Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Audiol., Commun. res ; 22: e1794, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-950648

RESUMO

RESUMO Introdução O tempo de trânsito orofaríngeo se modifica de acordo com inúmeras variáveis. Objetivo Comparar o tempo de trânsito oral total (TTOT) e a lateralidade da lesão cerebral no indivíduo após acidente vascular encefálico (AVE), com disfagia orofaríngea. Métodos Foram analisados 61 exames de videofluoroscopia da deglutição de indivíduos pós-AVE hemisférico unilateral e isquêmico. Os participantes foram divididos em dois grupos: O Grupo 1 (G1) foi composto de 30 indivíduos com lesão cortical direita e o Grupo 2 (G2), de 31 indivíduos com lesão cortical esquerda. A análise quantitativa do TTOT foi feita por dois juízes treinados no procedimento, por meio de software específico e foi realizada a análise da confiabilidade entre julgadores. Para a análise dos resultados, utilizou-se o teste Mann-Whitney. Resultados Verificou-se que, no G1, o TTOT foi maior que 2000 ms em 50% dos indivíduos e, no G2, em 94% dos indivíduos, ocorrendo diferença estatística significativa entre os grupos (p<0,01). Na comparação entre G1 e G2, para o TTOT, observou-se diferença estatística significativa (p=0,001). Entretanto, não houve diferença estatística significativa na comparação do G1 e G2, tanto para o TTOT menor que 2000 ms (p=1,000), como para o TTOT maior que 2000 ms (p=0,603). Contudo, verificou-se que, no G2, a média do TTOT maior que 2000 ms foi superior, quando comparada ao G1. Conclusão Houve tempo de trânsito oral total maior e menor que 2000 ms, em ambos os hemisférios corticais lesionados. A frequência de indivíduos com tempo de trânsito oral total maior que 2000 ms, bem como a média desse tempo, foram maiores na lesão cortical à esquerda no AVE.


ABSTRACT Introduction The oropharyngeal transit time changes according to several variables. Purpose To compare the total oral transit time (TOTT) and laterality of brain lesion in the individual after stroke with oropharyngeal dysphagia. Methods Analyzed 61 videofluoroscopic swallowing studies of individuals after unilateral cortical ischemic stroke. Participants were divided into two groups. Group 1 (G1) consisted of 30 individuals with right-side cortical lesion and group 2 (G2) of 31 individuals with left-side cortical lesion. Quantitative analysis of the TOTT was performed by two judges trained in the procedure by means of specific software and an analysis of the reliability between judges was performed. The Mann-Whitney test was used for the data analysis. Results It was found TTOT longer than 2000 ms in 50% of the G1 and in 94% of the individuals of G2 with a significant statistical difference between the groups (p<0.01). In the comparison between G1 and G2 regarding TOTT, it was verified that there was significant statistical difference (p=0.001). However, there was no significant statistical difference in the comparison between G1 and G2 for both TOTT shorter than 2000 ms (p=1.000) and TOTT longer than 2000 ms (p=0.603). However, it was found that in G2 the TOTT average is longer than 2000 ms and was greater than in G1. Conclusion There were TOTT shorter and longer than 2000 ms in both hemispheric cortical lesion. The frequency of individuals with TTOT are longer than 2000 ms and the average are greater in the left-side cortical lesion in stroke.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Transtornos de Deglutição , Córtex Cerebral , Isquemia Encefálica , Acidente Vascular Cerebral , Lesões Encefálicas , Estudos de Avaliação como Assunto , Estudos Transversais , Estatísticas não Paramétricas , Deglutição
2.
Audiol., Commun. res ; 20(3): 198-202, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761547

RESUMO

Objetivo Correlacionar o tempo de trânsito oral total (TTOT) com o início da resposta faríngea (IRF) e o tempo de trânsito faríngeo (TTF) no indivíduo, após acidente vascular cerebral (AVC).Métodos O estudo incluiu 61 exames de videofluoroscopia de deglutição de indivíduos após AVC hemisférico isquêmico. Destes, 28 eram do gênero masculino e 33 do gênero feminino, com faixa etária variando de 40 a 101 anos (média de 65 anos). Para análise dos resultados, os indivíduos foram divididos em dois grupos. O Grupo 1 (G1) constou de 17 indivíduos com tempo de trânsito oral total até 2000 ms, conforme normalidade, e o Grupo 2 (G2), de 44 indivíduos com tempo de trânsito oral total maior que 2000 ms. Foi realizada análise quantitativa da deglutição orofaríngea. Cada indivíduo foi observado durante a deglutição de uma colher de 5 ml com alimento na consistência pastosa. Foi aplicado o teste de correlação de Spearman.Resultados Não houve correlação entre o G1 e a IRF e o TTF. Houve fraca correlação entre o G2 e os parâmetros estudados.Conclusão O aumento do tempo de trânsito oral total no indivíduo após AVC possui correlação fraca com o aumento do tempo na fase faríngea.


Purpose To correlate the total oral transit time (TOTT) with initiation of pharyngeal response (IPR) and pharyngeal transit time (PTT) in stroke.Methods The study included 61 swallowing videofluoroscopy exams of individuals after hemispheric ischemic stroke. Of these, 28 were male and 33 female, with ages ranging from 40 to 101 years (mean 65 years). For analysis of the results, individuals were divided into two groups. Group 1 (G1) consisted of 17 individuals with TOTT up to 2000 ms, as normality, and Group 2 (G2) consisted of 44 individuals with TOTT greater than 2000 ms. Temporal measurement of oropharyngeal swallowing was performed. Each individual was observed during the swallowing of a 5 mL spoonful of food in puree consistency. The Spearman´s rank correlation coefficient test was applied.Results There was no correlation between G1 and IPR and PTT. There was weak correlation between G2 and the studied parameters.Conclusion The increase of TOTT in the stroke individual has weak correlation with increased time in the pharyngeal phase.


Assuntos
Transtornos de Deglutição , Acidente Vascular Cerebral , Estudos Transversais , Fluoroscopia , Estudos de Avaliação como Assunto
3.
Audiol., Commun. res ; 20(2): 146-151, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751328

RESUMO

Objetivo Analisar, de forma quantitativa, o tempo de trânsito oral e faríngeo da deglutição em indivíduos com síndrome genética. Métodos Participaram 14 indivíduos com diagnósticos genéticos distintos, confirmados por exame clínico ou laboratorial, idade variando de 4 meses a 7 anos. Foi realizada análise de imagens videofluoroscópicas, por meio de software específico, dos tempos de trânsito oral e faríngeo. Após, realizou-se análise estatística descritiva e inferencial. Resultados Na análise do tempo de trânsito oral (TTO) com líquido constatou-se que dos 11 indivíduos avaliados, 7 apresentaram TTO normal, com média de tempo de 0,75 s e 4 apresentaram TTO alterado, com média de tempo de 5,42 s. Com a consistência pastosa, constatou-se 4 normais, com média de 1,12 s e 8 alterados, com média de 9,54 s. Quanto à análise do tempo de trânsito faríngeo (TTF) com líquido, 7 apresentaram seus valores normais, com média de 0,68 s, e 4 alterados, média de 3,74 s. Com a consistência pastosa, constatou-se 4 normais, média de 0,75 s e 8 apresentaram valores alterados, com média de 3,98 s. Conclusão Os tempos de trânsito oral e faríngeo nas síndromes genéticas estudadas podem ser normais ou alterados, sendo que, neste estudo, encontrou-se significância estatística nos tempos de trânsito apenas na consistência líquida. .


Purpose To measure the oral and pharyngeal transit time (OTT and PTT) in genetic syndromes. Methods Fourteen subjects, ranging in age from 4 months to 7 years, with different genetic diagnoses confirmed by clinical or laboratory examinations participated in this study. Real-time videofluoroscopic swallow study, and oral and pharyngeal transit times were analyzed using a specialized software. Descriptive and inferential statistical analyses were used. Results In the OTT analysis performed with liquid, of the 11 individuals evaluated, seven had normal OTT with an average of 0.75 s and four had altered OTT averaging 5.42 s. When swallowing a puree, four subjects showed normal OTT averaging 1.12 s and eight had altered OTT averaging 9.54 s. From the analysis of the PTT with liquid, seven had normal values averaging 0.68 s and four had altered PTT averaging 3.74 s. When swallowing a puree, four subjects had normal PTT averaging 0.75 s and eight had abnormal values averaging 3.98 s. Conclusion The oral and pharyngeal transit times may be normal or altered in the studied genetic syndromes. In this study, we found significant differences in transit times only in liquid consistency. .


Assuntos
Humanos , Deglutição , Transtornos de Deglutição/genética , Trânsito Gastrointestinal , Estudos de Avaliação como Assunto , Fenômenos Biomecânicos , Paralisia Cerebral , Estudos Transversais , Refluxo Gastroesofágico , Acidente Vascular Cerebral
4.
CoDAS ; 26(3): 231-234, May-Jun/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718198

RESUMO

PURPOSE: This study aimed at showing association between the posterior oral spillage and pharyngeal residue with tracheal aspiration and/or laryngeal penetration in stroke. METHODS: Clinical cross-sectional retrospective multicenter study. The study included 63 videofluoroscopic tests of post-ischemic stroke individuals and oropharyngeal dysphagia data of the three reference centers providing care for patients with dysphagia (43 men and 20 women; age range: from 40 to 90 years). These individuals were divided into two groups. Group I consisted of 35 participants with the presence of penetration and/or laryngotracheal aspiration, and Group II consisted of 28 individuals with no penetration and/or aspiration. Videofluoroscopic swallowing test results were analyzed to divide the groups, and the presence of posterior oral spillage and pharyngeal residue was observed. RESULTS: No association was found between the groups with posterior oral spillage (χ2=1.65; p=0.30; φ2=0.02), but there was statistical difference for the association between pharyngeal residue (χ2=12.86; p=0.003; φ2=0.20) and the groups. CONCLUSION: There is an association between pharyngeal residue and penetration with tracheal aspiration in post-stroke individuals. .


OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo verificar a associação entre a ocorrência de escape oral posterior e a presença de resíduos faríngeos com penetração laríngea e/ou aspiração laringotraqueal no acidente vascular encefálico (AVE). MÉTODOS: Estudo clínico transversal, retrospectivo e multicêntrico. Foram incluídos neste estudo 63 exames videofluoroscópicos de indivíduos pós-AVE isquêmico e disfagia orofaríngea do banco de dados dos serviços de três centros públicos de referência no atendimento do indivíduo disfágico, sendo 43 do gênero masculino e 20 do gênero feminino, faixa etária variando de 40 a 90 anos. Estes foram divididos em dois grupos. O Grupo I foi composto por exames de 35 indivíduos com presença de penetração e/ou aspiração laringotraqueal e o Grupo II, por exames de 28 indivíduos com ausência de penetração e/ou aspiração. Foram analisados exames de videofluoroscopia da deglutição para dividir os grupos e observou-se a presença de escape posterior e resíduos faríngeos. RESULTADOS: Não houve associação entre os grupos com o escape oral posterior (χ2=1,65; p=0,30; φ2=0,02), porém houve associação entre resíduos faríngeos (χ2=12,86; p=0,003; φ2=0,20) e os grupos. CONCLUSÃO: Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que há associação entre a presença de resíduos faríngeos com a ocorrência de penetração com aspiração laringotraqueal em indivíduos pós-AVE. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos de Deglutição/etiologia , Aspiração Respiratória/diagnóstico , Aspiração Respiratória/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Fenômenos Biomecânicos , Estudos Transversais , Fluoroscopia , Microscopia de Vídeo , Estudos Retrospectivos
5.
Rev. CEFAC ; 16(1): 197-201, 03/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707226

RESUMO

Objetivo : analisar a acurácia da avaliação clínica da disfagia orofaríngea para detectar penetração e aspiração laringotraqueal na encefalopatia crônica não progressiva.Métodos : participaram deste estudo 45 indivíduos com ECNP e disfagia orofaríngea, sendo 28 do sexo masculino e 17 do sexo feminino, faixa etária variando de 3 a 19 anos. A avaliação clínica da deglutição utilizou protocolo específico e a videofluoroscopia de deglutição (VFD) foi utilizada como padrão ouro.Resultados : verificou-se que houve sensibilidade de 80,0% (IC 95%: [82,7;100]), especificidade de 46,67% (IC 95%: [18,1;75,3]), valor preditivo positivo de 77,78% (IC 95%: [62,8;92,8]) e valor preditivo negativo de 77,78% (IC 95%: [45,1;100]).Conclusão : constatou-se que a avaliação fonoaudiológica clínica da disfagia orofaríngea na ECNP apresenta maior sensibilidade que especificidade.

6.
Rev. CEFAC ; 15(6): 1718-1722, nov.-dez. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700056

RESUMO

A presença de disfagia orofaríngea infantil na população com afecções genéticas ainda é pouco estudada. O objetivo deste estudo foi analisar o tempo de trânsito oral total (TTOT) e o tempo de trânsito faríngeo (TTF) em um indivíduo com diagnóstico genético clínico de Lipofuscinose Ceróide Neuronal (LCN) com disfagia orofaríngea grave. Indivíduo com LCN, 3 anos de idade, gastrostomizado há dois anos e sem via oral parcial, histórico de déficit de ganho de peso anterior a via alternativa de alimentação, porém sem complicações pulmonares. A deglutição orofaríngea foi estudada por meio de videofluoroscopia de deglutição e análise quantitativa da deglutição com uso de software específico para tal avaliação. Na análise quantitativa do TTOT e TTF constatou-se, respectivamente, 45,37 segundos (padrão de normalidade em criança é de 4 segundos) e de 4,53 segundos para o TTF. Constatou-se significante aumento nos tempos de trânsito orofaríngeo neste indivíduo, sendo que a disfagia orofaríngea, parte do quadro desta criança com diagnóstico de LCN, deve ser investigada e acompanhada durante a evolução da doença. Uma avaliação da deglutição orofaríngea e acompanhamento nos indivíduos com esta condição genética deve ser realizada, considerando que essa alteração pode fazer parte do fenótipo desta condição e também pelo impacto que esse aumento nos tempos da deglutição pode ocasionar na condição nutricional e pulmonar desta população.


The presence of oropharyngeal dysphagia in the pediatric population with genetic diseases it is still poorly studied. The aim of this study was to analyze the oral total transit time and pharyngeal transit time, in an individual with neuronal ceroid lipofucinosis (NCL) with severe oropharyngeal dysphagia. Individual with NCL, 3 years old, 2 years with gastrostomy and no oral feeding, weighting loss, but without pulmonary complications. Oropharyngeal swallowing was studied by videofluoroscopy and it was realized a quantitative analysis using software. Changes were observed throughout the whole biomechanics of swallowing. The quantitative analysis of total oral transit time was found 45.37 seconds (default normality in children is 4 seconds) and for pharyngeal transit time was 4.53 seconds. It was found that beside the changes in the biomechanics of oropharyngeal swallowing in the case studied, an increase in total oral transit time and pharyngeal transit time was also observed, which can significantly compromise the nutritional status and pulmonary these individuals.

7.
Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 17(2): 167-170, abr.-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-639577

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a concordância entre distintas escalas para grau de comprometimento em disfagia orofaríngea neurogênica. MÉTODOS: Foi realizado estudo clínico transversal. Participaram 200 indivíduos com disfagia orofaríngea neurogênica, 108 do gênero masculino e 92 do gênero feminino, com idades de 3 meses a 91 anos. Foram aplicadas quatro escalas para classificar o grau de comprometimento da disfagia orofaríngea, sendo duas escalas clínicas e duas videofluoroscópicas. Análises estatísticas foram realizadas para verificar a concordância entre as escalas clínicas e objetivas. RESULTADOS: Os resultados mostraram concordância muito boa entre as escalas clínicas estudadas (Kappa=0,92) e concordância moderada entre as escalas objetivas (Kappa=0,52). CONCLUSÃO: Embora a concordância entre as escalas clínicas tenha sido muito boa e entre as escalas objetivas tenha sido moderada, ainda é necessária ampla discussão e possível revisão dos parâmetros que definem o grau de comprometimento da disfagia orofaríngea em pacientes neurológicos.


PURPOSE: To analyze the agreement among different severity scales for neurogenic oropharyngeal dysphagia. METHODS: A clinical cross-sectional study was conducted. Participants were 200 individuals (108 male, 92 female) with neurogenic oropharyngeal dysphagia, aged between three months and 91 years. Four severity scales were applied to classify the oropharyngeal dysphagia: two clinical scales and two videofluoroscopic scales. Statistical analysis were conducted to verify the agreement between clinical and objective scales. RESULTS: Results showed very good agreement between the clinical scales (kappa=0.92) and moderate agreement between the objective scales (kappa=0.52). CONCLUSION: Although the agreement between the clinical scales was very good and between the objective scales was moderate, further discussion and possible revision of the parameters that define the severity of oropharyngeal dysphagia in neurological patients are required.

8.
Rev. CEFAC ; 12(1): 75-81, jan.-fev. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545543

RESUMO

OBJETIVO: apresentar uma proposta para o controle de eficácia terapêutica em disfagia orofaríngea neurogênica. MÉTODOS: o protocolo foi proposto em concordância com a literatura atual e aplicado em um indivíduo pós-acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico à direita, comprovado por tomografia computadorizada, com disfagia orofaríngea grave crônica, gênero masculino, 66 anos, apresentando aspiração laringotraqueal e em uso de sonda nasoentérica exclusiva pré-fonoterapia. Para controle da eficácia terapêutica do programa de reabilitação fonoaudiológica foi aplicado, pré e pós-fonoterapia, a classificação do grau de comprometimento da disfagia orofaríngea, Functional Oral Intake Scale (FOIS), a avaliação videofluoroscópica da deglutição com medida do tempo de trânsito faríngeo (TTF) da deglutição por meio de software e da percepção do indivíduo. RESULTADOS: na pré-fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea grave, FOIS nível 1, presença de aspiração laringotraqueal para mais de uma consistência e tempo de trânsito faríngeo de 13 segundos. Após fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea moderada, FOIS nível 5, ausência de aspiração laringotraqueal e TTF de 4 segundos. CONCLUSÃO: o protocolo proposto foi capaz de avaliar a eficácia da reabilitação na disfagia orofaríngea neurogênica neste indivíduo pós-acidente vascular encefálico, tanto para mensurar as mudanças ocorridas na fisiopatologia da deglutição quanto na ingestão oral e na percepção do indivíduo. Outros estudos com populações distintas são necessários, sendo que novas propostas devem ainda refletir a inclusão da condição nutricional e pulmonar do indivíduo no controle de eficácia em disfagia orofaríngea.


PURPOSE: to submit a proposal for efficacy control in neurogenic oropharyngeal dysphagia. METHODS: the protocol was proposed in accordance with other researches and applied in one post-stroke individual, with right-hemispheric lesion confirmed by computed tomography, with oropharyngeal dysphagia, male gender, 66-year old, with laringotraqueal aspiration and using nasogastric feeding tube before swallowing therapy. In order to control the therapy effectiveness in pre- and post-swallowing therapy, the following procedures were applied: classification of severity degree for oropharyngeal dysphagia, functional oral intake scale (FOIS), videofluoroscopic evaluation of swallowing with additional swallowing pharyngeal transit time evaluation using a specific software and individual perception. RESULTS: before swallowing therapy, severe oropharyngeal dysphagia, FOIS level 1, presence of laryngotracheal aspiration, and 13 seconds of pharyngeal transit time were found. After swallowing therapy, moderate oropharyngeal dysphagia, FOIS level 5, absence of laryngotracheal aspiration, and 4 seconds of pharyngeal transit time were found. CONCLUSION: the proposed protocol could measure changes, both for pathophysiology of swallowing as well as for oral ingestion of the individual. We believe that it is still necessary to include nutritional and lung status of the individual in efficacy control of oropharyngeal dysphagia.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA