Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 24(1): 30-35, jan.-mar. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-582301

RESUMO

RACIONAL: A melhor opção para o tratamento dos pacientes com megaesôfago e recidiva de sintomas após tratamento prévio sempre foi muito controversa. Em resultados de trabalhos analisados, não há seleção da técnica cirúrgica mais adequada para a doença. Assim, surge a ideia de se realizar um estudo mais seletivo com esofagectomia transmediastinal sem toracotomia em pacientes com megaesôfago avançado recidivado após cardiomiotomia prévia. OBJETIVO: Avaliar os resultados da esofagectomia transmediastinal no megaesôfago recidivado quanto às complicações sistêmicas e locais. MÉTODO: Trinta e dois pacientes foram atendidos todos com recidiva de sintomas após operação prévia e indicação para esofagectomia transmediastinal com transposição gástrica pelo mediastino posterior por apresentarem megaesôfago grau IV. Dos 32 pacientes, 25 eram homens (78,1 por cento) e sete, mulheres (21,9 por cento), com idade entre 34 a 72 anos. Todos foram submetidos à miotomia prévia com tempo variável de 5 a 39 anos até a realização da esofagectomia transmediastinal. RESULTADOS: Alguns pacientes apresentaram complicações. Dentre eles oito com infecção pulmonar (25,0 por cento) resultando em boa evolução ao tratamento clínico específico; dois evoluíram para óbito devido a repercussão hemodinâmica causada por lesão de veia ázigos e o outro por lesão de traqueia; nove (28,1 por cento) com deiscência da anastomose esofagogástrica cervical evoluindo bem com tratamento conservador. Dos 21 pacientes nos quais se realizou o acompanhamento em longo prazo, seis meses a 14 anos, 17 referiram boa deglutição para sólidos e/ou pastosos; quatro (19,0 por cento) apresentaram refluxo gastroesofágico com melhora ao tratamento clínico. CONCLUSÕES: A esofagectomia transmediastinal, apesar de proporcionar deglutição adequada na maioria dos casos, é procedimento de grande morbidade. Ela não deve ser indicada como primeira opção no tratamento do megaesôfago avançado recidivado.


BACKGROUND: The best option for the treatment of patients with achalasia and recurrent symptoms after previous treatment, has always been very controversial. In literature review, there is no surgical technique considered the best to deal with this condition. The idea to use a more selective treatment with transmediastinal esophagectomy without thoracotomy in patients with advanced megaesophagus in relapsed cases after prior cardiomyotomy can be considered. AIM: To evaluate the results of transmediastinal esophagectomy in recurrent megaesophagus regarding local and systemic complications. METHODS: Thrity two patients were treated with recurrent symptoms after previous surgery to achalasia and indication for esophagectomy with gastric transmediastinal transposition through the posterior mediastinum for grade IV megaesophagus. They were 25 men (78.1 percent) and seven women (21.9 percent), aged from 34 to 72 years. All underwent previous myotomy varying from five to 39 years to the day of transmediastinal esophagectomy. RESULTS: Some patients had complications. Among these, eight had pulmonary infection (25.0 percent) resulting in good outcome to the specific clinical treatment; two died due to hemodynamic effect caused by injury to the azygos vein and the other due to trachea injury; nine (28.1 percent ) had cervical esophagogastric anastomotic dehiscence doing well with conservative treatment. Of the 21 patients in whom monitoring was carried out in the long term - six months to 14 years -, 17 reported good swallowing solids and pastes, four (19.0 percent) had gastroesophageal reflux with clinical improvement with specific medical treatment. CONCLUSIONS: Transmediastinal esophagectomy, although providing adequate swallowing in most cases, is a procedure of high morbidity. This technique should not be recommended as first treatment option for relapsed megaesophagus.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA