - Na fase filamentosa. / Ultrastructure of Paracoccidioides brasiliensis. I - In the mycelial phase

Sao estudados alguns aspectos ultraestruturais do Paracoccidioides brasiliensis em cultura na fase filamentosa, dando-se enfase as celulas que constituem as hifas.Alem dos constituintes citoplasmaticos, sao descritos em detalhes o envoltorio celular, constituido pela membrana plasmatica, membrana basal e parede celular, e o septo que e a zona de contacto entre as celulas que se encontram alinhadas ao longo das hifas. Baseando-se nos aspectos ultraestruturais destas celulas e em seu grau de interrelacionamento, e discutida a possibilidade das mesmas constituirem-se em clamidosporos em potencial

Ultraestrutura do Paracoccidioides brasiliensis. II - Na fase leveduriforme. / Ultrastructure of Paracoccidioides brasiliensis. II - In the yeast phase

Sao estudados alguns aspectos ultraestruturais do Paracoccidioides brasiliensis em cultura na fase leveduriforme, dando se enfase ao envoltorio celular encontrado nesta fase: na fase leveduriforme, aparentemente nao ocorre membrana basal, estrutura facilmente identificavel na fase filamentosa; a parede celular e pouco eletron densa e nao apresenta aspecto laminado tal como observado na fase filamentosa e a membrana plasmatica e de facil identificacao. O microrganismo na fase leveduriforme e unicelular e apresenta nucleos, cromatina e nucleolos bem evidentes. Sua divisao se processa por brotamentos, sendo as gemulas facilmente identificaveis pela microscopia eletronica

Microscopia eletronica: parada cardiaca anoxica hipotermica (30oC) e cardioplegia. / Electron microscopy: hypothermic anoxic cardiac arrest (30o) and cardioplegia

Estudos feitos mostraram que a anoxia leva a alteracoes celulares, principalmente nos mitocondrios. Para se evitar tal fato, e preciso que se proteja o miocardio contra a anoxia Varios metodos tem sido descritos, mas os mais utilizados sao a parada anoxica hipotermica e a parada cardiaca quimica (cardioplegica). Os autores estudaram dois grupos de pacientes: grupo A, formado por 4 pacientes, nos quais foi utilizada a parada cardiaca anoxica hipotermica e grupo B, constituido de 5 pacientes, onde foi empregada a parada cardiaca quimica, ou seja, cardioplegica. As alteracoes foram observadas em musculo cardiaco (area anterior do ventriculo esquerdo). A amostra foi retirada antes e apos 60 min do termino da circulacao extracorporea. A analise dos resultados possibilitou as seguintes conclusoes: 1) alteracoes como rotura das cristas mitocondriais e perda da integridade do mitocondrio mais evidentes no grupo A; 2) dano miocardico grave no grupo A e leve no grupo B; 3) microscopia eletronica foi util na avaliacao da ultraestrutura; 4) solucao cardioplegica preservou o miocardio humano sob aspecto morfologico e clinico