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Rev. bras. ter. intensiva ; 23(3): 304-311, jul.-set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602765

RESUMO

OBJETIVOS: A dissecção da aorta ascendente tem prognóstico ruim se não for corrigido cirurgicamente. Mesmo após a cirurgia, o manuseio pós-operatório é temido pelo seu curso complicado. Nosso objetivo foi descrever a incidência de complicações pós-operatórias e mortalidade em 1 e 6 meses de pacientes submetidos a cirurgia de correção de dissecção ou aneurisma da aorta ascendente; secundariamente a comparação foi realizada com pacientes pareados submetidos a revascularização miocárdica de urgência. MÉTODOS: Uma análise retrospectiva de banco de dados preenchido prospectivamente de Fevereiro de 2005 a Junho de 2008 revelou 12 pacientes com dissecção da aorta ascendente e 10 com aneurisma de aorta eletivos, analisando demografia e características per-operatórias. Pacientes com dissecção da aorta ascendente foram comparados a pacientes com revascularização miocárdica de acordo com idade (± 3 anos), gênero, procedimento urgente/eletivo e equipe cirúrgica. O principal desfecho foi morbidade (complicações pós-operatórias e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital). RESULTADOS: Vinte e dois pacientes foram operados para correção de dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos, enquanto 246 pacientes foram submetidos à revascularização miocárdica. Pacientes com dissecção da aorta ascendente e aneurisma de aorta eletivos eram semelhantes, exceto pelo maior tempo de ventilação mecânica e de internação hospitalar. Depois do pareamento entre pacientes de revascularização miocárdica e dissecção da aorta ascendente, resultados significativamente piores foram encontrados para este ultimo grupo: maior incidência de complicações pós-operatórias (91 vs 45 por cento, p=0,03) e maior tempo de permanência hospitalar (34,6 ± 35,8 vs 12,9 ± 8,5 dias, p=0,05). Não houve diferença na mortalidade em 1 mês (8,3 por cento) e 6 meses (16,6 por cento) entre os grupos. CONCLUSÃO: A correção da dissecção da aorta ascendente está associada à incidência aumentada de complicações pós-operatórias e tempo de permanência hospitalar, mas a mortalidade em 1 e 6 meses é igual a de pacientes após revascularização miocárdica pareados.


OBJECTIVES: Ascending aortic dissection has a poor prognosis if it is not promptly corrected surgically. Even with surgical correction, postoperative management is feared because of its complicated course. Our aim was to describe the incidence of postoperative complications and identify the 1 and 6-month mortality rate of our ascending aortic dissection surgical cohort. Secondarily, a comparison was made between ascending aortic dissection patients and paired-matched patients who received urgent coronary artery bypass graft surgery. METHODS: A retrospective analysis of a prospectively-collected database from February 2005 through June 2008 revealed 12 ascending aortic dissection and 10 elective ascending aortic aneurysm repair patients. These patients were analyzed for demographic and perioperative characteristics. Ascending aortic dissection patients were compared to paired-matched coronary artery bypass graft surgery patients according to age (± 3 years), gender, elective/urgent procedure and surgical team. The main outcome was in-hospital morbidity, defined by postoperative complications, intensive care unit admission and hospital length of stay. RESULTS: Twenty-two patients received operations to correct ascending aortic dissections and ascending aortic aneurysms, while 246 patients received coronary artery bypass graft surgeries. Ascending aortic dissection patients were notably similar to ascending aortic aneurysm brackets, except for longer mechanical ventilation times and lengths of stay in the hospital. After matching coronary artery bypass graft surgery patients to an ascending aortic dissection group, the following significantly worse results were found for the Aorta group: higher incidence of postoperative complications (91 percent vs. 45 percent, p=0.03), and longer hospital length of stay (19 [11-41] vs. 12.5 [8.5-13] days, p=0.05). No difference in mortality was found at the 1-month (8.3 percent) or 6-month (16.6 percent) postoperative care date. CONCLUSION: Ascending aortic dissection correction is associated with an increased incidence of postoperative complications and an increased hospital length of stay, but 1 and 6-month mortality is similar to that of paired-matched coronary artery bypass graft surgery patients.

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