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Mundo saúde (Impr.) ; 48: e15832024, 2024.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560692

RESUMO

A elevada produção global de Mangifera indica gera uma considerável quantidade de resíduos, como cascas e sementes que são frequentemente descartados. O aproveitamento desses subprodutos promove uma abordagem mais sustentável, reduzindo impactos ambientais e abrindo novas perspectivas na área fitocosmética. A casca apresenta metabólitos secundários conhecidos principalmente por suas propriedades antioxidantes, destacando-se os compostos fenólicos. Esses antioxidantes são capazes de retardar a velocidade de oxidação promovida por radicais livres formados por fatores externos ou fisiopatológicos. Assim, antioxidantes naturais extraídos a partir de espécie vegetal estão sendo cada vez mais estudados para aplicação na indústria cosmética e farmacêutica. O potencial fitocosmético do extrato glicólico da casca de M. indica L. var. Tommy Atkins em três bases galênicas (gel de Carbopol®, gel-creme e gel de Estagel®) foi avaliado por meio dos ensaios de atividade antioxidante, pelo método do radical DPPH, e estudos de estabilidade. As formulações com o extrato apresentaram-se estáveis e compatíveis para o uso tópico, pois não foram verificados sinais de instabilidade como alteração das características organolépticas e do pH. Em relação à atividade antioxidante, formulações com o extrato apresentaram potencial antioxidante, porém a formulação com Carbopol® e gel-creme apresentaram melhor desempenho em relação ao Estagel®. Após 30 dias de estabilidade preliminar em diferentes condições de temperatura (40,0 ± 2<0°C, 20,0 ± 5,0°C, 5,0 ± 2,0°C) houve redução de atividade antioxidante somente no gel de Carbopol® armazenado sob elevada temperatura, indicando a melhor forma de armazenamento. Diante disso, os resultados sugerem a promissora incorporação de M. indica L. var. Tommy Atkins em bases cosméticas.


The high global production of Mangifera indica generates a considerable amount of waste, such as peels and seeds that are often discarded. The use of these by-products promotes a more sustainable approach, reducing environmental impacts and opening new perspectives in the phytocosmetics area. The peel presents secondary metabolites known mainly for their antioxidant properties, highlighting phenolic compounds. These antioxidants are capable of slowing down the rate of oxidation promoted by free radicals formed by external or pathophysiological factors. Thus, natural antioxidants extracted from plant species are increasingly being studied for application in the cosmetic and pharmaceutical industry. The phytocosmetic potential of the glycolic extract from the peel of M. indica L. var. Tommy Atkins in three galenic bases (Carbopol® gel, cream gel and Estagel® gel) was evaluated through antioxidant activity tests, the DPPH radical scavenging method, and stability studies. The formulations with the extract were stable and compatible for topical use, as there were no signs of instability such as changes in organoleptic characteristics and pH. Regarding antioxidant activity, formulations with the extract showed antioxidant potential, however the formulation with Carbopol® and gel-cream showed better performance compared to Estagel®. After 30 days of preliminary stability in different temperature conditions (40.0 ± 2<0°C, 20.0 ± 5.0°C, 5.0 ± 2.0°C) there was a reduction in antioxidant activity only in the gel of Carbopol® stored at high temperature, indicating the best form of storage. Therefore, the results suggest the promising incorporation of M. indica L. var. Tommy Atkins in cosmetic foundations.

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