RESUMO
As medidas ecocardiográficas do trato de saída do ventrículo direito de 21 pacientes com tetralogia de Fallot, com idades entre 1 dia e 15 anos, realizadas em fim de sístole e diástole foram comparadas com as medidas correspondentes obtidas pela angiografia biplana. As medidas ecocardiográficas subestimaram às angiográficas em aproximadamente 10%. Houve melhor correlaçäo entre as dimensöes ecocardiográficas e angiográficas nos pacientes submetidos a correçäo cirúrgica, provavelmente em virtude das maiores dimensöes da via de saída do ventrículo direito e, conseqüentemente, melhor resoluçäo e maior facilidade na realizaçäo das medidas neste grupo de pacientes. Aplicada de maneira prospectiva a ecocardiografia bidimensional pode ser de utilidade no manuseio clínico destes pacientes, bem como no planejamento do momento oportuno para realizaçäo do cateterismo cardíaco