RESUMO
Abstract This study evaluated retrospectively the association among occlusal, periodontal and implant-prosthetic parameters and marginal bone loss (MBL) around implants and survival rate at 5.7 ±3.2 years of follow-up after prosthetic loading. Eighty-two patients received 164 external hexagon implants. After the standard healing period (3 to 6 months), the implants were restored with single-tooth or up to three splinted crowns. All patients were followed according to a strict maintenance program with regular recalls and clinically evaluated by a calibrated examiner. The MBL measurements taken from standardized radiographs made at permanent crown placement (baseline) and after the last evaluation were calculated considering occlusal, periodontal and implant-prosthetic parameters. Veneer fractures and abutment loosening were not considered failure. Two implants failed during the follow-up period, resulting in a survival rate of 98.8%. Cox regression analyses showed MBL associated with non-working side contacts (p=0.047), inadequate anterior guidance (p=0.001), lateral group guidance involving teeth and implants (p=0.015), periimplant plaque index (p=0.035), prosthetic design (p=0.030) and retention (p=0.006). Inadequate occlusal pattern guide, presence of visible plaque, and cemented and splinted implant-supported restoration were associated with greater MBL around the implant.
Resumo Este estudo avaliou retrospectivamente a associação entre os parâmetros oclusais, periodontais e implante-protéticos e perda óssea marginal (POM) ao redor de implantes e taxa de sobrevivência, em 5,7 ± 3,2 anos de acompanhamento após o carregamento protético. Oitenta e dois pacientes receberam um total de 164 implantes com hexágono externo. Após o período de cicatrização (3 à 6 meses), os implantes foram restaurados com coroa unitária ou até três coroas ferulizadas. Todos os pacientes seguiram um programa de manutenção rigoroso, com consultas regulares e avaliações clinicas realizadas por um examinador calibrado. As medições de POM obtidas de radiografias padronizadas realizadas na colocação da coroa permanente (baseline) e após a última avaliação foram calculadas considerando os parâmetros oclusais, periodontais e àqueles relacionados ao implante e prótese. Fratura na cerâmica de cobertura e afrouxamento do pilar não foram considerados falhas. Dois implantes falharam durante o período de acompanhamento, resultando em uma taxa de sobrevivência de 98,8%.A análise de regressão de Cox mostrou POM associado com contatos no lado de balanceio (p= 0,047), inadequada guia anterior (p=0,001), guia lateral em grupo envolvendo dentes e implantes (p=0,015), índice de placa visível em torno do implante (p=0,035), tipo de prótese (p= 0,030) e retenção (p=0,006). Guia de padrão oclusal inadequado, presença de placa visível e restaurações implanto-suportadas cimentadas e ferulizadas resultaram em maior POM ao redor do implante.