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Pró-fono ; 20(2): 123-128, abr.-jun. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-485927

RESUMO

TEMA: Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico aplicado em morte encefálica. OBJETIVO: verificar a concordância entre o resultado do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico e o desfecho do quadro clínico, em pacientes em coma Glasgow 3, por meio da análise do padrão de resposta elétrica do teste. MÉTODO: estudo tipo transversal realizado em 30 pacientes em coma Glasgow 3 submetidos ao Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico e acompanhados quanto ao desfecho clínico após o teste: recuperação ou óbito. O teste seria considerado positivo para morte encefálica ao registrar com reprodutibilidade ausência de todas as ondas ou presença de apenas a onda I, e considerado negativo na presença de duas ou mais ondas independentes de suas latências. RESULTADOS: entre os pacientes que apresentaram testes positivos para morte encefálica (86,66 por cento), todos foram a óbito e o único paciente que se recuperou apresentou teste negativo indicando especificidade de 100 por cento. Observou-se consistência interna dos dados, com coeficiente de correlação intraclasse de 0,562 por meio do Teste Alfa de Cronbach e concordância significativa entre o teste e o desfecho clínico por meio do Teste de Concordância de Kappa (K = 0,545; p = 0,015), com intervalo de confiança de 95 por cento. CONCLUSÃO: para o presente estudo o Potencial Evocado Auditivo de Tronco encefálico demonstrou ser um teste altamente específico na predição de óbito em pacientes em coma Glasgow 3, e possibilitou auxiliar o diagnóstico de morte encefálica.


BACKGROUND: brainstem auditory evoked potentials in brain death. AIM: to verify the agreement between the response in the auditory brainstem audiometry and the clinical outcome, analyzing the pattern of responses to electric stimulation. METHOD: a cross-sectional study performed in 30 patients with Glasgow coma score of 3, submitted to the auditory brainstem audiometry and followed up until their clinical outcome: recovery or death. The test was considered positive to brain death when there was no registry of waves or when there was only the registry of wave I; and negative when there were two or more waves, independently of their latencies. RESULTS: Among the patients who presented positive results for brain death (86.66 percent), all died; the only patient who recovered presented a negative result, indicating a specificity of 100 percent. Internal consistency of data was also observed, with an intraclass correlation coefficient of 0.562, obtained using the Cronbach´s test; and a significant agreement between the test and the clinical outcome using the Kappa´s test, with a confidence interval of 95 percent (K = 0.545; p = 0.015). CONCLUSION: in the present study, the brainstem auditory evoked potential demonstrated to be highly specific in death prediction of patients in Glasgow coma score of 3, and was useful in assisting the diagnosis of brain death.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Morte Encefálica/diagnóstico , Coma/diagnóstico , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Distribuição por Idade , Estudos Transversais , Eletrodos , Escala de Coma de Glasgow , Variações Dependentes do Observador , Reprodutibilidade dos Testes , Adulto Jovem
2.
Arq. méd. ABC ; 30(1): 5-10, jan.-jul. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429516

RESUMO

Os potenciais evocados auditivos tornaram-se um instrumento atraente no acompanhamento do desenvolvimento normal e na detecção de anormalidades das vias auditivas. É o resultado da ativação seqüencial de vários tratos e núcleos que constituem as vias auditivas centrais ascendentes, e podem ser usados na obtenção de dados sobre a audição de pacientes que não podem ser submetidos à audiometria ou que não apresentam exame subjetivo confiável. Trata-se de um exame não invasivo e que pode contribuir no diagnóstico de morte cerebral no coma e na avaliação da audição em recém-nascidos, além de auxiliar no diagnóstico de tumores do meato acústico interno e ângulo ponto-cerebelar. O presente estudo revisa a evolução dos potenciais evocados auditivos na história da medicina, destacando sua importância e como esse exame pode contribuir na prática clínica de otorrinolaringologistas, neurologistas e pediatras.


Assuntos
Humanos , Audiometria de Resposta Evocada , Lesões Encefálicas , Nervo Coclear , Eletrofisiologia , Potenciais Evocados Auditivos , Tronco Encefálico/lesões , Exame Neurológico
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