RESUMO
OBJECTIVE: This article describes the adaptation of a rating scale of interpersonal psychotherapy problem areas to include a fifth problem area appropriate to bipolar disorder and an interrater agreement study in identifying interpersonal problem areas and selecting a primary treatment focus if patients were to engage in treatment. METHOD: Five research interpersonal psychotherapists assessed nine audiotapes of a single interview with five bipolar and four unipolar patients in which the interpersonal inventory and identification of problem areas were undertaken. RESULTS: Raters agreed on presence and absence of problem areas in seven tapes. Kappas for identification of problem areas were 1.00 (grief), 0.77 (role dispute), 0.61 (role transition), 0.57 (interpersonal deficits) and 1.00 (loss of healthy self). Kappa for agreement on a primary clinical focus if patients were to engage in interpersonal psychotherapy treatment was 0.64. CONCLUSIONS: The adaptation of the original scale to include an area pertinent to bipolar disorder proved to be applicable and relevant for use with this population. The results show substantial interrater agreement in identifying problem areas and potential treatment focus.
OBJETIVO: Este artigo descreve a adaptação de uma escala de avaliação de áreas problema da psicoterapia interpessoal que inclui uma área própria ao transtorno bipolar e um estudo de concordância em identificar áreas problema e selecionar um foco primário de tratamento caso os pacientes fossem participar de tratamento. MÉTODO: Cinco terapeutas interpessoais avaliaram nove audiotapes de uma única entrevista com cinco pacientes bipolares e quatro pacientes unipolares em que o inventário interpessoal e identificação de áreas problema foram empreendidos. RESULTADOS: Os avaliadores concordaram na presença e ausência de áreas problema em sete fitas. Kappas para identificação de áreas problema foram 1,00 (luto), 0,77 (disputa de papel), 0,61 (transição de papel), 0,57 (déficits interpessoais) e 1,00 (perda do self sadio). Kappa para concordância num foco de tratamento clínico foi 0,64. CONCLUSÕES: A adaptação da escala original para incluir área pertinente ao transtorno bipolar mostrou-se relevante para o uso com tal população. Os resultados demonstram uma concordância substancial entre avaliadores na identificação de áreas problema e foco de tratamento.