RESUMO
Foram realizados testes vestibulares, através da eletronistagmografia, em 30 crianças, sem queixas vestíbulo-cocleares, com idades entre 4 e 10 anos. Após padronizarmos os diferentes testes, observamos o seguinte: a presença de nistagmo espontâneo e semi-espontâneo foi muito reduzida (2 crianças); näo ocorreu nistagmo posicional ou cervical; o nistagmo optocinético apresentou traçado simétrico, comparando-se o sentido horário e anti-horário; o rastreio ocular predominate foi o de Tipo I. Na realizaçäo da prova calórica, pelo método de Fitzgerald e Halpike, padronizamos os valores médios, máximos e mínimos das respostas obtidas analisando-se os seguintes parâmetros: velocidade angular da componente lenta, freqüência nistágmica e o tempo de duraçäo do nistagmos. Näo observamos variaçöes significativas das respostas relacionadas as diferentes idades das crianças. As dificuldades encontradas na realizaçäo dos testes eletronistagmográficos nas crianças foram poucas e, portanto, acreditamos que sua realizaçäo, após os 4 anos de idade, seja bastante relevante para o auxílio diagnóstico