Development of Schistosoma mansoni worms in mice analyzed by bright field and confocal microscopy

The blood flukes of mammals (Digenea: Schistosomatidae) are among trematodes unique whose adult worms have separeted sexes which are dissimilar in appearance. The developmental features, growth and organogenesis of Schistosoma mansoni were studied in Swiss Webster mice by a digital system for image analysis and confocal microscopy. Data so far obtained showed two phases with significative morphological changes at 3-4 weeks post-infection, and a gradual similar development onwards in the reproductive system and tegument. Our male-dependent phase demonstrated that mating occurs before sexual maturing. At week three, the majority of male worms (59 percent) had formed the gynaecophoric canal although testicular lobes and tegumental tubercles were absent. By this time, 33 percent females had an incipient ovary (without cellular differentiation). At week four, 77.2 percent males presented testicular lobes with few germinative cells while 26 percent had developing tegumental tubercles. The immature ovary was observed in 69 percent females. Suckers followed different pattern of growth between male and females. The size of oral and ventral suckers from six-week-old male worms grew abruptly (3.0 fold) more than that of three-week-old. In female worms, maximum growth was attained at week four, reducing in size thereafter. From sixth week onwards, all specimens showed the fully developed reproductive system. Probably, these features are morphological traits which schistosome has experienced from hermaphrodite to dioecy.

Caracterização de cepas de Schistosoma mansoni por morfometria de vermes adultos provenientes de infecção unissexual / Characterization of Schistosoma mansoni strains by morphometry of adult worms derived from single-sex infection

Camundongos foram infectados com cercárias, de um único sexo, de cepas simpátricas do Schistosoma mansoni. Nos vermes adultos, foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) nas ventosas, lobos testiculares, ovário e espessura do tegumento. O experimento demonstra que a morfometria de vermes isolados de infecção unissexual também é uma ferramenta na identificação de cepas do Schistosoma mansoni.

Estudo parasitológico e histopatológico da infecção esquistossomótica em camundongos albinos com diabetes mellitus induzida por estreptozotocina / Parasitologic and hispatologic study of esquistossomotic infection in albinos mice with induced diabetes mellitus by streptozotocin

A associação entre esquistossomose mansônica e diabetes mellitus foi estudada em camundongos albinos na fase aguda da infecção esquistossomótica. A droga esreptozotocina (STZ) foi usada para induzir diabetes antes ou depois de 45 dias de infecção...a A análise da morfologia do verme por mnicroscopia de campo claro e de varredura laser confocal (CLSM), mostrou uma grande diminuição das células em um ou diversos lobos testiculares, e vários ovários se encontravam atrofiados enquanto as glândulas vitelínicas não foram afetadas. Ao invés de hiperglicemia, a causadora da degeneração foi STZ pois os vermes dos camundongos injetados com uma dose não diabetogênica ou com nicotinamida para prevenir a diabetes, mostraram as mesmas alterações. Também nenhuma mudança morfológica ou morfométrica foi vista em vermes de camundongos diabéticos que haviam recebido STZ antes da infecção. Apenas uma fêmea continha um pequeno folículo anterior ao ovário, que foi comparado morfologicamente aos lobos supranumerários os quais foram, ocasionalmente, encontrados em machos de outros estudos. O ovário adicional não foi considerado com um lobo testicular mas, cerca de metade dos lobos supranumerários continha oócitos completamente maduros.A infecção dos camundongos diabéticos resultou em uma quantidade ligeiramente menor de vermes nas veias porta e mesentéricas porém não foram alteradas a oviposição das fêmeas e a distribuição dos ovos entre o fígado e o intestino. A contagem de ovos fecais foi cerca de 4 vezes mais baixa nos animais hiperglicêmicos e cerca de 3 vezes quando calculados por verme fêmea. Os granulomas hepáticos dos camundongos diabéticos tiveram em geral uma quantidade menos acentuada de células inflamatórias; eram menores e continham menos fibras de colágeno. Concluimos que STZ altera a morfologia dos ovários e lobos testiculares de S. mansoni in vivo e afeta a viabilidade dos ovos. Isto suere que STZ afeta a oogênes e a espermatogênese e pode causar a esterilização dos esquistossomas. A diabetes mellitus, definida pelo estado hiperglicêmico dos camundongos foi responsável pela menor excreção fecal dos ovos, a qual foi causada ou por uma deficiência na maturação dos ovos ou por mudanças na resposta inflamatória. Portanto, STZ tem um efeito direto sobre Schistosoma mansoni e pode, ao causar diabetes no hospedeiro, atingir a biologia do helminto e a resposta do hospedeiro.

Natural Schistosoma mansoni infection in Nectomys squamipes: histopathological and morphometric analysis in comparison to experimentally infected N. squamipes and C3H/He mice

Histopathologic and morphometric (area, perimeter, major and minor diameters) analysis of hepatic granulomas isolated from twelve naturally infected Nectomys squamipes were compared to four experimentally infected ones and six C3H/He mice. Liver paraffin sections were stained for cells and extracellular matrix. Both groups of N. squamipes presented peculiar granulomas consisting predominantly of large macrophages, full of schistosome pigment, characterizing an exudative-macrophage granuloma type, smaller than the equivalent granuloma type in mouse. Naturally infected animals exhibited granulomas in different stages of development, including large number of involutional types. Morphometric analysis showed that all measurements were smaller in naturally infected animals than in other groups. The results demonstrated that both N. squamipes groups reproduced, with small variations, the hepatic granuloma aspects already described in cricetidium (Calomys callosus), showing a genetic tendency to set up strong macrophage responses and small granulomas. Unexpectedly, natural infection did not engender distinguished histopathological characteristics distinct from those derived from experimental single infection, showing changes predominantly secondary to the duration of infection. It appears that the variability of the inocula (and the number of infections?) interfere more with the quantity than with the quality of the pathological changes, denoting some morpho-functional determinism in the response to schistosomal infection dependent on the animal species

Lower faecal egg excretion in chemically-induced diabetic mice infected with Schistosoma mansoni due to impaired egg maturation

The effect of streptozotocin-induced diabetes mellitus was studied in mice infected with Schistosoma mansoni. Faecal egg excretion was lower in diabetic mice but worm load and total amount of eggs in the intestine tissue were equal to the control group. Evaluation of an oogram showed a great number of immature dead eggs and a low number of mature eggs in diabetic mice. It was therefore concluded that faecal egg excretion was lower in diabetic mice due to impaired egg maturation