RESUMO
In the search for alternative ways to control Aedes aegypti with minimal environmental impact and in a manner that preserves human health, this study sought to evaluate the larvicidal effect of the invasive and antioxidant Spermacoce latifolia plant by performing a phytochemical study. Phytochemical screenings were done according to characterization reactions and thin layer chromatography. Phenolics compounds content (Folin-Ciocalteu's) and flavonoids (AlCl3) spectrophotometric was performed, and the antioxidant activity was determined by the 2,2- diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH). The phytochemical results revealed the presence of phenolic, flavonoid, tannin, steroid, free triterpene, coumarin, and alkaloid compounds. The content of total phenols (TPs) (482.7 ± 1.8 mg mgGA g-1) and flavonoids (165.4 ± 1.5 mg QE g-1) accounted for the antioxidant activity of 150 µg mL-1 methanolic extract. In the proposed bioassays, groups of 25 third-stage larvae were challenged at different concentrations of plant crude extract (1.0, 0.5, 0.25, and 0.1 mg mL-1) of weight per volume in four replicates. In multiple concentration tests, the concentrations were selected to range from 0 % to 100 % mortality after 24 hours of contact with the solution. Toxicity was defined as the inhibition or total inactivity of the larvae. It was concluded that the methanol extract had an LC50 of 0.625 mg mL-1, indicating its potential use as a larvicide against A. aegypti and linking its activity to its phenolic and flavonoid components.
Na busca de alternativas de controle do Aedes aegypti que minimizem os impactos ambientais e preserve a saúde humana, procurou-se neste trabalho avaliar o efeito larvicida da planta invasora Spermacoce latifolia e antioxidante e realizar estudo fitoquímico. As análises fitoquímicas foram realizadas por meio de reações de caracterização e cromatografia de camada delgada. O teor de compostos fenólico (Folin-Ciocalteu), flavonoides (AlCI3) foram realizados utilizando a espectroscopia, e a atividade antioxidante foi determinada pelo método DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil). Os resultados fitoquímicos indicaram a presença de compostos fenólicos; flavonoides; taninos, esteroides e triterpenos livre, cumarinas e alcaloides. O conteúdo de fenóis totais (482,7 ± 1,8 mgGA g-1) e flavonoides (165,4 ± 1,5 mg QE g-1) justificam a atividade antioxidante de 150 µg mL-1 do extrato metanólico. Nos bioensaios propostos usou grupos de 25 larvas de terceiro estádio, em diferentes concentrações das soluções dos extratos brutos (1,0; 0,5; 0,25 e 0,1 mg mL-1) de peso por volume para quatro réplicas. Nos testes de concentrações múltiplas foram eleitas as concentrações que produziram mortalidade entre 0% e 100%, após o período de 24 horas de contato com as soluções. Foi definida como toxidade a paralisação ou inatividade total das larvas. Conclui-se que o extrato metanólico apresentou CL50 de 0,625 mg L- 1 e indica potencialidade larvicida para o A. aegypti e esta atividade pode estar ligada aos compostos fenólicos e flavonoides.