Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. reumatol ; 53(2): 184-192, mar.-abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679438

RESUMO

A síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF) é uma doença sistêmica autoimune caracterizada por trombose arterial e venosa, morbidade gestacional e presença de níveis séricos de anticorpos antifosfolipídeos elevados e persistentemente positivos. O tratamento da SAF ainda é sujeito a controvérsias, já que qualquer decisão terapêutica potencialmente irá confrontar-se com o risco de uma cobertura antitrombótica insuficiente ou com o risco excessivo associado à anticoagulação e seus principais efeitos adversos. Esta diretriz foi elaborada a partir de nove questões clínicas relevantes e relacionadas ao tratamento da SAF pela Comissão de Vasculopatias da Sociedade Brasileira de Reumatologia. O objetivo deste trabalho foi criar uma diretriz que incluísse as questões mais relevantes e controversas no tratamento da SAF, com base na melhor evidência científica disponível. As questões foram estruturadas por meio do P.I.C.O. (paciente, intervenção ou indicador, comparação e outcome/desfecho), o que possibilitou a geração de estratégias de busca da evidência nas principais bases primárias de informação científica (MEDLINE/Pubmed, Embase, Lilacs/Scielo, Cochrane Library, Premedline via OVID). Também realizou-se busca manual da evidência e de teses (BDTD e IBICT). A evidência recuperada foi selecionada a partir da avaliação crítica, utilizando instrumentos (escores) discriminatórios de acordo com a categoria da questão terapêutica (JADAD para ensaios clínicos randomizados e New Castle Ottawa Scale para estudos não randomizados). Após definir os estudos potenciais para sustento das recomendações, eles foram selecionados pela força da evidência e pelo grau de recomendação, segundo a classificação de Oxford.


The antiphospholipid syndrome (APS) is a systemic autoimmune disease characterized by arterial and venous thrombosis, gestational morbidity and presence of elevated and persistently positive serum titers of antiphospholipid antibodies. The treatment of APS is still controversial, because any therapeutic decision potentially faces the risk of an insufficient or excessive antithrombotic coverage associated with anticoagulation and its major adverse effects. This guideline was elaborated from nine relevant clinical questions related to the treatment of APS by the Committee of Vasculopathies of the Brazilian Society of Rheumatology. Thus, this study aimed at establishing a guideline that included the most relevant and controversial questions in APS treatment, based on the best scientific evidence available. The questions were structured by use of the PICO (patient, intervention or indicator, comparison and outcome) process, enabling the generation of search strategies for evidence in the major primary scientific databases (MEDLINE/PubMed, Embase, Lilacs, Scielo, Cochrane Library, Premedline via OVID). A manual search for evidence and theses was also conducted (BDTD and IBICT). The evidence retrieved was selected based on critical assessment by using discriminatory instruments (scores) according to the category of the therapeutic question (JADAD scale for randomized clinical trials and Newcastle-Ottawa scale for non-randomized studies). After defining the potential studies to support the recommendations, they were selected according to level of evidence and grade of recommendation, according to the Oxford classification.


Assuntos
Humanos , Síndrome Antifosfolipídica/tratamento farmacológico , Anticoagulantes/uso terapêutico
2.
Arq. gastroenterol ; 44(3): 266-270, jul.-set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-467967

RESUMO

BACKGROUND: Osteoporosis affects approximately 30 percent of postmenopausal women. Gastrectomy, pernicious anemia, and more recently Helicobacter pylori infection, have all been implicated in the pathogenesis of osteoporosis. A reduced parietal cell mass is a common feature in these conditions. AIM: To study a possible relationship between chronic gastritis, parietal cell density of the oxyntic mucosa and bone mineral density in postmenopausal women, as chronic gastritis, Helicobacter pylori infection and osteoporosis are frequently observed in the elderly. METHODS: Fifty postmenopausal women (61.7 ± 7 years) were submitted to gastroduodenal endoscopy and bone densitometry by dual energy X-ray absorptiometry. Glandular atrophy was evaluated objectively by the determination of parietal cell density. Helicobacter pylori infection was evaluated by histology, urease test and breath test with 13C. RESULTS: Thirty-two patients (64 percent) presented chronic multifocal gastritis, and 20 of them (40 percent) showed signs of gastric mucosa atrophy. Lumbar spine osteoporosis was found in 18 patients (36 percent). The parietal cell density in patients with and without osteoporosis was 948 ± 188 and 804 ± 203 cells/mm², respectively. Ten osteoporotic patients (55 percent) and 24 non-osteoporotic patients (75 percent) were infected by Helicobacter pylori. CONCLUSION: Postmenopausal women with osteoporosis presented a well-preserved parietal cell density in comparison with their counterparts without osteoporosis. Helicobacter pylori infection was not different between the two groups. We concluded that neither atrophic chronic gastritis nor Helicobacter pylori seem to be a reliable risk factor to osteoporosis in postmenopausal women.


RACIONAL: A osteoporose afeta aproximadamente 30 por cento das mulheres na pós-menopausa. Gastrectomia, anemia perniciosa e mais recentemente, a infecção pelo H. pylori, têm sido implicados na patogênese da osteoporose. A diminuição da massa de células parietais constitui aspecto comum a estas condições. OBJETIVOS: Estudar possível relação entre gastrite crônica, densidade de células parietais da mucosa oxíntica e a densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Cinqüenta mulheres na pós-menopausa (média de idade 61.7 ± 7 anos) foram submetidas a endoscopia digestiva alta e a densitometria óssea pela absorciometria com raio-X de dupla energia. A atrofia glandular foi avaliada, histologicamente e pela determinação da densidade das células parietais na mucosa do corpo gástrico. A infecção pelo H. pylori foi avaliada através da histologia, teste da urease e teste respiratório com C13. RESULTADOS: Trinta e dois pacientes (64 por cento) apresentaram gastrite crônica e 20 (40 por cento) deles apresentaram sinais de atrofia de mucosa gástrica através da análise histopatológica rotineira. Osteoporose da coluna lombar foi encontrada em 18 (36 por cento) pacientes. A densidade de células parietais em pacientes com e sem osteoporose foi 948 ± 188 e 804 ± 2003 células/mm², respectivamente. Dez pacientes (55 por cento) com osteoporose e 24 por cento (75 por cento) pacientes sem osteoporose estavam infectados pelo H. pylori. CONCLUSÃO:Mulheres na pós-menopausa com osteoporose apresentaram mucosa gástrica e população de células parietais mais conservadas em relação àquelas sem osteoporose. A infecção pelo H.pylori não foi estatisticamente diferente entre mulheres com e sem osteoporose, indicando que a infecção por esta bactéria, com ou sem atrofia da mucosa gástrica, não se constitui em fator de risco para osteoporose em mulheres na pós-menopausa.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gastrite Atrófica/microbiologia , Helicobacter pylori , Infecções por Helicobacter/complicações , Osteoporose Pós-Menopausa/etiologia , Absorciometria de Fóton , Densidade Óssea , Estudos Transversais , Endoscopia Gastrointestinal , Gastrite Atrófica/diagnóstico , Infecções por Helicobacter/diagnóstico , Osteoporose Pós-Menopausa/diagnóstico , Índice de Gravidade de Doença
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(4): 207-212, out.-dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562687

RESUMO

A osteoporose é um distúrbio osteometabólico sistêmico, de evolução silenciosa, cuja principal conseqüência é o aumento do risco de fraturas. Decorre do desequilíbrio entre a formação e a reabsorção ósseas, por favorecimento da última. Acomete mais freqüentemente mulheres na pós-menopausa, estimando-se que 30% daquelas com mais de 50 anos terão osteoporose. Nesse grupo de pacientes, o risco de fratura de fêmur é de 17,4% para o tempo restante da vida. Várias drogas têm se mostrado eficazes em aumentar a massa óssea e diminuir o risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. Até o desenvolvimento do paratormônio como agente terapêutico para a osteoporose, todas as drogas em uso tinham a inibição da reabsorção óssea como mecanismo de ação, fato que limitava o resultado terapêutico, sobretudo em casos mais graves ou não-responsivos. Este artigo faz uma revisão sobre o tratamento farmacológico da osteoporose, enfatizando o emprego do paratormônio.


Assuntos
Humanos , Feminino , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Hormônio Paratireóideo/uso terapêutico , Osteoporose/tratamento farmacológico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA