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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(6): 1133-1137, dez. 2006. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-439736

RESUMO

Hipoparatireoidismo com manifestações neurológicas diagnosticado muitos anos após a cirurgia de tireóide é considerado uma raridade. Descrevemos neste trabalho 3 casos de hipoparatireoidismo associado a calcificações estrio-pálido-denteadas diagnosticados de 20 a mais de 40 anos após tireoidectomia parcial. Duas pacientes foram admitidas com quadros convulsivos em Serviços de Emergência, provavelmente secundário à hipocalcemia, sem diagnóstico de hipoparatireoidismo, o qual foi suspeitado a partir dos exames bioquímicos e da presença de cicatriz cirúrgica no pescoço. A tomografia computadorizada de crânio demonstrou extensas calcificações cerebrais em ambos os casos. A terceira paciente não apresentava quadro neurológico relacionado à hipocalcemia ou às calcificações de gânglios da base e cerebelo demonstradas pela tomografia. Todas foram tratadas com cálcio e vitamina D, com importante melhora clínica nos dois casos sintomáticos. Trata-se, somando-se uma publicação anterior, de 4 casos semelhantes provenientes da mesma região, que era considerada carente em iodo alimentar (Triângulo Mineiro e Goiás, Brasil), onde as tireoidectomias eram muito comuns e provavelmente sem um seguimento clínico adequado. Suspeitamos que outros casos similares, não detectados, possam existir atualmente.


The diagnosis of hypoparathyroidism with neurological findings occurring years after thyroid surgery is considered to be rare. The authors describe 3 cases of hypoparathyroidism associated to brain calcifications diagnosed many years after partial thyroidectomy. Two patients were admitted to Emergency Services presenting with seizures, without a previous diagnosis of hypoparathyroidism. The diagnosis was suspected adding the biochemical analysis to the scar on the neck. The CT, which was performed more than 20 years after surgery, showed large cerebral calcifications in both cases. The third patient did not have neurological symptoms, but presented basal and cerebelar calcifications that were demonstrated in the CT. All patients were treated with calcium and vitamin D with great improvement of clinical status. Adding to a case published previously, we count 4 cases from the same region. Thyroidectomies were very common in this region poor in dietary iodide. Since the clinical follow up was inadequate, we suspect that undetected cases similar to these may exist in the present moment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças dos Gânglios da Base/etiologia , Calcinose/etiologia , Hipoparatireoidismo/complicações , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Tireoidectomia , Doenças dos Gânglios da Base , Gânglios da Base , Calcinose , Tomografia Computadorizada por Raios X , Tireoidectomia/efeitos adversos
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(6): 716-719, dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325095

RESUMO

As tionamidas são drogas freqüentemente utilizadas no tratamento do hipertireoidismo da moléstia de Basedow Graves (MBG), tanto como terapia primária como para o preparo do paciente para cirurgia ou iodo radioativo. Reações adversas com o uso destas drogas ocorrem em cerca de 3 a 12 por cento dos pacientes, variando desde reações leves e freqüentes até quadros incomuns, graves e potencialmente fatais. Descrevemos o caso de uma paciente, com diagnóstico de hipertireoidismo por MBG, que após cerca de um mês de uso de metimazol, iniciou com poliartralgia acompanhada de lesões úlcero-necrotizantes em terço distal de membros inferiores que à avaliação laboratorial e histológica mostrou-se compatível com vasculite cutãnea leucocitoclàstica, padrão este encontrado nas vasculites por reação de hipersensibilidade. Após retirada da droga antitireoidiana e tratamento com prednisona a paciente evoluiu com regressão das lesões cutâneas sendo, então, encaminhada para terapia com iodo radioativo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Antitireóideos , Hipertireoidismo , Metimazol , Vasculite Leucocitoclástica Cutânea , Antitireóideos , Hipertireoidismo , Metimazol , Prednisona , Radioisótopos do Iodo/uso terapêutico , Vasculite Leucocitoclástica Cutânea
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(5): 557-565, out. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324537

RESUMO

Com objetivo de analisar a freqüência de disfunção tiroideana e de identificar possíveis alterações hormonais decorrentes do envelhecimento, estudamos 198 indivíduos com idade variando de 50 a 85 anos e 106 filhos com idade entre 11 e 49 anos. A prevalência de disfunção tiroideana foi semelhante em ambos grupos (12,6por cento no grupo de estudo e 14,1 por cento entre os filhos). A presença de um ou dois anticorpos anti-tiroideanos positivos foi também semelhante entre os grupos (9,1 por cento e 12,3 por cento para os idosos e filhos respectivamente), embora sem correlação disfunção tiroideana. nos idosos. Os níveis séricos de T3 e FT4 foram significantemente menores entre os indivíduos mais velhos quando comparados com os filhos (1,27ñ0,27 x 1,39ñ0,31 ng/ml e 0,97ñ0,29 x 1,18ñ0,76 ng/dl, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos quanto aos níveis de TSH, T4 total e TBG. Concluímos que a prevalência de disfunção tiroideana não foi diferente entre os grupos e que a presença de anticorpos antitiroideanos esteve associada com disfunção da tiróide apenas nos indivíduos mais jovens. A correlação inversa dos níveis de T3 e FT4 com a idade pode refletir uma adaptação à menor necessidade dos hormônios com o envelhecimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Adolescente , Idoso de 80 Anos ou mais , Anticorpos , Hormônios Tireóideos/sangue , Hipertireoidismo , Hipotireoidismo , Tireotropina , Proteínas de Ligação a Tiroxina
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(6): 488-92, dez. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277274

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar a prevalência de bócio e nódulos em uma populaçäo com mais de 50 anos, comparando-a com grupo controle composto pelos filhos. Para isso, foram avaliados 101 indivíduos (19M / 82F) com idades entre 51 e 85 anos e 65 filhos (18M / 47F)com idades entre 14 e 50 anos. Utilizamos o ultra-som para diagnóstico de bócio e nódulos, mas foi feita, também, avaliaçäo clínica com palpaçäo da tireóide. A prevalência de bócio e nódulos foi maior nos indivíduos com mais e 50 anos (15,8 por cento e 18,8 por cento, respectivamente), do que nos filhos (3,1 por cento e 7,7 por cento, respectivamente) Näo observamos correlaçäo entre volume tiroideano e idade. A palpaçäo da tiróide se mostrou pouco sensível para detecçäo de bócio e nódulos, mas com alta especificidade. Concluímos que a prevalência de bócio e nódulos é maior na populaçäo com mais de 50 anos, embora sem correlaçäo entre volume tiroideano e idade. O ultra-som se mostrou melhor que a palpaçäo isoladamente, na detecçäo de alteraçöes do volume e presença de nódulos tiroideanos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bócio/epidemiologia , Nódulo da Glândula Tireoide/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Bócio , Palpação/métodos , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Nódulo da Glândula Tireoide
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(5): 368-73, out. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-262200

RESUMO

Estudamos a prevalência de retinopatia diabética nos pacientes do ambulatório da U.F.U. O estudo consistiu de avaliação clínica (classificação e duração do diabetes; tipo de tratamento; verificação da pressão arterial, proteinúria, infecção sistêmica e função renal) e oftalmológica (associação com outras doenças oculares; tratamento prévio para retinopatia; tonometria; acuidade visual e fundoscopia). No período de abril de 1991 até agosto de 1995, 605 pacientes foram avaliados. A oftalmoscopia foi normal em 64 por cento enquanto 34,5 por cento mostrou retinopatia diabética, sendo 4,6 por cento da forma proliferativa. A prevalência de retinopatia nos diabéticos tipo 1 foi 41,7 por cento e 33,9 por cento nos diabéticos tipo 2. Com relação à duração da doença, nos não detectamos retinopatia nos diabéticos tipo 1 com menos de 5 anos de diagnóstico. Mas a prevalência aumentou progressivamente alcançando 93,3 por cento de retinopatia após 15 anos de evolução. Nos diabéticos tipo 2, 8,7 por cento já tinham retinopatia com um ano ou menos de diagnóstico e a prevalência com 15 anos ou mais foi 59,8 por cento. Nos pacientes diabéticos tipo 1 com proteinúria, 68,7 por cento apresentaram-se com retinopatia, enquanto naqueles com taxa de excreção normal a prevalência foi somente de 34,6 por cento (P<0,01). A presença de proteinúria nos diabéticos associou-se a uma prevalência de 60,9 por cento de retinopatia contra 31,3 por cento naqueles com EAS normal (P<0.01). Este estudo, em similaridade com outros estudos epidemiológicos, mostra uam maior prevalência de retinopatia diabética nos diabéticos tipo 1 em relação ao tipo 2 (P<0,01) e considera a presença de proteinúria, a deterioração da função renal e o tempo de evolução da doença, como fatores relacionados ao aumento da prevalência de retinopatia diabética.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ambulatório Hospitalar , Retinopatia Diabética/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Diabetes Mellitus/classificação , Diabetes Mellitus/complicações , Prevalência , Retinopatia Diabética/etiologia , Fatores de Risco
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