RESUMO
Revisa-se o tema probióticos com o objetivo de avaliar seu potencial como agentes bioterapêuticos na prevenção e tratamento de enfermidades digestivas e de outras esferas. Os probióticos representam uma área de pesquisa em extensão. Muitas publicações enfatizam o significado dessa tradicional e ao mesmo tempo emergente área; entretanto, muito ainda necessita ser realizado no sentido de definir com precisão em quais circunstâncias clínicas são indicados.
Assuntos
Gastroenterologia , Cirurgia Geral , NF-kappa B , Probióticos/uso terapêutico , Transativadores , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Anti-Inflamatórios , Diarreia , Síndrome do Intestino Irritável , Cuidados Pós-Operatórios , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Experimentação Humana TerapêuticaRESUMO
Um estudo transversal de 120 indivíduos foi executado visando avaliar hormônios do estresse e estresse subjetivo (ansiedade) em casos ambulatoriais e hospitalizados. O objetivo era determinar o grau de estresse objetivo, bem como correlacionar este achado com queixas subjetivas, estimadas pelo Inventário de Ansiedade de Beck. MÉTODO: Três populações foram investigadas, nominalmente doentes clínicos ambulatoriais (Grupo I, n= 30), enfermos clínicos hospitalizados (Grupo II, n=30), e pacientes cirúrgicos hospitalizados (Grupo III, n= 30). Os controles (Grupo IV, n= 30) eram voluntários sadios recrutados entre profissionais da saúde e estudantes. Todos casos hospitalizados foram documentados na admissão, antes de quaisquer procedimentos terapêuticos, e somente homens foram selecionados em todos os grupos, a fim de contornar interações hormonais. A adrenalina, noradrenalina e cortisol foram mensurados pela manhã, e o Inventário de Ansiedade de Beck foi aplicado por uma psicóloga especializada. RESULTADOS: Os três grupos de doentes exibiram níveis de ansiedade superiores aos dos controles. As taxas hormonais não estavam apreciavelmente alteradas, e não se corelacionaram com os achados de estresse subjetivo (ansiedade). CONCLUSÕES: 1) Anormalidades subjetivas (Inventário de Ansiedade de Beck ) foram comuns tanto em populações internadas quanto ambulatoriais, sem diferenças entre os grupos; 2) Estresse objetivo (hormonal) foi mais difícil de confirmar e os valores raramente ultrapassaram a faixa de referência; 3) Não se conseguiu demonstrar correlação entre as duas órdens de variáveis; 4) Estudos adicionais são necessários para definir a quantificação e a interpretação de estresse em populações enfermas, especialmente para fins de diagnóstico nutricional e prescrição dietética;