Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. reumatol ; 55(4): 325-329, jul.-ago. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-757473

RESUMO

RESUMOObjetivoA artrite gostosa e a febre familiar do Mediterrâneo (FFM) compartilham algumas características clínicas e patológicas, como ser classificada como uma doença autoimune inflamatória, ter associação com o inflamassoma, manifestar artrite intermitente de curta duração e boa resposta a tratamentos com colchicina e anti-interleucina-1. Como o gene da febre familiar do Mediterrâneo (MEFV) é o fator causador da FFM, este estudo teve como objetivo investigar a prevalência de mutações do gene MEFV e seu efeito sobre as manifestações da doença em pacientes turcos com artrite gotosa.MétodosForam incluídos no estudo 97 pacientes com diagnóstico de artrite gotosa primária (93 M e 4 F; 54 [37-84] anos) e 100 controles saudáveis (94 M e 6 F; 57 [37-86] anos). Todos os indivíduos foram submetidos à análise do genótipo à procura de variações no MEFV. Também foi registrado o número de crises de gota, o uso de diuréticos e a história de nefrolitíase e presença de tofos.ResultadosA frequência de portadores de mutações no MEFV em pacientes e controles foi de 22,7% (n = 22) e 24% (n = 24), respectivamente. A comparação entre os pacientes e os controles não produziu diferença estatisticamente significativa em termos de frequência de portadores de mutações no MEFV (p = 0,87). As frequências alélicas de mutações no MEFV nos pacientes foram de 11,9% (n = 23) e 14% (n = 28) nos controles (p = 0,55). A presença de variantes do MEFV não mostrou qualquer associação com as características clínicas da artrite gotosa. A análise por subgrupos de pacientes revelou que aqueles com artrite gotosa com mutações tinham frequências semelhantes de tofo, história de nefrolitíase e podogra em comparação com os indivíduos sem mutações (p > 0,05).ConclusõesAs mutações no gene MEFV não exercem um papel relevante em pacientes turcos com artrite gotosa.


ABSTRACTObjectiveGouty arthritis and familial Mediterranean fever share some clinical and pathological features such as being classified as auto-inflammatory disease, association with inflammasome, short-lived intermittent arthritis, and good response to colchicine and anti-interleukin-1 treatments. As Mediterranean fever gene is the causative factor of familial Mediterranean fever, we aimed to investigate the prevalence of Mediterranean fever gene mutations and their effect on disease manifestations in Turkish gouty arthritis patients.MethodsNinety-seven patients diagnosed with primary gouty arthritis (93 M and 4 F, 54 [37–84] years) and 100 healthy controls (94 M and 6 F, 57 [37–86] years) were included in the study. All subjects were genotyped for the Mediterranean fever gene variations. Number of gout attacks, diuretic use, history of nephrolithiasis and presence of tophus were also recorded.ResultsThe carriage rate of Mediterranean fever mutations for patients and controls was 22.7% (n = 22) and 24% (n = 24), respectively. The comparison of the patient and control groups yielded no significant difference in terms of the Mediterranean fever mutations’ carriage rate (p = 0.87). The allelic frequencies of the Mediterranean fever mutations in patients were 11.9% (n = 23) and 14% (n = 28) in controls (p = 0.55). The presence of Mediterranean fever variants did not show any association with clinical features of gouty arthritis. The subgroup analysis of patients revealed that gouty arthritis patients with mutations had similar frequencies of tophus, history of nephrolithiasis and podagra compared to the ones without mutations (p > 0.05).ConclusionsThis study does not provide support for a major role of Mediterranean fever mutations in Turkish gouty arthritis patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Artrite Gotosa/genética , Febre Familiar do Mediterrâneo/genética , Mutação , Artrite Gotosa/diagnóstico , Estudos Transversais
2.
Rev. bras. reumatol ; 54(5): 356-359, Sep-Oct/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725692

RESUMO

Introdução: Colchicina é a viga-mestra para o tratamento de FFM, que é uma doença autoinflamatória com polisserosite recidivante como principal manifestação. Apesar de doses diárias de 2 mg ou mais/dia, aproximadamente 5%-10% dos pacientes continuam a sofrer de seus ataques. Neste estudo, objetivamos investigar os aspectos da depressão e dos ataques em pacientes com FFM apresentando resistência à colchicina (RC). Pacientes e Métodos: Em pacientes com FFM, RC foi definida como dois ou mais ataques nos últimos seis meses, quando em medicação com colchicina 2 mg/dia. Dezoito pacientes (nove mulheres e nove homens) foram recrutados no grupo RC e 41 pacientes no grupo de controle (29 mulheres/12 homens). Foram avaliados os achados demográficos, clínicos e laboratoriais, a fidelidade ao tratamento e os escores do Beck Depression Inventory (BDI). Resultados: A idade de surgimento da FFM foi significativamente menor no grupo RC (12,3 anos vs. 16,9 anos, P = 0,03). A duração da doença foi maior no grupo RC (p = 0,01). Dores abdominais e nas pernas em decorrência do exercício foram significativamente mais frequentes no grupo RC versus controles (83% vs. 51%; p = 0,02 e 88% vs. 60%; p = 0,04, respectivamente). Pacientes com escores BDI > 17 pontos foram mais frequentes no grupo RC versus controles (50% vs. 34,1%; p < 0,001). Discussão: Verificamos que: (1) a idade do surgimento da doença foi mais baixa e (2) a duração da doença foi maior no grupo RC. Ataques pleuríticos, hematúria e proteinúria foram mais frequentes em pacientes com RC. Propomos que a depressão é fator importante a ser levado em consideração na sensibilidade à RC. .


Introduction: Colchicine is the mainstay for the treatment of FMF, which is an auto-inflammatory disease mainly with relapsing polyserositis. Despite daily doses of 2 mg or more each day, approximately 5% to 10% of the patients continue to suffer from its attacks. In this study, we aimed to investigate the depression and attack features in patients with FMF who have colchicine resistance (CR). Patients e Methods: CR was defined for FMF patients with 2 or more attacks within the last 6 months period while using 2 mg/day colchicine. Eighteen patients (9 Female/9 Male) were enrolled into the CR group and 41 patients were enrolled into the control group (12 Male/29 Female). Demographic, clinical e laboratory findings, treatment adherence, and the Beck Depression Inventory (BDI) scores were evaluated. Results: The age of onset of FMF was significantly lower in the CR group (12.3 yrs vs. 16.9 yrs, P = 0.03). Disease duration was longer in the CR group (P = 0.01). Abdominal and leg pain due to exercise were significantly more frequent in the CR group versus controls (83% vs. 51%; P = 0.02 e 88% vs. 60%; P = 0.04, respectively). Patients with BDI scores over 17 points were more frequent in the CR group compared to controls (50% vs. 34.1%; P < 0.001). Discussion: We found that: (1) the age of disease onset was lower and (2) the disease duration was longer in CR group. Pleuritic attacks, hematuria e proteinuria were more frequent in CR patients. We propose that depression is an important factor to consider in the susceptibility to CR. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Febre Familiar do Mediterrâneo/tratamento farmacológico , Colchicina/uso terapêutico , Febre Familiar do Mediterrâneo/etiologia , Resistência a Medicamentos , Estudos Prospectivos , Depressão/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA